George Hilton assumiu o Ministério do Esporte no começo de 2015
O ministro do Esporte, George Hilton, demonstrou nesta quinta-feira seu apoio à criação de uma liga para gerenciar o Campeonato Brasileiro. Em texto publicado na plataforma Medium via perfil do Ministério do Esporte, Hilton defende a remodelação da organização do futebol no Brasil.
"Não há motivo, porém, para o campeonato nacional não ser organizado pelos próprios clubes, por intermédio de uma liga, ainda que seja homologada pela CBF para manter seu elo com o calendário internacional. (...) Sei que o faturamento da série A, hoje, sob gestão da CBF, sustenta as séries C e D e a Seleção Feminina. Uma vez feita a transmigração, a liga precisa se comprometer a manter este compromisso "social" do futebol", diz.
O ministro também sugere a introdução de novas regras no Campeonato Brasileiro, como limite de faltas individuais e coletivas.
"O que, me parece conclusivo, obrigará técnicos e jogadores a evitarem o antijogo e mesmo a desenvolverem a habilidade do passe e do desarme sem falta. O jogador que atingir o limite individual será imediatamente substituído?-?e proponho o aumento de três para cinco o número de substituições possíveis. O castigo a falta, é óbvio, valoriza o drible. O time que ultrapassar o limite coletivo será punido com um tiro direto sem barreira da linha da meia lua, o que apontaria para o aperfeiçoamento da finalização".
Ele ainda propõe a paralisação do cronômetro nos últimos cinco minutos de jogo para coibir a cera, proibir o goleiro de tocar a bola de qualquer forma e alterar a regra do impedimento.
"Enfim, defendo a ideia de que, mantida a grande estrutura da regra, jogar futebol no Brasil seja diferente, seja um pouco mais difícil do que no resto do mundo e também um pouco mais emocionante. Já antevejo alguns críticos lembrando que não se pode fazer nada disso sem a anuência da International Board. A eles, respondo que o basquete profissional norte-americano também tem regras um pouco distintas das praticadas na FIBA e que isso não impede a seleção dos EUA de jogar os campeonatos mundiais. Sim, eles são bons demais para ficarem de fora. Nós, não?", conclui.
Leia abaixo o texto na íntegra
Mudando (Quase) Tudo no Futebol
Por: George Hilton, ministro do Esporte
Um dos grandes pilares do Ministério do Esporte é a transparência e as nossas redes sociais têm este papel: prestar serviço à população, garantindo que todos tenham acesso à informação, além de instigar os brasileiros a praticar esporte e atividade física. É com muito orgulho, portanto, que inauguro mais um canal de comunicação que dará voz ao cidadão: o perfil do Ministério no Medium. Este será um espaço para debatermos e contarmos histórias, ajudando a construir uma potência esportiva. Para abrir este canal, escolhi um tema que é, sem dúvida, a maior paixão dos brasileiros: o futebol.
Depois daquele fatídico 7 x 1 na Copa do Mundo e das novas regras de transparência sancionadas pelo Governo, é chegado o momento de reformar profundamente o futebol brasileiro. É hora de mexermos na organização, na realização do espetáculo e até mesmo nas regras do jogo. Talvez seja a primeira e única oportunidade que teremos em toda a história do antigo esporte bretão.
A primeira ideia que defendo é a remodelação da organização do futebol no Brasil. Hoje, praticamente toda ela é atrelada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Não há motivo, porém, para o campeonato nacional não ser organizado pelos próprios clubes, por intermédio de uma liga, ainda que seja homologada pela CBF para manter seu elo com o calendário internacional. Assim o é em praticamente todo o mundo onde o futebol se desenvolveu?-?da Espanha à Itália, da Alemanha à França, assim como na Turquia, na Rússia, em Portugal, no mais uma vez nascido soccer norte-americano. Assim, à CBF caberia cuidar exclusivamente da Seleção Brasileira, como no mais acontece no resto do mundo.
Sei que o faturamento da série A, hoje, sob gestão da CBF, sustenta as séries C e D e a Seleção Feminina. Uma vez feita a transmigração, a liga precisa se comprometer a manter este compromisso "social" do futebol.
