
Marcação mais frouxa com Luan como ponta contra a Chapecoense (Foto: Reprodução)
Os últimos dois jogos do Grêmio no Brasileirão trouxeram uma novidade de Roger pós-parada: a presença de Bobô e Luan juntos, definitivamente, como titulares. A situação alterou a característica do ataque e o posicionamento do jovem, que passou a ter, também, atribuições defensivas. A derrota para a Chapecoense deixou claro que o Tricolor ainda passa por ajustes, principalmente na transição do ataque para a defesa.
A partida com a Chapecoense demonstrou duas facetas do Grêmio. No primeiro tempo, conseguiu, com bom futebol, dominar o adversário, embora tenha sofrido riscos que já deixavam claros o caminho que os catarinenses tinham para surpreender. A pressão no setor ofensivo foi determinante para que o Tricolor fizesse ambos os gols sobre o Verdão. Primeiro, quando Douglas acertou um chutaço de longe, havia 10 jogadores no campo ofensivo. No segundo, uma triangulação entre Maicon, Galhardo e Luan após o lateral recuperar bola no ataque.
Até agora, os maiores problemas ocorreram com jogadas que começaram pelos lados do campo e acabaram pelo centro. Como Luan não tem a característica de voltar pelo flanco para fazer a marcação como o meia Giuliano, um volante, geralmente Maicon, fazia a cobertura. O que abria espaços na frente da área, por conta de falhas no balanço da equipe (movimento lateral dos jogadores). Foi assim que Camilo acertou a trave de Grassi ainda no primeiro tempo.
O mesmo ocorreu em jogada contra o Santos, na quinta-feira. Leandro recebeu dentro da área, após avanço de Zeca pela direita sem ser acompanhado por Luan. Ali, Maicon apareceu para fazer a cobertura. O que abriu espaços na entrada da área e também entre o lateral Marcelo Oliveira e o zagueiro Bressan, onde o atacante rival entrou e finalizou para defesa de Grassi.
- Contra o Santos, não baixamos o ritmo, é uma equipe de qualidade e cresceu no jogo, nos encurralou. Tivemos dificuldades, mas estávamos com a equipe muito bem posicionada. Contra a Chapecoense, nos desorganizamos no segundo tempo, eles vieram para cima e conseguiram o pênalti, que gerou a intranquilidade. Não conseguimos ficar com a posse de bola, que é uma característica que temos. Não marcamos bem, mesmo estando atrás, recuados. São detalhes pequenos e que fazem a diferença. São detalhes que corrigimos e esperamos não repetir mais durante o ano - explicou o meia Giuliano.

Cobertura dos volantes aos laterais abriu espaço na defesa gremista contra o Santos (Foto: Reprodução)
Até porque Luan, segundo o próprio Roger, não precisa ficar preso à ponta esquerda. Tem a liberdade de se movimentar, o que foi visto nas duas partidas. Giuliano, por exemplo, passou a atuar pela esquerda contra a Chape, justamente pelo avanço de Apodi, apoiador nato. No primeiro tempo, funcionou. Depois, com a entrada de Gil, que passou a se desprender da linha de marcação e também dar liberdade ao lateral, os catarinenses cresceram.
A escolha de Roger na escalação era arquitetada há algum tempo, desde antes da parada, quando Luan e Bobô chegaram a atuar juntos. Mas o treinador afirmou que precisava de tempo para ajustar movimentações do sistema defensivo, já que a situação implicaria em uma alteração na maneira de atuar.
Antes da entrada do centroavante, Luan e Douglas permaneciam à frente de uma linha de quatro, com Giuliano e Pedro Rocha ou Fernandinho pelas pontas. Ou seja, dois atletas precisavam tirar espaço dos rivais, mas tinham poucas atribuições defensivas. Com Bobô, são três jogadores nestas condições, já que Luan não tem a característica de retornar para fechar o espaço, embora o faça.
- Muda um pouco a característica, mas é um jogador alto, de porte. Consegue reter a bola. Não podemos dizer que não seguramos a bola porque o Bobô estava em campo. Não conseguimos porque o conjunto não estava bem. Não conseguimos triangular na nossa característica. Não acho que interferiu. É importante e fez gol, está se movimentando muito bem, é importante ter ele em campo - completou o camisa 8.
O segundo e o terceiro gols da Chapecoense saíram quando Bobô e Luan já haviam sido sacados por Roger. O primeiro, em pênalti cometido por Erazo, ocorreu em jogada pelo lado direito, com Apodi ganhando de Marcelo Oliveira pelo alto e fazendo tabela com William Barbio.

