Grohe será uma arma importante para o Grêmio na Libertadores
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Medo em Libertadores é um sentimento que não compactua com a história tricolor. Caímos no Grupo da Morte (6), com três pedreiras. Basta ter respeito, cerrar dentes e jogar bola. O Grêmio intimida os adversários. Não terá peleia ganha tampouco perdida antes de a bola rolar. Avante, Grêmio!
O Imortal foi terceiro colocado no Brasileirão, o campeonato mais disputado do continente. É mais fácil vencer a Libertadores do que obter uma vaga direta via Brasileirão. Quem mira a escalação tricolor vê um goleiro de seleção (Grohe), um zagueiro em ótima fase (Geromel), um volante de seleção olímpica (Walace), um meia de experiência internacional (Giuliano), um dos atacantes mais promissores do país (Luan) e o técnico revelação do Brasil (Roger).
O Grêmio, a Arena cheia e sua história intimidam. É preciso aprender a usar esses fatores em um grupo encardido. LDU, San Lorenzo e Toluca merecem respeito, farão jogos difíceis, mas não são Barcelonas dos trópicos. Disputaram torneios de qualidade inferior. São adversários fortes para uma primeira fase de Libertadores. Nada de tremer a perna.
Sou criticado por ser pessimista. Pois estou otimista para 2016, apesar da demora nas renovações e reforços. Vou olhar o copo meio cheio. Muito forte em Quito, a LDU perdeu o Equatoriano para o Emelec, eterno freguês de brasileiros. Perder um campeonato para o Emelec não pode ser considerado um grande predicado.
O San Lorenzo nos eliminou em 2014, tem um time cascudo, com remanescentes do título da Libertadores e nomes fortes, em especial na defesa. Deve perder jogadores na janela de transferências. O time do Papa foi vice no Argentino, segundo torneio mais peleado do continente. Será um jogo encardido, porém vencemos rivais mais qualificados no Brasileirão, como Corinthians e Atlético-MG.
O Toluca vem de um segundo lugar no Mexicano. Pouco se conhece da equipe. Na olhada geral, não há jogadores com a qualidade de Geromel, Giuliano ou Luan. Na média, mexicanos fazem bons jogos e entregam a rapadura, vide o Tigres, que amassou o Inter e foi moído pelo River Plate.
Cair em um Grupo da Morte não é novidade. Em 2014, fizemos caretas com Nacional, Atlético Nacional e Newell¿s. Classificamos com folga após uma primeira fase de luxo. E fomos eliminados nas oitavas para o San Lorenzo, que não era mais time. Isso é um ponto crucial para 2016: poder de decisão. Menos toque de lado e mais responsabilidade, mais vontade de definir o lance. A chave exigirá um Grêmio decisivo.
O Imortal pegou o grupo mais equilibrado da Libertadores, uma chave em que pode ser líder ou lanterna. Não haverá tempo para ir ajeitando o time ao longo do torneio, vamos começar a busca pelo tri da América no pau. Vai exigir da direção mais esforços para anunciar contratações de qualidade. Vamos aguardar e cobrar.
Gostei das primeiras entrevistas de Roger Machado, Romildo Bolzan Jr e Rui Costa depois do sorteio. Nada de lamentações, pelo contrário, um discurso para frente, vencedor. O presidente cobrou ¿toque de bola¿ e ¿sangue nos olhos¿. Eis o espírito para reconquistar a América. Sem o blá blá blá de medo do Grupo do Morte. O Grêmio tem bola para classificar.
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Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
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O Imortal foi terceiro colocado no Brasileirão, o campeonato mais disputado do continente. É mais fácil vencer a Libertadores do que obter uma vaga direta via Brasileirão. Quem mira a escalação tricolor vê um goleiro de seleção (Grohe), um zagueiro em ótima fase (Geromel), um volante de seleção olímpica (Walace), um meia de experiência internacional (Giuliano), um dos atacantes mais promissores do país (Luan) e o técnico revelação do Brasil (Roger).
O Grêmio, a Arena cheia e sua história intimidam. É preciso aprender a usar esses fatores em um grupo encardido. LDU, San Lorenzo e Toluca merecem respeito, farão jogos difíceis, mas não são Barcelonas dos trópicos. Disputaram torneios de qualidade inferior. São adversários fortes para uma primeira fase de Libertadores. Nada de tremer a perna.
Sou criticado por ser pessimista. Pois estou otimista para 2016, apesar da demora nas renovações e reforços. Vou olhar o copo meio cheio. Muito forte em Quito, a LDU perdeu o Equatoriano para o Emelec, eterno freguês de brasileiros. Perder um campeonato para o Emelec não pode ser considerado um grande predicado.
O San Lorenzo nos eliminou em 2014, tem um time cascudo, com remanescentes do título da Libertadores e nomes fortes, em especial na defesa. Deve perder jogadores na janela de transferências. O time do Papa foi vice no Argentino, segundo torneio mais peleado do continente. Será um jogo encardido, porém vencemos rivais mais qualificados no Brasileirão, como Corinthians e Atlético-MG.
O Toluca vem de um segundo lugar no Mexicano. Pouco se conhece da equipe. Na olhada geral, não há jogadores com a qualidade de Geromel, Giuliano ou Luan. Na média, mexicanos fazem bons jogos e entregam a rapadura, vide o Tigres, que amassou o Inter e foi moído pelo River Plate.
Cair em um Grupo da Morte não é novidade. Em 2014, fizemos caretas com Nacional, Atlético Nacional e Newell¿s. Classificamos com folga após uma primeira fase de luxo. E fomos eliminados nas oitavas para o San Lorenzo, que não era mais time. Isso é um ponto crucial para 2016: poder de decisão. Menos toque de lado e mais responsabilidade, mais vontade de definir o lance. A chave exigirá um Grêmio decisivo.
O Imortal pegou o grupo mais equilibrado da Libertadores, uma chave em que pode ser líder ou lanterna. Não haverá tempo para ir ajeitando o time ao longo do torneio, vamos começar a busca pelo tri da América no pau. Vai exigir da direção mais esforços para anunciar contratações de qualidade. Vamos aguardar e cobrar.
Gostei das primeiras entrevistas de Roger Machado, Romildo Bolzan Jr e Rui Costa depois do sorteio. Nada de lamentações, pelo contrário, um discurso para frente, vencedor. O presidente cobrou ¿toque de bola¿ e ¿sangue nos olhos¿. Eis o espírito para reconquistar a América. Sem o blá blá blá de medo do Grupo do Morte. O Grêmio tem bola para classificar.
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