Grêmio minimiza 7 a 1 na Copa e acolhe Felipão: "Tem muito a oferecer"

Felipão se despediu da Seleção contra a Holanda em nova derrota na Copa (Foto: Reuters)

O vexame histórico da Seleção de Luiz Felipe Scolari por 7 a 1 contra a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, não abala a imagem do treinador com a direção do Grêmio. Os dirigentes avaliam a queda como "acidental" e apostam na “trajetória inquestionável” do treinador para tentar levar o Tricolor aos títulos.

- Ele (Felipão) vai demonstrar que o ocorrido na Copa foi algo absolutamente acidental. Há um sentimento muito claro. Ele vem imbuído até para demonstrar que tem muito a oferecer pelo futebol. O Grêmio reconstrói sua marca e traz um grande treinador

– analisa o diretor-executivo de futebol Rui Costa em entrevista à Rádio Guaíba.

Felipão chega na manhã desta quarta-feira a Porto Alegre e será apresentado às 11h na Arena. Sonho antigo da direção, o treinador conta com o perfil almejado para substituir Enderson Moreira. É experiente, com "pulso firme" e capaz de remobilizar o vestiário.

Entre 1993 e 1996 no comando do Grêmio, Felipão superou o início complicado para se tornar multicampeão: venceu a Copa do Brasil de 1994, a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996.

- O importante é que se traz um profissional com trajetória inquestionável, que sabe como se conquista título com essa camisa e é um trabalhador – acrescenta o dirigente.

Embora tenha conquistado a Copa do Mundo de 2002, acabou com o currículo manchado pelos 7 a 1 e o quarto lugar no Mundial. O comandante se despediu da Seleção em 12 de julho, após a derrota perante a Holanda.


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