Sorridente, o governador exibiu em fotos a camisa da seleção e o troféu recebidos pelo presidente em exercício da CBF
Foto: Divulgação/CBF
Consta do Código de Ética da CBF, em fase final de elaboração, que nenhum dirigente da entidade pode oferecer brindes a políticos ou autoridades. Mas, em 20 de janeiro, o presidente em exercício da confederação, coronel Antônio Nunes, o secretário geral, Walter Feldman, e o diretor de Assuntos Internacionais, Vicente Cândido, entregaram uma camisa da Seleção Brasileira e uma réplica de um troféu de campeão mundial ao governador do Pará, Simão Jatene (PSDB).
O próprio site da CBF registra o encontro, às 15h49 daquele dia, na sede do governo paraense, e o momento em que Jatene recebe os brindes dos dirigentes.
Não se pode dizer que o trio liderado pelo coronel infringiu o código, uma vez que o documento ainda não está em vigor. Mas fica clara a falta de sintonia da direção da CBF com a conduta apregoada por eles próprios.
A reunião com Jatene tratou, entre outros temas, de detalhes para que o Estado receba jogos da Copa Verde. Sorridente, o governador exibiu em fotos a camisa da seleção e o troféu. O coronel Nunes é também presidente da federação paraense de futebol e recentemente foi alçado a uma das vice-presidências da CBF numa manobra comandada pelo presidente licenciado, Marco Polo Del Nero.
Eles queriam com isso afastar a possibilidade de o então vice mais idoso da CBF, Delfim Peixoto, assumir a presidência no caso de afastamento definitivo de Del Nero – investigado pela Fifa e indiciado por crimes de corrupção pela Justiça dos EUA.
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Foto: Divulgação/CBF
Consta do Código de Ética da CBF, em fase final de elaboração, que nenhum dirigente da entidade pode oferecer brindes a políticos ou autoridades. Mas, em 20 de janeiro, o presidente em exercício da confederação, coronel Antônio Nunes, o secretário geral, Walter Feldman, e o diretor de Assuntos Internacionais, Vicente Cândido, entregaram uma camisa da Seleção Brasileira e uma réplica de um troféu de campeão mundial ao governador do Pará, Simão Jatene (PSDB).
O próprio site da CBF registra o encontro, às 15h49 daquele dia, na sede do governo paraense, e o momento em que Jatene recebe os brindes dos dirigentes.
Não se pode dizer que o trio liderado pelo coronel infringiu o código, uma vez que o documento ainda não está em vigor. Mas fica clara a falta de sintonia da direção da CBF com a conduta apregoada por eles próprios.
A reunião com Jatene tratou, entre outros temas, de detalhes para que o Estado receba jogos da Copa Verde. Sorridente, o governador exibiu em fotos a camisa da seleção e o troféu. O coronel Nunes é também presidente da federação paraense de futebol e recentemente foi alçado a uma das vice-presidências da CBF numa manobra comandada pelo presidente licenciado, Marco Polo Del Nero.
Eles queriam com isso afastar a possibilidade de o então vice mais idoso da CBF, Delfim Peixoto, assumir a presidência no caso de afastamento definitivo de Del Nero – investigado pela Fifa e indiciado por crimes de corrupção pela Justiça dos EUA.
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