Uma vez donos do campeonato, os clubes teriam que cuidar do espetáculo. Quem frequenta o futebol está acostumado a ver as ruas no entorno do estádio transformaram-se em imensos miquitórios ao ar livre, o que atenta contra todos os bons modos e a civilidade. A violência começa ali, muito antes de a bola rolar. Lembro que discutindo com os técnicos do Ministério a questão das brigas entre torcidas, um deles me chamou a atenção para o fato de que o ambiente do jogo está degradado. "A gente não vê, a caminho do cinema, as pessoas fazendo xixi em público", argumentou. De fato, não se vê. Iluminar e sinalizar as ruas, decorá-las como parte integrante do palco, as transfiguraria do desvalorizado estado atual para cenário indissociável do grande espetáculo de entretenimento que é um jogo de futebol. Isso precisa ser computado como investimento do clube em seu negócio.
Além disso, venho defendendo a ideia de experimentarmos regras novas para o Campeonato Brasileiro. A instituirmos, por exemplo, limites de faltas individuais e coletivas. O que, me parece conclusivo, obrigará técnicos e jogadores a evitarem o antijogo e mesmo a desenvolverem a habilidade do passe e do desarme sem falta. O jogador que atingir o limite individual será imediatamente substituído?-?e proponho o aumento de três para cinco o número de substituições possíveis. O castigo a falta, é óbvio, valoriza o drible. O time que ultrapassar o limite coletivo será punido com um tiro direto sem barreira da linha da meia lua, o que apontaria para o aperfeiçoamento da finalização.
Proponho também a paralisação do cronômetro nos últimos cinco minutos de jogo, exterminando a cera que tanto irrita os pagantes e a audiência televisiva. Poderíamos limitar o impedimento às imediações da grande área, o que traria o jogo mais para a intermediária, onde o espaço é escasso e, portanto, as triangulações são necessárias. Assim como proibir definitivamente o goleiro de tocar a bola seja de que forma for quando atrasada por alguém de seu próprio time.
Enfim, defendo a ideia de que, mantida a grande estrutura da regra, jogar futebol no Brasil seja diferente, seja um pouco mais difícil do que no resto do mundo e também um pouco mais emocionante. Já antevejo alguns críticos lembrando que não se pode fazer nada disso sem a anuência da International Board. A eles, respondo que o basquete profissional norte-americano também tem regras um pouco distintas das praticadas na FIBA e que isso não impede a seleção dos EUA de jogar os campeonatos mundiais. Sim, eles são bons demais para ficarem de fora. Nós, não?
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O ministro do Esporte, George Hilton, demonstrou nesta quinta-feira seu apoio à criação de uma liga para gerenciar o Campeonato Brasileiro. Em texto publicado na plataforma Medium via perfil do Ministério do Esporte, Hilton defende a remodelação da organização do futebol no Brasil.
"Não há motivo, porém, para o campeonato nacional não ser organizado pelos próprios clubes, por intermédio de uma liga, ainda que seja homologada pela CBF para manter seu elo com o calendário internacional. (...) Sei que o faturamento da série A, hoje, sob gestão da CBF, sustenta as séries C e D e a Seleção Feminina. Uma vez feita a transmigração, a liga precisa se comprometer a manter este compromisso "social" do futebol", diz.
O ministro também sugere a introdução de novas regras no Campeonato Brasileiro, como limite de faltas individuais e coletivas.
"O que, me parece conclusivo, obrigará técnicos e jogadores a evitarem o antijogo e mesmo a desenvolverem a habilidade do passe e do desarme sem falta. O jogador que atingir o limite individual será imediatamente substituído?-?e proponho o aumento de três para cinco o número de substituições possíveis. O castigo a falta, é óbvio, valoriza o drible. O time que ultrapassar o limite coletivo será punido com um tiro direto sem barreira da linha da meia lua, o que apontaria para o aperfeiçoamento da finalização".
Ele ainda propõe a paralisação do cronômetro nos últimos cinco minutos de jogo para coibir a cera, proibir o goleiro de tocar a bola de qualquer forma e alterar a regra do impedimento.
"Enfim, defendo a ideia de que, mantida a grande estrutura da regra, jogar futebol no Brasil seja diferente, seja um pouco mais difícil do que no resto do mundo e também um pouco mais emocionante. Já antevejo alguns críticos lembrando que não se pode fazer nada disso sem a anuência da International Board. A eles, respondo que o basquete profissional norte-americano também tem regras um pouco distintas das praticadas na FIBA e que isso não impede a seleção dos EUA de jogar os campeonatos mundiais. Sim, eles são bons demais para ficarem de fora. Nós, não?", conclui.
