
Porto fez grande evento para apresentar o elenco ( Foto: Thiago Correia)
Conceitos corretos
Quando se discute o calendário do futebol brasileiro, fala-se muita bobagem. E esquece-se de observar um aspecto que é muito importante em todas a Ligas bem sucedidas, de futebol e de outros esportes: o conceito de temporada. Que começa na pré-temporada, é claro. Quando as equipes são apresentadas às torcidas, viajam para se apresentar em outros mercados, faturam muito dinheiro e engrandecem suas marcas. Quando se visita um grande clube europeu, tem sempre fotos gigantes de seus protagonistas, que serão os mesmos até o fim das competições, dez meses depois, salvo grave acidente de percurso. Nesta semana, o LANCE! reportou a festa que acontece a cada ano, no estádio do Dragão, do FC Porto, na apresentação da “equipa” à sua torcida, que tinha mais de 12 mil presentes à festa. O treinador introduz os jogadores e cumpre ritual de acordar o Dragão, símbolo do clube, e eletriza os presentes no estádio. A festa reforça laços da torcida com o time e ainda gera faturamento extra para os cofres da entidade. Tanto este lindo evento quanto a extraordinária venda de mais de 350 mil camisas do Real Madrid com o nome de James Rodríguez às costas, o que já gerou mais de 40% do valor da transação, mais de R$ 100 milhões, segundo a agência de marketing esportivo “Euroméricas”, fazem parte do mesmo conceito, que é o de se preparar e promover muito a temporada que se inicia. Me recordo de ter ido ao jogo inaugural da temporada do New York Knicks, há alguns anos, no mítico Madison Square Garden. Foi também uma linda festa e todos os quase 20 mil presentes ganharam um boné do time, de muito boa qualidade. Num dado momento toda a arena vestia o mesmo “cap” laranja do time, gerando imagem e energia únicas. Podemos usar os mesmos conceitos por aqui. Basta competência!
Português ou castellano?
A busca por jogadores latinos (tardia, dado nosso poderio econômico) pelos clubes brasileiros e a nova regra de poderem entrar em campo até cinco gringos começa a provocar reações. É certo que a presença de mais gringos nos vestiários tira a chance de jovens da base subirem mais cedo para o profissional. E os opositores da invasão castellana ainda alegam que estamos contratando boleiros medíocres. É inegável que os melhores atletas dos países da América do Sul vão para os times mais ricos da Europa (assim como vão os brazucas), não dando chance de importarmos um Suárez, um James Rodríguez ou um Messi. Penso que a crítica embute nossa arrogância, mais uma vez, pois a maioria dos que jogam por aqui jogaram na Liberta contra nossos times, muitas vezes derrotando-os. Se o uso dos estrangeiros servir para dar mais competitividade aos nossos times, e até proporcionar um tempo, para reestruturação de nosso trabalho na base, penso que vale. A importação em excesso, e por muito tempo, não é desejável. Mas a invasão gringa só existe nesta medida por não investirmos mais na base para formar, reter e aproveitar os meninos que falam português de berço!
Ainda, a lei de responsabilidade do futebol
Assunto importante e antigo por aqui, a lei não pode ser aprovada se a fiscalização dos clubes , de suas contas, de suas responsabilidades, for feita por órgão sob influência de CBF ou qualquer outro que não seja indiscutivelmente isento. A já aqui proposta Agência do Futebol seria o melhor caminho. Ela ainda trataria de outros temas críticos, como a segurança nos estádios e o estrito cumprimento do Estatuto do Torcedor. Vamos ficar de olho!
Lá vem os EUA, subindo a ladeira...
Partida contou com recorde de público (Foto: Leon Halip/Getty Images/AFP)
Durante a Copa, já havíamos exclamado sobre o crescimento do futebol nos EUA e sobre a esperança que ter o poderoso país como um dos fortes do fut poderia trazer efeitos positivos na ética e na organização do maior esporte do mundo. Ontem, na vitória por 3 a 1 do ManU sobre o Real Madrid, foi batido mais um recorde , com 109.901 expectadores no Michigan Stadium, em mais uma prova do crescente interesse do país do beisebol pelo esporte “bretão”. Na temporada que se inicia e, marco próximo, Kaká e provavelmente Robinho se juntarão ao Lampard, e outros grandes nomes do mundo do fut para somar ao esforço que tem sido feito para tornar a modalidade uma das grandes por lá. Os direitos de TV recém-negociados para oito anos, são divididos entre emissoras que transmitem jogos de sexta a domingo, e custaram oito vezes mais por ano em relação ao contrato anterior. Além da Alemanha, que fez sua revolução e de quem temos muito a aprender, olho vivo nos EUA!
A despedida de um gigante
Giba se aposentou do vôlei na sexta-feira (Foto: Arquivo LANCE!)
Na carta de despedida, ele diz que espera ter sido inspiração para muitos. Giba foi, numa galeria de grandes ícones de nossa vitoriosa escola do vôlei, o maior dos ídolos e certamente inspirador de muitos moleques que hoje “botam pra baixo”, como ele sempre fez. Ganhou como ninguém, sendo um leão em campo. Tomara que não fique só comentarista e que um dia vá ajudar a formar novos craques!
