
Nas cadeiras da Arena, ontem, tinha uma mensagem dos jogadores pedindo que a torcida acreditasse no time, que se unisse a ele e que apoiasse. De fato, a torcida apoiou, a pressão foi enorme e os cantos gritados pelos torcedores ecoavam pelo estádio. Eu estava lá, eu vi o semblante dos jogadores adversários quando a torcida se empolgava. Eu também vi, nos nossos jogadores, o semblante da luta, da força, da persistência. Vi o semblante de um time que, agora, parece muito com um grupo de jogadores quer ser campeão.
A tal mensagem foi importante sim, mas eu não acredito que foi só ela que mudou o time da água para o vinho. Não é possível que um grupo com muitas dificuldades e deficiências em campo, tenha mudado para um time entrosado, dedicado e organizado em apenas alguns dias. Foi mais do que o grito da torcida, foi mais do que o fator da arquibancada. Afinal, acreditar, nós, torcedores, sempre acreditamos. Aliás, a principal causa da nossa angústia é que não somos capazes de deixar de acreditar, nem quando o time está muito mal, nem quando nós queremos... nós simplesmente não conseguimos abandoar. Ah, se conseguíssemos, seria mais fácil encarar os momentos difíceis.
O que quero dizer é que o placar espetacular de ontem não foi só obra da torcida, não. Foram vocês. Sim, vocês, os jogadores. Nós não fomos o 12º jogador: ontem nós fomos o 23º. Porque, em campo, vocês pareciam 22 jogadores. Vocês jogaram por dois. Todos os rebotes eram nossos, todas as divididas eram ganhadas por nós e, muitas vezes, por ocuparmos espaços demasiadamente em campo, os jogadores se batiam, se tropeçavam.
Vocês jogaram com a maior vontade que eu já vi este grupo da era Roger jogar, vocês se desdobraram. É claro que eu também vi que o time estava bastante nervoso, também vi que ainda existiram momentos de desorganização na sobra e permitimos algumas chegadas do adversário. Obviamente, não foi perfeito. Mas eu vi um time que está disposto a ser campeão.
Vocês jogaram demais. Geromel é, fácil, mas bem fácil mesmo, o melhor zagueiro do país – ele não perdeu uma só jogada. Fred também foi bem. Giuliano e Maicon são o termômetro: quando eles jogam demais, o time vence. É obrigatório. Douglas, que vinha sendo contestado, administrou o meio e Edinho, bastante criticado até por mim, lenhou na meia cancha o suficiente para que o adversário temesse avançar. Eu ainda prefiro um volante que tenha uma melhor saída de bola, mas não posso ignorar a boa partida que Edinho fez. Os laterais foram raçudos demais: Wallace e Marcelo Oliveiras foram dedicados o tempo todo. E Miller Bolaños? Certa vez, escrevi que ele nos permitia sonhar. Pois, ontem, ele apenas alimentou ainda mais esse sonho: sua técnica é incrível.
E quando o time, inevitavelmente, cansou - algo natural quando se joga por dois – ele deixou de atacar. Mas aí já estava 2x0 para nós, então era só administrar. Roger soube analisar que perdíamos em amplitude e renovou o ataque com Éverton e Henrique. Eles também estavam com o espírito lutador.
O resultado não poderia ter sido outro, não tinha como não ser esses 4x0. Nós jogamos demais. Sim, nós: a torcida e os outros 22 jogadores do Grêmio em campo. Será que tem algum time capaz de vencer um time que entra em campo com 23 jogadores? É impossível. Ontem, nós descobrimos a fórmula da vitória: trapacear no número de jogadores. Ninguém pode nos vencer quando jogamos assim, ninguém. Mas isso tudo não aconteceu porque nós acreditamos, e sim porque vocês, enfim, acreditaram. Nós vamos estar lá, como sempre. Se vocês acreditarem, como acreditaram ontem, ninguém é capaz de nos vencer. É só vocês acreditarem.
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A tal mensagem foi importante sim, mas eu não acredito que foi só ela que mudou o time da água para o vinho. Não é possível que um grupo com muitas dificuldades e deficiências em campo, tenha mudado para um time entrosado, dedicado e organizado em apenas alguns dias. Foi mais do que o grito da torcida, foi mais do que o fator da arquibancada. Afinal, acreditar, nós, torcedores, sempre acreditamos. Aliás, a principal causa da nossa angústia é que não somos capazes de deixar de acreditar, nem quando o time está muito mal, nem quando nós queremos... nós simplesmente não conseguimos abandoar. Ah, se conseguíssemos, seria mais fácil encarar os momentos difíceis.
O que quero dizer é que o placar espetacular de ontem não foi só obra da torcida, não. Foram vocês. Sim, vocês, os jogadores. Nós não fomos o 12º jogador: ontem nós fomos o 23º. Porque, em campo, vocês pareciam 22 jogadores. Vocês jogaram por dois. Todos os rebotes eram nossos, todas as divididas eram ganhadas por nós e, muitas vezes, por ocuparmos espaços demasiadamente em campo, os jogadores se batiam, se tropeçavam.
Vocês jogaram com a maior vontade que eu já vi este grupo da era Roger jogar, vocês se desdobraram. É claro que eu também vi que o time estava bastante nervoso, também vi que ainda existiram momentos de desorganização na sobra e permitimos algumas chegadas do adversário. Obviamente, não foi perfeito. Mas eu vi um time que está disposto a ser campeão.
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E quando o time, inevitavelmente, cansou - algo natural quando se joga por dois – ele deixou de atacar. Mas aí já estava 2x0 para nós, então era só administrar. Roger soube analisar que perdíamos em amplitude e renovou o ataque com Éverton e Henrique. Eles também estavam com o espírito lutador.
O resultado não poderia ter sido outro, não tinha como não ser esses 4x0. Nós jogamos demais. Sim, nós: a torcida e os outros 22 jogadores do Grêmio em campo. Será que tem algum time capaz de vencer um time que entra em campo com 23 jogadores? É impossível. Ontem, nós descobrimos a fórmula da vitória: trapacear no número de jogadores. Ninguém pode nos vencer quando jogamos assim, ninguém. Mas isso tudo não aconteceu porque nós acreditamos, e sim porque vocês, enfim, acreditaram. Nós vamos estar lá, como sempre. Se vocês acreditarem, como acreditaram ontem, ninguém é capaz de nos vencer. É só vocês acreditarem.
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