MAILSON SANTANA / FLUMINENSE
Se depender das federações estaduais, a realização da Primeira Liga, que começou na quarta-feira, não terá vida fácil, sobretudo, após a proibição da CBF por meio de um ofício encaminhado na última segunda-feira. Além de vetar a disputa do campeonato, a entidade ressaltou ainda que admite a realização de jogos amistosos somente até o dia 30 de janeiro, dentro do período de pré-temporada.
Enquanto a Ferj se mostrou totalmente contrária à realização da nova competição, a ponto de mandar um documento para que não deixassem Flamengo e Fluminense atuarem em outros estados, outras federações tomaram posições diferentes.
Oposição à CBF, a Federação Catarinense promete bancar a nova competição até o final. A Gaúcha prefere uma posição mais neutra, optando pela 'legalidade', e irá respeitar as normas da confederação, mesmo que para isso, contrarie os interesses de seus dois principais clubes: Internacional e Grêmio.
Já a Paranaense segue a mesma linha da carioca, não dando qualquer suporte ao evento. A Federação Mineira não atendeu às ligações da reportagem - o presidente Castellar Neto e o secretário Paulo Bracks foram tentados.
Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinese
"Vai ter jogo normalmente e eu não vou proibir e até agora não recebi esse ofício, mas eles sabem da minha posição da sobre isso. Qualquer jogo eu disse a eles. E a CBF sabe disso. A primeira liga será realizada normalmente até o final".
"Eu acho isso uma teimosia, porque é uma briga particular do Rubinho [presidente da federação do Rio] com os dois clubes. Sou amigo dele, gosto muito dele, mas não misturo as coisas. Sou fundador da Copa Sul-Minas e Primeira Liga. Fluminense e o Flamengo pediram para serem aceitos e colocamos".
Hélio Cury, presidente da Federação Paranaense
"A princípio, os cariocas não jogariam aqui. Normalmente apoio a CBF. Não por ser da CBF, mas pela legalidade. No mundo inteiro, ninguém impede criar liga, Lei Pelé e legislação respaldam no Brasil. Mas tem que obedecer todo o procedimento para isso. Esse é o grande problema. O resto não vejo grande problema. Tem que ter tudo na legalidade. Se estiverem errado, vão ter que cumprir. Nenhum árbitro daqui apita esse campeonato, já tinha vetado antes. Eles (Primeira Liga) fizeram tudo a toque de caixa, prepotência, não chamaram ninguém para reunião. Se acham donos do mundo e não pode ser assim".
Francisco Novelletto, presidente da Federação Gaúcha
"Eu recebi o ofício da CBF faz uma semana, a posição é que tenho que acatar o que for feito pela Justiça. Por isso fiz uma intermediária para chegar a um meio termo. Me perguntaram se ia apoiar os jogos e disse que não. Por conta do comunicado da CBF que não podia apoiar o campeonato".
"Não iremos receber jogos nem apoiar porque não podemos, isso gerou mal estar com meus dois clubes. Podem desfiliar ou rebaixar e dar uma multa pesada para gente. Eles podem oferecer denúncia ao STJD e colocar punição em mim e para os clubes também. Não tenho como cometer uma insubordinação".
"O jogo deste meio de semana pode realizar, o que não pode é a partir dia 30 de janeiro. Depois disso, os clubes poderão fazer os jogos, mas sem suporte da federação gaúcha. Não posso ceder estrutura, súmula ou fiscalização, até mesmo a bola vão ter que comprar. Eu não vou dar a bola para eles. Não posso deixar o meu na reta, isso gerou um mal estar com meus clubes".
"Eu sou oposição a CBF e estaria mais vulnerável a mais de um tipo de punição, tenho que acatar mesmo não querendo. No final eles (Grêmio e Inter) entenderam".
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Enquanto a Ferj se mostrou totalmente contrária à realização da nova competição, a ponto de mandar um documento para que não deixassem Flamengo e Fluminense atuarem em outros estados, outras federações tomaram posições diferentes.
Oposição à CBF, a Federação Catarinense promete bancar a nova competição até o final. A Gaúcha prefere uma posição mais neutra, optando pela 'legalidade', e irá respeitar as normas da confederação, mesmo que para isso, contrarie os interesses de seus dois principais clubes: Internacional e Grêmio.
Já a Paranaense segue a mesma linha da carioca, não dando qualquer suporte ao evento. A Federação Mineira não atendeu às ligações da reportagem - o presidente Castellar Neto e o secretário Paulo Bracks foram tentados.
Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinese
"Vai ter jogo normalmente e eu não vou proibir e até agora não recebi esse ofício, mas eles sabem da minha posição da sobre isso. Qualquer jogo eu disse a eles. E a CBF sabe disso. A primeira liga será realizada normalmente até o final".
"Eu acho isso uma teimosia, porque é uma briga particular do Rubinho [presidente da federação do Rio] com os dois clubes. Sou amigo dele, gosto muito dele, mas não misturo as coisas. Sou fundador da Copa Sul-Minas e Primeira Liga. Fluminense e o Flamengo pediram para serem aceitos e colocamos".
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Francisco Novelletto, presidente da Federação Gaúcha
"Eu recebi o ofício da CBF faz uma semana, a posição é que tenho que acatar o que for feito pela Justiça. Por isso fiz uma intermediária para chegar a um meio termo. Me perguntaram se ia apoiar os jogos e disse que não. Por conta do comunicado da CBF que não podia apoiar o campeonato".
"Não iremos receber jogos nem apoiar porque não podemos, isso gerou mal estar com meus dois clubes. Podem desfiliar ou rebaixar e dar uma multa pesada para gente. Eles podem oferecer denúncia ao STJD e colocar punição em mim e para os clubes também. Não tenho como cometer uma insubordinação".
"O jogo deste meio de semana pode realizar, o que não pode é a partir dia 30 de janeiro. Depois disso, os clubes poderão fazer os jogos, mas sem suporte da federação gaúcha. Não posso ceder estrutura, súmula ou fiscalização, até mesmo a bola vão ter que comprar. Eu não vou dar a bola para eles. Não posso deixar o meu na reta, isso gerou um mal estar com meus clubes".
"Eu sou oposição a CBF e estaria mais vulnerável a mais de um tipo de punição, tenho que acatar mesmo não querendo. No final eles (Grêmio e Inter) entenderam".
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