Giuliano jogará seu primeiro Gre-Nal com a camisa do Grêmio
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Após fazer história com a camisa vermelha, neste domingo Giuliano vestirá azul pela primeira vez num Gre-Nal. E logo no debute do duelo no novo Beira-Rio. Agora, seu desafio é conduzir o Grêmio, que estreia o técnico Felipão, à uma vitória no maior clássico do Estado.
Antes de brilhar com a camisa do rival, Giuliano se destacou no Paraná. Estreou entre os profissionais em um clássico contra o Coritiba em abril de 2007. Foi lançado pelo ex-goleiro Zetti, então treinador.
Hoje comentarista da Rádio Estadão, ele lembra que aquele garoto tímido e franzino de 17 anos já se destacava entre os juniores pela técnica e pela velocidade ao driblar. Mas Giuliano só se firmou entre os titulares no ano seguinte. E virou referência: foi escolhido a revelação do Estadual e melhor jogador da Série B.
— Ele sempre teve uma ótima visão de jogo. Corria com a cabeça levantada, olhando para o adversário. E por ser magrinho, tinha facilidade de mudar de direção ao fazer a finta — relembra Zetti.
Com este cartaz, chegou ao Inter no início de 2009. No Beira-Rio, ganhou projeção continental. Teve importante participação no vice do Brasileirão, eleito revelação do campeonato.
No ano seguinte, veio a consagração. Mesmo reserva, marcou gols decisivos no título da Libertadores e foi eleito o melhor da competição. Antes, até gol em Gre-Nal marcou. E em pleno Olímpico, no jogo de volta pela final do Gauchão. Ao final do ano, despertou o interesse do Dnipro, que pagou 10 milhões de euros para contratá-lo.
Na Ucrânia, Giuliano amadureceu, evoluiu e encorpou. Foi morar na gélida Dnipropetrovsk, no sudeste ucraniano, a 407km da capital Kiev. Com a mulher, Andressa, dedicou-se a conhecer a cultura do país. E a aprender novos idiomas: russo, inglês e espanhol - este usado na comunicação com o técnico Juande Ramos, com quem trabalhou nos três anos e seis meses de Dnipro.
Além de aprimorar conhecimentos técnicos e táticos, teve cuidado especial com a parte física. Para aguentar os duelos com os zagueiros europeus, fez trabalhos específicos. Como resultado, ganhou cinco quilos de massa muscular.
Mesmo na Ucrânia, não se desligou de sua cidade natal. Em Curitiba, ajuda a manter uma creche que atende 170 crianças no bairro Pilarzinho. Bancou a reforma da sede da entidade, que também passou a disponibilizar assistência odontológica. E conserva uma tradição: a cada Natal, reúne a gurizada e distribui presentes.
Ao final do ano passado, Giuliano virou pai. Em 7 de dezembro, nasceu Gabriela. Durante seis meses, só pôde ver a filha pela internet. A vontade de voltar ao Brasil foi crescendo, até para obter uma nova chance na Seleção, que já defendeu em oito jogos desde 2010. E aí apareceu o Grêmio, o mesmo clube que já tinha tentado repatriá-lo em 2012.
O projeto apresentado pelo executivo Rui Costa o empolgou. A transferência se viabilizou com os 5 milhões de euros investidos pelo empresário Celso Rigo. E coube a Giuliano convencer a diretoria do Dnipro pela liberação.
— O timing do Grêmio ao procurá-lo foi perfeito. Depois outros clubes fizeram ofertas, mas aí ele já estava comprometido — diz Felipe Reis, advogado e representante do meia.
Comprometimento que Giuliano terá a chance de reafirmar neste domingo em seu primeiro Gre-Nal vestindo azul.
Números de Giuliano (no Brasileirão)
Passes certos: 197
Passe errados: 24
Gols: 1
Desarmes: 8
Faltas cometidas: 6
4 jogos
1 vitória
1 empate
2 derrotas
Aproveitamento de 33,3%
"Sei que vou ser xingado, mas isso não condiciona o meu trabalho. Eu respeito muito o outro lado, pela história que tive lá. Quando a gente faz um gol, sente uma emoção diferente. Seria uma falta de respeito com o meu clube e companheiros se não comemorasse"
Giuliano, meia do Grêmio
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Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Após fazer história com a camisa vermelha, neste domingo Giuliano vestirá azul pela primeira vez num Gre-Nal. E logo no debute do duelo no novo Beira-Rio. Agora, seu desafio é conduzir o Grêmio, que estreia o técnico Felipão, à uma vitória no maior clássico do Estado.
