Credores da OAS emperram negócio, e compra da Arena fica para 2016

Tratado como "irreversível", negócio emperrou após acerto com OAS, em agosto. Presidente Romildo Bolzan vê tratativa como "muito distante de se concretizar"


Fonte: Globo Esporte

Credores da OAS emperram negócio, e compra da Arena fica para 2016
Negócio para selar compra da Arena deve ficar para 2016 (Foto: Drone Service Brasil / DVG)

O que parecia um acerto prestes a ser oficializado se desenrolou como apenas mais um entre tantos capítulos de uma longínqua novela. Após chegar a um acerto com a construtora OAS para selar a compra da Arena, o Tricolor vê o tão sonhado negócio emperrar devido a um impasse do Conselho de Credores da empreiteira, que tarda em aceitar a proposta gremista. Assim, a negociação, prevista para ser concluída ainda em 2015, só deve chegar a um desfecho positivo a partir da janeiro.

Cauteloso, o presidente Romildo Bolzan evita estipular uma nova data. Mas vê o negócio "longe" de ser concretizado.

– Esse assunto está muito longe, muito distante de se concretizar. Não tem evolução. Está todo mundo aguardando. São questões que passam da alçada do Grêmio. Com certeza (fica pra 2016). Ainda seguimos sem data de previsão. Mas com certeza fica para o ano que vem – admite Romildo, ao GloboEsporte.com.

Além de contar com o aval da construtora, o Grêmio já tem acertadas as condições com Banco do Brasil, Santander e Banrisul, bancos que financiaram a obra para erguer o estádio. Apesar do impasse, o negócio ainda é dado como "irreversível".

O entrave no Conselho de Credores é tamanho, que as reuniões marcadas para debater o negócio foram adiadas pelos executivos da construtora. Os bastidores gremistas ventilam a possibilidade de que, diante da demora no pagamento da dívidas pelo financiamento, os bancos assumam a dianteira do negócio para por um ponto final na novela. Assim, caberia ao Grêmio assumir o montante restante referente ao valor financiado e, claro, assegurar a propriedade da Arena.

Em maio, o valor a ser pago aos bancos pelo financiamento girava em torno dos R$ 190 milhões - cerca de R$ 70 milhões já haviam sido pagos do total de R$ 260 milhões. O valor do Olímpico passaria a R$ 170 milhões junto à OAS, que ainda não recebeu o antigo estádio gremista para iniciar a construção dos empreendimentos previstos para o local.

O Grêmio criou um modelo de negócio que pagará R$ 2 milhões por mês para os bancos por seis anos. Depois deste período, o valor diminui para R$ 1,5 milhões, o que o clube faz atualmente, por conta do pagamento para que os sócios tenham seus direitos garantidos na nova casa.

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