Arena do Grêmio completa três anos com 2,5 milhões de espectadores

Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS

A Arena completa três anos de operação ainda sem ter visto um grande título do Grêmio. Mas o moderno complexo virou motivo de orgulho para a torcida, que já o adotou como nova casa. Tanto que mais de 2,5 milhões de pessoas já assistiram aos 100 jogos realizados no estádio.



A organização da gestora, de fato, impressiona. Em três anos, a Arena Porto-Alegrense atingiu um ótimo nível no atendimento aos torcedores. As filas em bilheterias, problema nos primeiros jogos do estádio, ficaram no passado.

Hoje, mais da metade dos ingressos são vendidos pela internet. Com comodidade, o torcedor pode imprimir o ingresso em casa e apresentá-lo nas catracas. Além disso, a gestora disponibilizou totens de autoatendimento na esplanada, que facilitam a compra aos associados.



Outro destaque é a consolidação da Arena como um ponto para a realização de eventos na Capital. Entre shows, festas, feiras e afins, mais de 265 mil pessoas já foram atraídas ao estádio em dias sem jogos.

— Consolidamos nossa operação ao longo destes três anos. Agora, nosso próximo desafio é ocupar as áreas comerciais na esplanada — projeta Marcelo Jorge, diretor de operações da Arena.



Trata-se de um objetivo que depende do aumento da circulação de público no Humaitá. No início do ano, está prevista a inauguração do empreendimento Liberdade, que receberá 9 mil pessoas em prédios residenciais ao lado da Arena. Além disso, a direção do Grêmio incentiva os moradores do bairro a se apropriarem do estádio para seu dia a dia com o projeto Comunidade Tri.

— Precisamos fazer da Arena em um espaço multiuso diário. O Humaitá está se transformando, quanto mais gente circulando aqui, melhor para nós — avalia Eduardo Peña, presidente da Arena Porto-Alegrense.



Ainda neste mês, a negociação para a venda da gestão do estádio ao Grêmio pode avançar. Está marcada para o dia 17 de dezembro uma assembleia de credores da OAS para a votação do plano de recuperação judicial.

A partir da aprovação, o negócio passará pelo crivo do Conselho Deliberativo. A assinatura do contrato ficaria para o início de 2016.


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