Foto: Lucas Uebel / Grêmio
A parada de dez dias do Brasileirão favorece Ramiro. Era o tempo que o volante precisava para readquirir a forma, após sete meses afastado devido a cirurgia no joelho esquerdo, ainda em meio ao Gauchão. Com a confiança do técnico Roger Machado, ele se candidata a iniciar a partida contra o Fluminense, quinta-feira, na Arena.
Como é ficar sete meses sem jogar?
Uma experiência que eu nunca tinha tido. E não quero ter de novo. No início, é bem puxado. Você faz fisioterapia em dois turnos, é desgastante. Com o passar do tempo, vai evoluindo, você consegue fazer exercícios diferentes. E isso vai ajudando na parte psicológica. Na reta final, a ansiedade bate.
Como foi teu primeiro treino depois da cirurgia?
Foi uma situação engraçada, no início de outubro. O grupo estava fazendo um treino com coringa. Pedi ao Henrique Valente (fisioterapeuta) se podia entrar. Era um trabalho sem contato. Ele disse para eu perguntar ao médico. Fui correndo falar com o Márcio Bolzoni, e ele disse "vai". Fiquei que nem criança, não estava esperando. Parecia o primeiro treino da minha vida.
E os cuidados da comissão técnica?
O Roger pedia para eu não dividir, não arriscar. Ele já me conhecia, sabia como eu treinava. Mas eu falava para eles que era um pedido difícil. Eu não sei me dosar. Você vai para o treino e sempre quer dar o melhor. Colocar o pé no freio é complicado. Mas os cuidados da comissão técnica foram todos por precaução. É igual a xingão de pai. Com a cabeça fria, vê que é para o teu bem.
Você se enxerga como substituto de Maicon?
Essa função de segundo volante, com mais saída, é a que se assemelha mais com minhas características. Estou disposto a ajudar cinco minutos ou 90 minutos, é indiferente. Estou no grupo junto com meus companheiros. Quem o Roger escolher para substituí-lo, vai estar preparado. Se for eu, ou qualquer outro jogador, vai dar seu melhor para ajudar a equipe.
O que um volante precisa ter para se destacar?
A primeira função é marcar, dar proteção à defesa, e organizar o jogo. Se der, ou estiver numa segunda função, é chegar na frente para ajudar o pessoal do ataque. Arrematando, também, de fora da área. É quem faz a ligação ataque-defesa e defesa-ataque. É o cara que vai desarmar o adversário e iniciar o ataque. É uma posição importante, que exige bastante disposição.
O futuro de sua carreira será na Europa?
A gente sempre sonha. Como qualquer outro jogador, tenho o desejo de jogar na Europa. Trabalho para buscar voos maiores. Mas procuro pensar sempre no presente, fazer o hoje e deixar que o amanhã seja consequência. Penso em dar o meu melhor hoje. Sonho, sim, em jogar na Europa. Mas meu foco hoje está todo no Grêmio.
Quais são as diferenças entre Felipão e Roger?
Cada treinador tem um estilo de jogo diferente. O Roger encaixou bem com nosso grupo, é um treinador jovem com um plantel jovem. Esse encaixe de estilo de trabalho deu muito certo. O Felipão tinha opiniões táticas diferentes, jogava com um sistema talvez um pouco mais defensivo, apostando no contra-ataque, conforme as peças que tinha. O Roger gosta mais de propor o jogo. Ele quer que o time busque o gol o jogo todo. Penso que esta é a maior diferença entre eles.
O Roger pode fazer um trabalho de longo prazo no Grêmio?
Ele tem muito potencial para isso. Mas a gente sabe que no Brasil não é só o trabalho que conta, mas sim os resultados. Espero que a gente obtenha resultados positivos para ele dar sequência. Para os jogadores, é muito importante ter um treinador com bastante tempo no clube. Com o passar do tempo, o grupo só tende a melhorar as atuações.
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Como é ficar sete meses sem jogar?
Uma experiência que eu nunca tinha tido. E não quero ter de novo. No início, é bem puxado. Você faz fisioterapia em dois turnos, é desgastante. Com o passar do tempo, vai evoluindo, você consegue fazer exercícios diferentes. E isso vai ajudando na parte psicológica. Na reta final, a ansiedade bate.
Como foi teu primeiro treino depois da cirurgia?
Foi uma situação engraçada, no início de outubro. O grupo estava fazendo um treino com coringa. Pedi ao Henrique Valente (fisioterapeuta) se podia entrar. Era um trabalho sem contato. Ele disse para eu perguntar ao médico. Fui correndo falar com o Márcio Bolzoni, e ele disse "vai". Fiquei que nem criança, não estava esperando. Parecia o primeiro treino da minha vida.
E os cuidados da comissão técnica?
O Roger pedia para eu não dividir, não arriscar. Ele já me conhecia, sabia como eu treinava. Mas eu falava para eles que era um pedido difícil. Eu não sei me dosar. Você vai para o treino e sempre quer dar o melhor. Colocar o pé no freio é complicado. Mas os cuidados da comissão técnica foram todos por precaução. É igual a xingão de pai. Com a cabeça fria, vê que é para o teu bem.
Você se enxerga como substituto de Maicon?
Essa função de segundo volante, com mais saída, é a que se assemelha mais com minhas características. Estou disposto a ajudar cinco minutos ou 90 minutos, é indiferente. Estou no grupo junto com meus companheiros. Quem o Roger escolher para substituí-lo, vai estar preparado. Se for eu, ou qualquer outro jogador, vai dar seu melhor para ajudar a equipe.
O que um volante precisa ter para se destacar?
A primeira função é marcar, dar proteção à defesa, e organizar o jogo. Se der, ou estiver numa segunda função, é chegar na frente para ajudar o pessoal do ataque. Arrematando, também, de fora da área. É quem faz a ligação ataque-defesa e defesa-ataque. É o cara que vai desarmar o adversário e iniciar o ataque. É uma posição importante, que exige bastante disposição.
O futuro de sua carreira será na Europa?
A gente sempre sonha. Como qualquer outro jogador, tenho o desejo de jogar na Europa. Trabalho para buscar voos maiores. Mas procuro pensar sempre no presente, fazer o hoje e deixar que o amanhã seja consequência. Penso em dar o meu melhor hoje. Sonho, sim, em jogar na Europa. Mas meu foco hoje está todo no Grêmio.
Quais são as diferenças entre Felipão e Roger?
Cada treinador tem um estilo de jogo diferente. O Roger encaixou bem com nosso grupo, é um treinador jovem com um plantel jovem. Esse encaixe de estilo de trabalho deu muito certo. O Felipão tinha opiniões táticas diferentes, jogava com um sistema talvez um pouco mais defensivo, apostando no contra-ataque, conforme as peças que tinha. O Roger gosta mais de propor o jogo. Ele quer que o time busque o gol o jogo todo. Penso que esta é a maior diferença entre eles.
O Roger pode fazer um trabalho de longo prazo no Grêmio?
Ele tem muito potencial para isso. Mas a gente sabe que no Brasil não é só o trabalho que conta, mas sim os resultados. Espero que a gente obtenha resultados positivos para ele dar sequência. Para os jogadores, é muito importante ter um treinador com bastante tempo no clube. Com o passar do tempo, o grupo só tende a melhorar as atuações.
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