Para escapar de adversários mais fortes, Grêmio projeta ser cabeça de chave na Libertadores

Foto: Diego Vara / Agencia RBS

Segundo colocado no ranking da CBF, o Grêmio projeta ser escolhido como um dos cabeças de chave da Libertadores. O sorteio dos grupos ocorrerá nesta terça-feira, durante reunião da Conmebol, na sede da entidade, localizada na cidade paraguaia de Luque.


– Também não deveremos cruzar com brasileiros – projeta Pacheco.

Outro temor é enfrentar adversários sediados em cidades situadas muito acima do nível do mar. Nesse caso, o risco seria enfrentar o bolivianos Bolívar e The Strongest.

Os critérios para definição dos cabeças de chave deverão sofrer uma alteração para 2016. Até este ano, apenas o campeão brasileiro e o da Copa do Brasil dispunham de tal privilégio. Para a edição do próximo ano, também poderá ser observado o desempenho dos clubes nos últimos 10 anos da competição. Campeões, claro, levam vantagem.

Eliminado nas oitavas de final em 2013 e 2014, o Grêmio se apega ao vice-campeonato de 2007 para sonhar com um grupo mais fácil. Mas seu grande trunfo é o ranking da CBF. Com 14.210 pontos, só está atrás do Corinthians.

Envolvida em problemas internos, que resultaram, por exemplo, na prisão do presidente Juan Ángel Napout, a Conmebol não confirmou as mudanças dos critérios. A reunião de amanhã será comandada pelo diretor-geral Gorka Villar, que também já sofreu denúncias de extorsão contra dirigentes de clubes uruguaios. Por isso, é geral a desinformação entre os participantes. Somente uma semana antes da reunião os clubes receberam o comunicado oficial da realização do encontro.

Também o interesse financeiro move o Grêmio no sorteio de amanhã. O clube espera que sejam reajustados os valores pagos pelo direito de transmissão dos jogos. Na primeira fase, serão US$ 120 mil, em torno de R$ 480 mil.

– Se cada clube recebesse US$ 200 mil por jogo, já ficaria um pouco melhor – calcula Romildo Bolzan.

É certo que as cotas começarão a ser pagas diretamente aos clubes, sem passar pela CBF ou Federação, o que retardava a liberação dos valores. Inconformado com as cotas, o campeão brasileiro Corinthians ameaça não disputar a competição.




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