Leia abaixo o texto na íntegra
Mudando (Quase) Tudo no Futebol
Por: George Hilton, ministro do Esporte
Um dos grandes pilares do Ministério do Esporte é a transparência e as nossas redes sociais têm este papel: prestar serviço à população, garantindo que todos tenham acesso à informação, além de instigar os brasileiros a praticar esporte e atividade física. É com muito orgulho, portanto, que inauguro mais um canal de comunicação que dará voz ao cidadão: o perfil do Ministério no Medium. Este será um espaço para debatermos e contarmos histórias, ajudando a construir uma potência esportiva. Para abrir este canal, escolhi um tema que é, sem dúvida, a maior paixão dos brasileiros: o futebol.
Depois daquele fatídico 7 x 1 na Copa do Mundo e das novas regras de transparência sancionadas pelo Governo, é chegado o momento de reformar profundamente o futebol brasileiro. É hora de mexermos na organização, na realização do espetáculo e até mesmo nas regras do jogo. Talvez seja a primeira e única oportunidade que teremos em toda a história do antigo esporte bretão.
A primeira ideia que defendo é a remodelação da organização do futebol no Brasil. Hoje, praticamente toda ela é atrelada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Não há motivo, porém, para o campeonato nacional não ser organizado pelos próprios clubes, por intermédio de uma liga, ainda que seja homologada pela CBF para manter seu elo com o calendário internacional. Assim o é em praticamente todo o mundo onde o futebol se desenvolveu?-?da Espanha à Itália, da Alemanha à França, assim como na Turquia, na Rússia, em Portugal, no mais uma vez nascido soccer norte-americano. Assim, à CBF caberia cuidar exclusivamente da Seleção Brasileira, como no mais acontece no resto do mundo.
Sei que o faturamento da série A, hoje, sob gestão da CBF, sustenta as séries C e D e a Seleção Feminina. Uma vez feita a transmigração, a liga precisa se comprometer a manter este compromisso "social" do futebol.
Uma vez donos do campeonato, os clubes teriam que cuidar do espetáculo. Quem frequenta o futebol está acostumado a ver as ruas no entorno do estádio transformaram-se em imensos miquitórios ao ar livre, o que atenta contra todos os bons modos e a civilidade. A violência começa ali, muito antes de a bola rolar. Lembro que discutindo com os técnicos do Ministério a questão das brigas entre torcidas, um deles me chamou a atenção para o fato de que o ambiente do jogo está degradado. "A gente não vê, a caminho do cinema, as pessoas fazendo xixi em público", argumentou. De fato, não se vê. Iluminar e sinalizar as ruas, decorá-las como parte integrante do palco, as transfiguraria do desvalorizado estado atual para cenário indissociável do grande espetáculo de entretenimento que é um jogo de futebol. Isso precisa ser computado como investimento do clube em seu negócio.
Além disso, venho defendendo a ideia de experimentarmos regras novas para o Campeonato Brasileiro. A instituirmos, por exemplo, limites de faltas individuais e coletivas. O que, me parece conclusivo, obrigará técnicos e jogadores a evitarem o antijogo e mesmo a desenvolverem a habilidade do passe e do desarme sem falta. O jogador que atingir o limite individual será imediatamente substituído?-?e proponho o aumento de três para cinco o número de substituições possíveis. O castigo a falta, é óbvio, valoriza o drible. O time que ultrapassar o limite coletivo será punido com um tiro direto sem barreira da linha da meia lua, o que apontaria para o aperfeiçoamento da finalização.
Proponho também a paralisação do cronômetro nos últimos cinco minutos de jogo, exterminando a cera que tanto irrita os pagantes e a audiência televisiva. Poderíamos limitar o impedimento às imediações da grande área, o que traria o jogo mais para a intermediária, onde o espaço é escasso e, portanto, as triangulações são necessárias. Assim como proibir definitivamente o goleiro de tocar a bola seja de que forma for quando atrasada por alguém de seu próprio time.
Enfim, defendo a ideia de que, mantida a grande estrutura da regra, jogar futebol no Brasil seja diferente, seja um pouco mais difícil do que no resto do mundo e também um pouco mais emocionante. Já antevejo alguns críticos lembrando que não se pode fazer nada disso sem a anuência da International Board. A eles, respondo que o basquete profissional norte-americano também tem regras um pouco distintas das praticadas na FIBA e que isso não impede a seleção dos EUA de jogar os campeonatos mundiais. Sim, eles são bons demais para ficarem de fora. Nós, não?
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