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Conceitos corretos
Quando se discute o calendário do futebol brasileiro, fala-se muita bobagem. E esquece-se de observar um aspecto que é muito importante em todas a Ligas bem sucedidas, de futebol e de outros esportes: o conceito de temporada. Que começa na pré-temporada, é claro. Quando as equipes são apresentadas às torcidas, viajam para se apresentar em outros mercados, faturam muito dinheiro e engrandecem suas marcas. Quando se visita um grande clube europeu, tem sempre fotos gigantes de seus protagonistas, que serão os mesmos até o fim das competições, dez meses depois, salvo grave acidente de percurso. Nesta semana, o LANCE! reportou a festa que acontece a cada ano, no estádio do Dragão, do FC Porto, na apresentação da “equipa” à sua torcida, que tinha mais de 12 mil presentes à festa. O treinador introduz os jogadores e cumpre ritual de acordar o Dragão, símbolo do clube, e eletriza os presentes no estádio. A festa reforça laços da torcida com o time e ainda gera faturamento extra para os cofres da entidade. Tanto este lindo evento quanto a extraordinária venda de mais de 350 mil camisas do Real Madrid com o nome de James Rodríguez às costas, o que já gerou mais de 40% do valor da transação, mais de R$ 100 milhões, segundo a agência de marketing esportivo “Euroméricas”, fazem parte do mesmo conceito, que é o de se preparar e promover muito a temporada que se inicia. Me recordo de ter ido ao jogo inaugural da temporada do New York Knicks, há alguns anos, no mítico Madison Square Garden. Foi também uma linda festa e todos os quase 20 mil presentes ganharam um boné do time, de muito boa qualidade. Num dado momento toda a arena vestia o mesmo “cap” laranja do time, gerando imagem e energia únicas. Podemos usar os mesmos conceitos por aqui. Basta competência!
Português ou castellano?
A busca por jogadores latinos (tardia, dado nosso poderio econômico) pelos clubes brasileiros e a nova regra de poderem entrar em campo até cinco gringos começa a provocar reações. É certo que a presença de mais gringos nos vestiários tira a chance de jovens da base subirem mais cedo para o profissional. E os opositores da invasão castellana ainda alegam que estamos contratando boleiros medíocres. É inegável que os melhores atletas dos países da América do Sul vão para os times mais ricos da Europa (assim como vão os brazucas), não dando chance de importarmos um Suárez, um James Rodríguez ou um Messi. Penso que a crítica embute nossa arrogância, mais uma vez, pois a maioria dos que jogam por aqui jogaram na Liberta contra nossos times, muitas vezes derrotando-os. Se o uso dos estrangeiros servir para dar mais competitividade aos nossos times, e até proporcionar um tempo, para reestruturação de nosso trabalho na base, penso que vale. A importação em excesso, e por muito tempo, não é desejável. Mas a invasão gringa só existe nesta medida por não investirmos mais na base para formar, reter e aproveitar os meninos que falam português de berço!
Ainda, a lei de responsabilidade do futebol
Assunto importante e antigo por aqui, a lei não pode ser aprovada se a fiscalização dos clubes , de suas contas, de suas responsabilidades, for feita por órgão sob influência de CBF ou qualquer outro que não seja indiscutivelmente isento. A já aqui proposta Agência do Futebol seria o melhor caminho. Ela ainda trataria de outros temas críticos, como a segurança nos estádios e o estrito cumprimento do Estatuto do Torcedor. Vamos ficar de olho!
Lá vem os EUA, subindo a ladeira...

Durante a Copa, já havíamos exclamado sobre o crescimento do futebol nos EUA e sobre a esperança que ter o poderoso país como um dos fortes do fut poderia trazer efeitos positivos na ética e na organização do maior esporte do mundo. Ontem, na vitória por 3 a 1 do ManU sobre o Real Madrid, foi batido mais um recorde , com 109.901 expectadores no Michigan Stadium, em mais uma prova do crescente interesse do país do beisebol pelo esporte “bretão”. Na temporada que se inicia e, marco próximo, Kaká e provavelmente Robinho se juntarão ao Lampard, e outros grandes nomes do mundo do fut para somar ao esforço que tem sido feito para tornar a modalidade uma das grandes por lá. Os direitos de TV recém-negociados para oito anos, são divididos entre emissoras que transmitem jogos de sexta a domingo, e custaram oito vezes mais por ano em relação ao contrato anterior. Além da Alemanha, que fez sua revolução e de quem temos muito a aprender, olho vivo nos EUA!
A despedida de um gigante

Na carta de despedida, ele diz que espera ter sido inspiração para muitos. Giba foi, numa galeria de grandes ícones de nossa vitoriosa escola do vôlei, o maior dos ídolos e certamente inspirador de muitos moleques que hoje “botam pra baixo”, como ele sempre fez. Ganhou como ninguém, sendo um leão em campo. Tomara que não fique só comentarista e que um dia vá ajudar a formar novos craques!
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