Do 'chapéu' à caxumba: Henrique Almeida repete sina no Grêmio

Henrique Almeida foi perguntado em sua apresentação no Grêmio: por que acreditava que sua carreira não tinha deslanchado depois de um começo tão promissor na seleção brasileira de base? A resposta foi direta: faltou sequência de jogos. Mas no Tricolor, ao contrário do que esperava, a rotina tem sido a mesma do que houve em São Paulo e Botafogo. Caxumba, lesões e o crescimento de um concorrente repetiram a 'sina' de reserva.

Em 3 de fevereiro deste ano, a oficialização da contratação de Henrique foi celebrada. Depois de até ver um jogo no Beira-Rio, o centroavante teve assinatura de contrato transmitida no Periscope. O acerto foi um 'balão' do Tricolor no Colorado e virou motivo de comemoração da torcida.

Ele não demorou a estrear. Ganhou algumas oportunidades, chegou a ser titular eventualmente, mas em seguida veio uma torção de tornozelo. E enquanto esteve fora, Bobô, concorrente por posição, passou a fazer gols e repetir bons jogos.

De volta, Henrique lutaria por vaga mas veio um novo problema: caxumba. O surto que atingiu o elenco gremista teve nele a segunda vítima. Foram mais 10 dias sem poder sequer frequentar o CT Luiz Carvalho.

Para o técnico Roger Machado, Henrique Almeida é valioso no elenco pois constitui uma alternativa de atacante de área diferente do tradicional. É o reserva mais perto de Miller Bolaños, titular no comando de frente tricolor. Não é jogador de atuar fixo centralizado e pode até ser utilizado como ponta.

Porém as oportunidades ficaram mais raras. Foram, até agora, 13 partidas e dois gols marcados. Para o começo do Brasileirão, o jogador deve ser alternativa no banco de reservas. O Tricolor estreia no domingo diante do Corinthians fora de casa

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