Antes de brilhar com a camisa do rival, Giuliano se destacou no Paraná. Estreou entre os profissionais em um clássico contra o Coritiba em abril de 2007. Foi lançado pelo ex-goleiro Zetti, então treinador.
Hoje comentarista da Rádio Estadão, ele lembra que aquele garoto tímido e franzino de 17 anos já se destacava entre os juniores pela técnica e pela velocidade ao driblar. Mas Giuliano só se firmou entre os titulares no ano seguinte. E virou referência: foi escolhido a revelação do Estadual e melhor jogador da Série B.
— Ele sempre teve uma ótima visão de jogo. Corria com a cabeça levantada, olhando para o adversário. E por ser magrinho, tinha facilidade de mudar de direção ao fazer a finta — relembra Zetti.
Com este cartaz, chegou ao Inter no início de 2009. No Beira-Rio, ganhou projeção continental. Teve importante participação no vice do Brasileirão, eleito revelação do campeonato.
No ano seguinte, veio a consagração. Mesmo reserva, marcou gols decisivos no título da Libertadores e foi eleito o melhor da competição. Antes, até gol em Gre-Nal marcou. E em pleno Olímpico, no jogo de volta pela final do Gauchão. Ao final do ano, despertou o interesse do Dnipro, que pagou 10 milhões de euros para contratá-lo.
Na Ucrânia, Giuliano amadureceu, evoluiu e encorpou. Foi morar na gélida Dnipropetrovsk, no sudeste ucraniano, a 407km da capital Kiev. Com a mulher, Andressa, dedicou-se a conhecer a cultura do país. E a aprender novos idiomas: russo, inglês e espanhol - este usado na comunicação com o técnico Juande Ramos, com quem trabalhou nos três anos e seis meses de Dnipro.
Além de aprimorar conhecimentos técnicos e táticos, teve cuidado especial com a parte física. Para aguentar os duelos com os zagueiros europeus, fez trabalhos específicos. Como resultado, ganhou cinco quilos de massa muscular.
Mesmo na Ucrânia, não se desligou de sua cidade natal. Em Curitiba, ajuda a manter uma creche que atende 170 crianças no bairro Pilarzinho. Bancou a reforma da sede da entidade, que também passou a disponibilizar assistência odontológica. E conserva uma tradição: a cada Natal, reúne a gurizada e distribui presentes.
Ao final do ano passado, Giuliano virou pai. Em 7 de dezembro, nasceu Gabriela. Durante seis meses, só pôde ver a filha pela internet. A vontade de voltar ao Brasil foi crescendo, até para obter uma nova chance na Seleção, que já defendeu em oito jogos desde 2010. E aí apareceu o Grêmio, o mesmo clube que já tinha tentado repatriá-lo em 2012.
O projeto apresentado pelo executivo Rui Costa o empolgou. A transferência se viabilizou com os 5 milhões de euros investidos pelo empresário Celso Rigo. E coube a Giuliano convencer a diretoria do Dnipro pela liberação.
— O timing do Grêmio ao procurá-lo foi perfeito. Depois outros clubes fizeram ofertas, mas aí ele já estava comprometido — diz Felipe Reis, advogado e representante do meia.
Comprometimento que Giuliano terá a chance de reafirmar neste domingo em seu primeiro Gre-Nal vestindo azul.
Números de Giuliano (no Brasileirão)
Passes certos: 197
Passe errados: 24
Gols: 1
Desarmes: 8
Faltas cometidas: 6
4 jogos
1 vitória
1 empate
2 derrotas
Aproveitamento de 33,3%
"Sei que vou ser xingado, mas isso não condiciona o meu trabalho. Eu respeito muito o outro lado, pela história que tive lá. Quando a gente faz um gol, sente uma emoção diferente. Seria uma falta de respeito com o meu clube e companheiros se não comemorasse"
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