Coxa e Timão usaram uniformes parecidos, mas nenhum dos times trocou (Foto: © Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)
A questão envolvendo a escolha dos uniformes foi novamente motivo de divergência no Campeonato Brasileiro, desta vez no empate em 0 a 0 entre Coritiba e Corinthians, no estádio Couto Pereira), pela 13ª rodada. O Coxa entrou em campo com uma camisa de listras verticais nas cores verde e branca, e o Timão estreou o seu novo segundo uniforme, também listrado, só que nas cores preta e branca. Responsável por comandar a partida, Leandro Vuaden alertou que isso poderia provocar uma confusão visual para a arbitragem e para os próprios jogadores.
No entanto, apesar do pedido do árbitro, nenhuma das equipes trocou o seu uniforme, nem mesmo para a disputa da etapa final. Durante a transmissão, o comentarista da TV Globo, Paulo Cesar Oliveira, destacou que o quinteto de arbitragem deveria ter observado a semelhança dos uniformes quando os times ainda estavam nos vestiários. Na súmula, Vuaden explicou que o diretor de futebol do Coritiba, Anderson Barros, alegou que o clube não usou as outras opções de uniforme – camisa branca ou camisa verde – porque elas não continham a logo do patrocinador master.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, ressaltou mais uma vez que continua esperando a conclusão da atualização do cadastro nacional de uniformes, feito pela Diretoria de Competições da entidade, para passar a divulgar com antecedência com que camisa, calção e meia cada time jogará, assim como foi feito pela Fifa durante a última Copa do Mundo. Neste caso, quando sair a escala de arbitragem, todo mundo já vai saber também quais serão os uniformes usados pelos times nas Séries A, B, C e D. Enquanto isso não ocorrer, situações como esta poderão se repetir. Como os clubes mudam muito rápido os seus uniformes por conta das ações de marketing e dos patrocínios, este cadastro tende a ficar rapidamente desatualizado.

A CBF confirmou que o cadastro está sendo atualizado, mas ainda não há um prazo para a sua divulgação. Sérgio Corrêa lembra que, de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF, o time mandante joga com o seu uniforme número um, e a equipe visitante deve atuar com o uniforme reserva. No entanto, isso não impede que, dependendo do caso, os próprios clubes façam um acordo e entrem num consenso.
O documento também determina que "os clubes indiquem o primeiro e o segundo uniformes de suas equipes até 30 dias antes da sua primeira partida na competição, enviando desenhos dos uniformes à Diretoria de Competições. Caso ocorra alguma alteração, ao longo da competição, o clube deverá comunicar o fato à DCO com uma antecedência de 15 dias, em relação à data em que pretenda utilizar o novo uniforme. Um clube poderá indicar um terceiro uniforme para uso em partidas especiais, submetendo-o à aprovação da DCO em um prazo de 15 dias antes da sua utilização".
Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem, na Copa é mais fácil definir a questão dos uniformes, pois é uma competição mais curta e sem tantas modificações, ao contrário do Brasileirão. Mesmo assim, o quarto árbitro e o delegado do jogo são orientados a ir, com certa antecedência antes do início das partidas, aos vestiários dos clubes para verificar os uniformes que serão utilizados. Se acharem que pode haver confusão, um dos times fará a troca. Sérgio Corrêa afirma que este é um procedimento básico, do qual todo árbitro tem conhecimento, pois está no Livro de Regras.
Caso parecido
Por coincidência, há duas semanas, o próprio Leandro Vuaden já havia apitado outro confronto neste Brasileiro em que o mesmo problema ocorreu. Na vitória do Fluminense sobre o Santos por 1 a 0, em Volta Redonda, pela 11ª rodada, os dois times entraram em campo com uniformes listrados – o primeiro, com seu tradicional tricolor, e o segundo, de alvinegro.
Na ocasião, ele também solicitou que um dos times trocasse a camisa. No entanto, o gerente de futebol do Santos (o visitante), Zinho, alegou que o Peixe não tinha levado o seu terceiro uniforme e que não aceitava atuar com camisa branca e short preto por parecer com o arquirrival Corinthians. Para não atrasar o início do jogo, Vuaden permitiu que as equipes mantivessem seus uniformes no primeiro tempo. Após o intervalo, o Flu passou a jogar com uma camisa predominantemente branca.

