Roger vê jogo equilibrado e elogia segundo tempo do Grêmio: "Mudanças nos deram vantagem"

Foto: Diego Vara / Agencia RBS

Roger gostou das substituições que promoveu no jogo deste domingo, contra o Flamengo, na Arena. Everton e Bobô, que haviam começado no banco de reservas, entraram nas vagas de Pedro Rocha e Douglas, respectivamente, e deram a vitória de 2 a 0 para o Tricolor.

O técnico acredita que o jogo foi equilibrado. No entanto, após as dificuldades da etapa inicial, o Grêmio voltou diferente para atuar nos 45 minutos restantes:

— A formação que entrou no campo nos ajudou a decifrar o que o jogo dizia, e as mudanças nos deram vantagem no segundo tempo. Foi um primeiro tempo bastante equilibrado. Nós chutamos uma bola no gol ao final (do primeiro tempo), mas não foi por incompetência nossa. Foi sim pela competência do Flamengo de nos marcar bem.

Confira outras respostas do treinador:

Avaliação da partida
"O que eu salientei aos atletas ao final do jogo é que a gente, em nenhum momento, imaginou que ia ter facilidade em função dos desfalques do Flamengo e do momento que o clube viveu essa semana. Foi um jogo difícil. A construção da nossa semana e a estratégia que a gente imaginou para o jogo, de um ataque móvel, era justamente tentar usar as costas dos laterais do Flamengo e chegar perto da área do nosso adversário, que nos marcou muito bem"

Alterações promovidas
"A formação que entrou no campo nos ajudou a decifrar o que o jogo dizia, e as mudanças nos deram vantagem no segundo tempo. Foi um primeiro tempo bastante equilibrado. Nós chutamos uma bola no gol ao final (do primeiro tempo), mas não foi por incompetência nossa. Foi sim pela competência do Flamengo de nos marcar bem"

Queda nas atuações
"Na verdade, essas atuações (vitórias no Gre-Nal e contra Atlético-MG) que tivemos, que foram ponto alto até esse momento, deram um parâmetro alto do que nós deveríamos alcançar. Pelo Campeonato Brasileiro, que é extremamente difícil, não vai ser sempre assim. Mesmo jogando com equipes que estão brigando na parte de baixo da tabela, há dificuldade sempre, em todos os jogos. Não tem em nenhum momento facilidade. Além disso, a estratégia que as equipes usam para nos enfrentar é diferente. Muitas vezes, as equipes que estão na frente tentam propor mais o jogo. A dificuldade é inerente de um campeonato equilibrado como é o Brasileiro. Não é que a gente tenha caído de produção, ou deixado de encontrar alternativas para o nosso jogo. Individualmente, quando um jogador está mais abaixo, a gente procura alternativas dentro do nosso grupo, sempre buscando manter essa produção alta. A oscilação vai acontecer"

Destaques individuais
"Hoje eu pedi especialmente para falar sobre cinco jogadores. Marcelo Hermes que sempre entra e tem nível de atuação, um rendimento com uma média bastante boa. Porque todo treinador gosta de contar com isso. Não é me dar (nota) nove em um jogo, e dois no outro jogo. Aí eu nunca sei o que ele vai me oferecer. Treinador procura o jogador que tem atuação sempre positiva. Teve também o Marcelo Oliveira, que atuou improvisado. Agradeci e disse que a gente não esquece, por mais que não se jogue há bastante tempo ali (no meio-campo). Moisés saiu jogando também. Começou jogo um pouco tenso e foi adquirindo confiança, e fez uma grande partida. Com solidez, me deu uma contribuição muito grande. E por último Everton e Bobô. Bobô hoje ficou no banco e praticamente decidiu o jogo com seu gol. Everton vem se preparando há bastante tempo. Conheço ele há bastante tempo e sei o que ele pode me oferecer. Está sendo bastante trabalhado. Ele tem sido um cara extremamente dedicado e por isso a confiança de colocá-lo"

Manutenção no G-3
"Administrar (a vantagem) a gente não pode administrar. Temos que ampliar. Estamos buscando o segundo colocado, que neste momento é o Atlético-MG. É recuperar pontos que deixamos em casa, contra a Chapecoense, que não recuperamos ainda. Fizemos um ponto contra o Vasco. Temos que recuperar e almejar aumentá-lá, para conseguir os resultados lá na frente".



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