
Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
O clássico Gre-Nal, já na 409ª edição, continua tenso, intenso e longe de mostrar a realidade de cada time. É um jogo de superação, vontade, determinação. Nem sempre quem está melhor, em boa fase, vence. O melhor, às vezes, perde. Não obedece a lógica do futebol, que segue certas regras. O empate exibiu a realidade de Grêmio e Inter. Os dois times não animam muito as suas torcidas.
1ª) A vitória sobre A LDU, da Libertadores, deixou uma imagem equivocada. Quando enfrentou um adversário melhor organizado, com uma marcação mais forte, o Grêmio sentiu. Teve a posse de bola, mas não criou situações de gol. Faltaram as jogadas pelas laterais, as triangulações mais rápidas, uma bola aérea mais efetiva e conclusões. O time sente muita falta de Douglas. Luan não esteve nos seus melhores dias. Quando ele não cria, os colegas sofrem juntos. A saída de Miller Bolaños roubou 90% da força do ataque.
2ª) O Inter mostrou uma defesa sólida. Marcou muito forte (não falo da terrível e maldosa jogada de William em Bolaños), tirou os espaços do adversário, que jamais conseguiu ingressar na grande área. Ocupar o espaço destinado às conclusões. Precisa ajustar agora a parte ofensiva, o que só virá com contratações e treino, muito trabalho. Insistir com Anderson no meio-campo não parece o melhor caminho.
3ª) A pressão sobre a arbitragem é cruel. Desta vez, foi o Grêmio que pressionou o quanto pôde. Os jogadores quase nunca ajudam quando a bola começa a rolar. Sempre atuam contra a arbitragem. Só respeitam cartões. Mas não é um árbitro de fora do Estado que vai conseguir acalmar 22 jogadores pilhados por treinadores, reservas, dirigentes, torcedores, pelo Rio Grande do Sul inteiro. Certos dirigentes deveriam ser impedidos de usar o microfone antes e depois do jogo.
4ª) O clássico ainda atrai o fã gaúcho, lota um estádio. Quase 50 mil torcedores ocuparam a Arena. O Gre-Nal não envelhece. É ainda capaz de emocionar, mesmo numa noite em que o jogo truncado, às vezes violento, venceu. Empate serviu ao Inter, que avança na Primeira Liga. O Grêmio depende de resultados paralelos. Pelo Gauchão, o 0 a 0 serviu ao Grêmio, que continua na frente do adversário na classificação.
5ª) Gre-Nais ficam na história. Mas as lições dos clássicos dentro e fora de campo quase nunca são entendidas. O 409 teve de tudo, menos o bom futebol. Foi violento demais, maldoso demais, tenso demais. Faltou futebol qualificado, o que todos pediam A partida merece um estudo de especialistas. Os jogadores deveriam rever todas as ações na TV. Ninguém quer clássicos como o que foi disputado na Arena, no domingo.
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1ª) A vitória sobre A LDU, da Libertadores, deixou uma imagem equivocada. Quando enfrentou um adversário melhor organizado, com uma marcação mais forte, o Grêmio sentiu. Teve a posse de bola, mas não criou situações de gol. Faltaram as jogadas pelas laterais, as triangulações mais rápidas, uma bola aérea mais efetiva e conclusões. O time sente muita falta de Douglas. Luan não esteve nos seus melhores dias. Quando ele não cria, os colegas sofrem juntos. A saída de Miller Bolaños roubou 90% da força do ataque.
2ª) O Inter mostrou uma defesa sólida. Marcou muito forte (não falo da terrível e maldosa jogada de William em Bolaños), tirou os espaços do adversário, que jamais conseguiu ingressar na grande área. Ocupar o espaço destinado às conclusões. Precisa ajustar agora a parte ofensiva, o que só virá com contratações e treino, muito trabalho. Insistir com Anderson no meio-campo não parece o melhor caminho.
3ª) A pressão sobre a arbitragem é cruel. Desta vez, foi o Grêmio que pressionou o quanto pôde. Os jogadores quase nunca ajudam quando a bola começa a rolar. Sempre atuam contra a arbitragem. Só respeitam cartões. Mas não é um árbitro de fora do Estado que vai conseguir acalmar 22 jogadores pilhados por treinadores, reservas, dirigentes, torcedores, pelo Rio Grande do Sul inteiro. Certos dirigentes deveriam ser impedidos de usar o microfone antes e depois do jogo.
4ª) O clássico ainda atrai o fã gaúcho, lota um estádio. Quase 50 mil torcedores ocuparam a Arena. O Gre-Nal não envelhece. É ainda capaz de emocionar, mesmo numa noite em que o jogo truncado, às vezes violento, venceu. Empate serviu ao Inter, que avança na Primeira Liga. O Grêmio depende de resultados paralelos. Pelo Gauchão, o 0 a 0 serviu ao Grêmio, que continua na frente do adversário na classificação.
5ª) Gre-Nais ficam na história. Mas as lições dos clássicos dentro e fora de campo quase nunca são entendidas. O 409 teve de tudo, menos o bom futebol. Foi violento demais, maldoso demais, tenso demais. Faltou futebol qualificado, o que todos pediam A partida merece um estudo de especialistas. Os jogadores deveriam rever todas as ações na TV. Ninguém quer clássicos como o que foi disputado na Arena, no domingo.
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