Flu e Santos também atuaram com uniformes parecidos no primeiro tempo; após o intervalo, os cariocas mudaram
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No entanto, apesar do pedido do árbitro, nenhuma das equipes trocou o seu uniforme, nem mesmo para a disputa da etapa final. Durante a transmissão, o comentarista da TV Globo, Paulo Cesar Oliveira, destacou que o quinteto de arbitragem deveria ter observado a semelhança dos uniformes quando os times ainda estavam nos vestiários. Na súmula, Vuaden explicou que o diretor de futebol do Coritiba, Anderson Barros, alegou que o clube não usou as outras opções de uniforme – camisa branca ou camisa verde – porque elas não continham a logo do patrocinador master.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, ressaltou mais uma vez que continua esperando a conclusão da atualização do cadastro nacional de uniformes, feito pela Diretoria de Competições da entidade, para passar a divulgar com antecedência com que camisa, calção e meia cada time jogará, assim como foi feito pela Fifa durante a última Copa do Mundo. Neste caso, quando sair a escala de arbitragem, todo mundo já vai saber também quais serão os uniformes usados pelos times nas Séries A, B, C e D. Enquanto isso não ocorrer, situações como esta poderão se repetir. Como os clubes mudam muito rápido os seus uniformes por conta das ações de marketing e dos patrocínios, este cadastro tende a ficar rapidamente desatualizado.

A CBF confirmou que o cadastro está sendo atualizado, mas ainda não há um prazo para a sua divulgação. Sérgio Corrêa lembra que, de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF, o time mandante joga com o seu uniforme número um, e a equipe visitante deve atuar com o uniforme reserva. No entanto, isso não impede que, dependendo do caso, os próprios clubes façam um acordo e entrem num consenso.
O documento também determina que "os clubes indiquem o primeiro e o segundo uniformes de suas equipes até 30 dias antes da sua primeira partida na competição, enviando desenhos dos uniformes à Diretoria de Competições. Caso ocorra alguma alteração, ao longo da competição, o clube deverá comunicar o fato à DCO com uma antecedência de 15 dias, em relação à data em que pretenda utilizar o novo uniforme. Um clube poderá indicar um terceiro uniforme para uso em partidas especiais, submetendo-o à aprovação da DCO em um prazo de 15 dias antes da sua utilização".
Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem, na Copa é mais fácil definir a questão dos uniformes, pois é uma competição mais curta e sem tantas modificações, ao contrário do Brasileirão. Mesmo assim, o quarto árbitro e o delegado do jogo são orientados a ir, com certa antecedência antes do início das partidas, aos vestiários dos clubes para verificar os uniformes que serão utilizados. Se acharem que pode haver confusão, um dos times fará a troca. Sérgio Corrêa afirma que este é um procedimento básico, do qual todo árbitro tem conhecimento, pois está no Livro de Regras.
Caso parecido
Por coincidência, há duas semanas, o próprio Leandro Vuaden já havia apitado outro confronto neste Brasileiro em que o mesmo problema ocorreu. Na vitória do Fluminense sobre o Santos por 1 a 0, em Volta Redonda, pela 11ª rodada, os dois times entraram em campo com uniformes listrados – o primeiro, com seu tradicional tricolor, e o segundo, de alvinegro.
Na ocasião, ele também solicitou que um dos times trocasse a camisa. No entanto, o gerente de futebol do Santos (o visitante), Zinho, alegou que o Peixe não tinha levado o seu terceiro uniforme e que não aceitava atuar com camisa branca e short preto por parecer com o arquirrival Corinthians. Para não atrasar o início do jogo, Vuaden permitiu que as equipes mantivessem seus uniformes no primeiro tempo. Após o intervalo, o Flu passou a jogar com uma camisa predominantemente branca.

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