
Foto: Marco Souza / Agência RBS
Não será uma batalha como a de La Plata, contra o Estudiantes, em 1983. A tecnologia evoluiu e, hoje, cada ato de violência é flagrado pelas lentes da televisão e pode resultar em pesadas sanções aos infratores.
Ainda assim, o Grêmio precisará de uma dose extra de superação para suportar a pressão do San Lorenzo, voltar vivo de Buenos Aires e decidir em Quito, contra a LDU, seu destino na Libertadores.
- Aquilo não existe mais - garante Hugo de León, capitão do time campeão da Libertadores de 1983 e que estava em La Plata na noite gelada de 8 de julho daquele ano.
O jogo entrou para a história pela agressividade argentina dentro e fora de campo. O resultado de 3 a 3 deixou o Grêmio com classificação encaminhada para a final, contra o Peñarol.
O atual encarregado pelas contratações do Nacional-URU avalia que, forçado a sair para o jogo, o San Lorenzo oferecerá maiores facilidades para o Grêmio no Nuevo Gasómetro do que na Arena.
— O Grêmio não tem que mudar nada. Tem o estilo histórico de pegada do Rio Grande do Sul. Não é na chegada que o San Lorenzo vai conseguir tirar vantagem — aposta De León.
Ainda que à distância, ele tem acompanhado seu ex-clube na Libertadores. Reconhece as dificuldades atuais, mas confia que a estrutura de equipe, montada desde o ano passado, terminará por prevalecer. Aposta nos contra-ataques como arma e não vê motivos para temer o fator local.
— Por que o Grêmio se intimidaria? Tem que ser incisivo na marcação e manter a posse de bola. O time tem qualidade, tomara que confirme — afirma.
Se temem as advertências e os cartões, os jogadores argentinos ainda são especialistas na arte da provocação ao adversário. Usam todo o tipo de palavrão e, não raro, apelam para para ofensas de cunho racial.
O ex-lateral direito Anderson Lima conta ter vivido experiências desse tipo em julho de 2001, na histórica goleada de 4 a 2 do Grêmio de Tite sobre o River Plate de Astrada, Cambiasso e D'Alessandro, em jogo pela Copa Mercosul.
— É preciso igualar com eles na vontade e colocar em prática a qualidade brasileira, que é superior — recomenda.
Até a receita para manter os nervos sob controle mesmo com o Nuevo Gasómetro lotado Anderson diz possuir.
Lembra que, em sua época de Grêmio, os mais experientes diziam aos mais jovens que torcida ameaça mas não entra em campo. Uma atitude precisará prevalecer no jogo desta terça-feira, ensina Anderson:
- Eles não podem ver medo no seu olhar. Se isso acontecer, vão deitar e rolar.
Hoje empresário de futebol, Paulo Roberto Costa, o Coelhinho, também viveu a experiência de La Plata.
Tinha somente 21 anos e também acredita que nenhum outro clube voltará a passar por experiência semelhante. Ainda que as relações hoje sejam mais civilizadas, aposta que haverá muitas tentativas de desestabilização emocional.
— Não dá para demonstrar que tem medo. Eles vão muito no psicológico. Se o time ficar plantado já atrás, uma hora vai tomar o gol — teme.
Será preciso redobrada atenção com os lances aéreos. Passados mais de 30 anos da Batalha de La Plata, Paulo Roberro ainda vê os jogadores argentinos usando um tipo de recurso que, quase sempre, não é punido pela arbitragem.
— Um vai no corpo do zagueiro e outro na bola. Geromel precisa ficar atento — alerta.
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Não será uma batalha como a de La Plata, contra o Estudiantes, em 1983. A tecnologia evoluiu e, hoje, cada ato de violência é flagrado pelas lentes da televisão e pode resultar em pesadas sanções aos infratores.
Ainda assim, o Grêmio precisará de uma dose extra de superação para suportar a pressão do San Lorenzo, voltar vivo de Buenos Aires e decidir em Quito, contra a LDU, seu destino na Libertadores.
- Aquilo não existe mais - garante Hugo de León, capitão do time campeão da Libertadores de 1983 e que estava em La Plata na noite gelada de 8 de julho daquele ano.
O jogo entrou para a história pela agressividade argentina dentro e fora de campo. O resultado de 3 a 3 deixou o Grêmio com classificação encaminhada para a final, contra o Peñarol.
O atual encarregado pelas contratações do Nacional-URU avalia que, forçado a sair para o jogo, o San Lorenzo oferecerá maiores facilidades para o Grêmio no Nuevo Gasómetro do que na Arena.
— O Grêmio não tem que mudar nada. Tem o estilo histórico de pegada do Rio Grande do Sul. Não é na chegada que o San Lorenzo vai conseguir tirar vantagem — aposta De León.
Ainda que à distância, ele tem acompanhado seu ex-clube na Libertadores. Reconhece as dificuldades atuais, mas confia que a estrutura de equipe, montada desde o ano passado, terminará por prevalecer. Aposta nos contra-ataques como arma e não vê motivos para temer o fator local.
— Por que o Grêmio se intimidaria? Tem que ser incisivo na marcação e manter a posse de bola. O time tem qualidade, tomara que confirme — afirma.
Se temem as advertências e os cartões, os jogadores argentinos ainda são especialistas na arte da provocação ao adversário. Usam todo o tipo de palavrão e, não raro, apelam para para ofensas de cunho racial.
O ex-lateral direito Anderson Lima conta ter vivido experiências desse tipo em julho de 2001, na histórica goleada de 4 a 2 do Grêmio de Tite sobre o River Plate de Astrada, Cambiasso e D'Alessandro, em jogo pela Copa Mercosul.
— É preciso igualar com eles na vontade e colocar em prática a qualidade brasileira, que é superior — recomenda.
Até a receita para manter os nervos sob controle mesmo com o Nuevo Gasómetro lotado Anderson diz possuir.
Lembra que, em sua época de Grêmio, os mais experientes diziam aos mais jovens que torcida ameaça mas não entra em campo. Uma atitude precisará prevalecer no jogo desta terça-feira, ensina Anderson:
- Eles não podem ver medo no seu olhar. Se isso acontecer, vão deitar e rolar.
Hoje empresário de futebol, Paulo Roberto Costa, o Coelhinho, também viveu a experiência de La Plata.
Tinha somente 21 anos e também acredita que nenhum outro clube voltará a passar por experiência semelhante. Ainda que as relações hoje sejam mais civilizadas, aposta que haverá muitas tentativas de desestabilização emocional.
— Não dá para demonstrar que tem medo. Eles vão muito no psicológico. Se o time ficar plantado já atrás, uma hora vai tomar o gol — teme.
Será preciso redobrada atenção com os lances aéreos. Passados mais de 30 anos da Batalha de La Plata, Paulo Roberro ainda vê os jogadores argentinos usando um tipo de recurso que, quase sempre, não é punido pela arbitragem.
— Um vai no corpo do zagueiro e outro na bola. Geromel precisa ficar atento — alerta.
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