Jovens e gigantes: promovidos por Felipão elevam estatura do elenco

Atacante Ronan, de 1m96cm, e volante Walace, de 1m88cm, chamaram atenção pela estatura durante adaptação ao profissional. Diretor da base fala em feliz coincidência


Fonte: Globo Esporte

Jovens e gigantes: promovidos por Felipão elevam estatura do elenco
Walace é alto e técnico, segundo diretor da base tricolor (Foto: Diego Guichard)

Em período de adaptação nas últimas semanas com o técnico Felipão, dois jovens das categorias de base chamaram atenção não apenas por surgirem como novidade no grupo profissional, mas também pela estatura. O primeiro deles, Walace, mede 1m88cm. É volante e agradou ao comandante tricolor logo de início. Foi promovido. Depois foi a vez de Ronan, centroavante de 1m96cm, ser observado de perto.

Ronan mal chegou e já se tornou o profissional mais alto do elenco. O posto anteriormente era dividido pelo goleiro Tiago e os zagueiros Geromel e Rafael Thyere, os três com 1m90cm. Já Walace é de longe o volante com maior estatura.

Os dois têm 19 anos. Mas a principal virtude que fez com que eles “subissem” não foi a altura, e sim a técnica. Quem garante é o diretor das categorias de base do Grêmio, Júnior Chávare, que assumiu a função no começo de 2013 e afirma que o objetivo principal é a qualidade técnica dos jogadores. Se a questão física acompanhar, melhor.

- Se esses jogadores, Ronan e Walace, têm estatura boa, é uma felicidade nossa. Primamos pela qualidade técnica, se a questão física acompanhar, ótimo, isso acontece em algumas posições - destacou, ao GloboEsporte.com.



O ideal, conforme o diretor, é que goleiros, zagueiros, primeiros volantes e atacantes de área sejam altos. O que não quer dizer que seja uma regra. Como exemplo, Chávare lembra que a dupla de volantes titular da equipe sub-20, Moises e Arthur, medem algo em torno de 1m75cm e 177cm.

Em entrevistas recentes, Chávare e André Jardine, auxiliar de Felipão, falaram sobre as características de Ronan e Walace. O atacante, de acordo com o diretor da base, é tipicamente de grande área, mas conta com velocidade e boa técnica. Já o volante, de alto vigor físico, tem qualidade de passe e domínio de bola muito bons, na avaliação de Jardine. Armação e jogadas ofensivas também estão no repertório do jovem, que teve a oportunidade de mostrar trabalho no Gre-Nal 402 como titular.

Período de adaptação, não de testes



O Projeto Transição, como é chamado o plano de integração entre base e profissional do Grêmio, é um dos carros-chefe da gestão do presidente Fábio Koff. O objetivo, conforme Chávare, é aproveitar os garotos nos treinos e também em jogos, se for o caso, como ocorreu com Walace.

Felipão não é o primeiro a trabalhar dentro do projeto. Renato Gaúcho, Vanderlei Luxemburgo, Enderson Moreira também fizeram parte. Dentro dos jogadores que participaram do período de adaptação e foram promovidos, estão Ramiro, Luan, Everton, Matheus Biteco, Lucas Coelho e Breno.

- O jogador não “é” profissional, ele “está” profissional. Trabalha por um período, e vai sendo observado, é uma primeira triagem. Mas ele pode ficar com o grupo. E, mesmo assim, pode “descer” para alguma competição de base. O importante é jogar, precisa ter ritmo de jogo - esclareceu o diretor.

Felipão observou um volante, um atacante, e nesta última quinta-feira deu chance a um meia no grupo profissional. Leandro Canhoto, também de 19 anos, que não é alto como Walace e Ronan, passa pelo mesmo processo. Mas segundo Chávare, não há posições específicas em análise.

- Vai da necessidade do técnico, da carência do grupo.

Ronan é o mais alto entre os jogadores em conversa com Felipão no treino (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

As reuniões do departamento de base com o diretor executivo do Grêmio, Rui Costa, ocorrem duas vezes por semana. Conforme Chávare, todas as informações sobre os jogadores são repassadas para o profissional. Relação que também se estende ao técnico Felipão, que conversa frequentemente com a direção das categorias de base. A comissão técnica mantém contato direto.

- É uma relação harmoniosa. O objetivo da base é servir o profissional. Ganhar títulos, claro, mas estamos no clube para servir o profissional - contou Chávare, que saúda a boa resposta do projeto.

O próprio Felipão disse, logo em sua volta ao comando técnico do clube, que um de seus objetivos seria trabalhar com a base. E está cumprindo.

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