Dupla de atacantes tenta afinar parceria no time de Roger (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O tempo, Roger teve. Mas Luan não esteve com o elenco na maior parte da parada para a disputa de jogos das Eliminatórias - estava com a seleção olímpica, que realizou dois amistosos. Assim, esteve ausente nos trabalhos nos quais o técnico tentou ajustar o time à presença de Bobô. Além disso, está jogando com as dores crônicas no pé direito, por conta de fascite plantar.
A semana será de trabalho para o comandante ajustar os detalhes passados. Na terça-feira, o elenco já assistiu aos vídeos da derrota e ouviu as explanações de Roger. A partir da manhã desta quarta, serão quatro treinamentos até o jogo com o Vasco, às 17h de domingo, no Maracanã. Até lá, a torcida gremista espera que o treinador já tenha acabado com o problema.
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Os últimos dois jogos do Grêmio no Brasileirão trouxeram uma novidade de Roger pós-parada: a presença de Bobô e Luan juntos, definitivamente, como titulares. A situação alterou a característica do ataque e o posicionamento do jovem, que passou a ter, também, atribuições defensivas. A derrota para a Chapecoense deixou claro que o Tricolor ainda passa por ajustes, principalmente na transição do ataque para a defesa.
A partida com a Chapecoense demonstrou duas facetas do Grêmio. No primeiro tempo, conseguiu, com bom futebol, dominar o adversário, embora tenha sofrido riscos que já deixavam claros o caminho que os catarinenses tinham para surpreender. A pressão no setor ofensivo foi determinante para que o Tricolor fizesse ambos os gols sobre o Verdão. Primeiro, quando Douglas acertou um chutaço de longe, havia 10 jogadores no campo ofensivo. No segundo, uma triangulação entre Maicon, Galhardo e Luan após o lateral recuperar bola no ataque.
Até agora, os maiores problemas ocorreram com jogadas que começaram pelos lados do campo e acabaram pelo centro. Como Luan não tem a característica de voltar pelo flanco para fazer a marcação como o meia Giuliano, um volante, geralmente Maicon, fazia a cobertura. O que abria espaços na frente da área, por conta de falhas no balanço da equipe (movimento lateral dos jogadores). Foi assim que Camilo acertou a trave de Grassi ainda no primeiro tempo.
O mesmo ocorreu em jogada contra o Santos, na quinta-feira. Leandro recebeu dentro da área, após avanço de Zeca pela direita sem ser acompanhado por Luan. Ali, Maicon apareceu para fazer a cobertura. O que abriu espaços na entrada da área e também entre o lateral Marcelo Oliveira e o zagueiro Bressan, onde o atacante rival entrou e finalizou para defesa de Grassi.
- Contra o Santos, não baixamos o ritmo, é uma equipe de qualidade e cresceu no jogo, nos encurralou. Tivemos dificuldades, mas estávamos com a equipe muito bem posicionada. Contra a Chapecoense, nos desorganizamos no segundo tempo, eles vieram para cima e conseguiram o pênalti, que gerou a intranquilidade. Não conseguimos ficar com a posse de bola, que é uma característica que temos. Não marcamos bem, mesmo estando atrás, recuados. São detalhes pequenos e que fazem a diferença. São detalhes que corrigimos e esperamos não repetir mais durante o ano - explicou o meia Giuliano.

Cobertura dos volantes aos laterais abriu espaço na defesa gremista contra o Santos (Foto: Reprodução)
Até porque Luan, segundo o próprio Roger, não precisa ficar preso à ponta esquerda. Tem a liberdade de se movimentar, o que foi visto nas duas partidas. Giuliano, por exemplo, passou a atuar pela esquerda contra a Chape, justamente pelo avanço de Apodi, apoiador nato. No primeiro tempo, funcionou. Depois, com a entrada de Gil, que passou a se desprender da linha de marcação e também dar liberdade ao lateral, os catarinenses cresceram.
A escolha de Roger na escalação era arquitetada há algum tempo, desde antes da parada, quando Luan e Bobô chegaram a atuar juntos. Mas o treinador afirmou que precisava de tempo para ajustar movimentações do sistema defensivo, já que a situação implicaria em uma alteração na maneira de atuar.
Antes da entrada do centroavante, Luan e Douglas permaneciam à frente de uma linha de quatro, com Giuliano e Pedro Rocha ou Fernandinho pelas pontas. Ou seja, dois atletas precisavam tirar espaço dos rivais, mas tinham poucas atribuições defensivas. Com Bobô, são três jogadores nestas condições, já que Luan não tem a característica de retornar para fechar o espaço, embora o faça.
- Muda um pouco a característica, mas é um jogador alto, de porte. Consegue reter a bola. Não podemos dizer que não seguramos a bola porque o Bobô estava em campo. Não conseguimos porque o conjunto não estava bem. Não conseguimos triangular na nossa característica. Não acho que interferiu. É importante e fez gol, está se movimentando muito bem, é importante ter ele em campo - completou o camisa 8.
O segundo e o terceiro gols da Chapecoense saíram quando Bobô e Luan já haviam sido sacados por Roger. O primeiro, em pênalti cometido por Erazo, ocorreu em jogada pelo lado direito, com Apodi ganhando de Marcelo Oliveira pelo alto e fazendo tabela com William Barbio.

Dupla de atacantes tenta afinar parceria no time de Roger (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
O tempo, Roger teve. Mas Luan não esteve com o elenco na maior parte da parada para a disputa de jogos das Eliminatórias - estava com a seleção olímpica, que realizou dois amistosos. Assim, esteve ausente nos trabalhos nos quais o técnico tentou ajustar o time à presença de Bobô. Além disso, está jogando com as dores crônicas no pé direito, por conta de fascite plantar.
A semana será de trabalho para o comandante ajustar os detalhes passados. Na terça-feira, o elenco já assistiu aos vídeos da derrota e ouviu as explanações de Roger. A partir da manhã desta quarta, serão quatro treinamentos até o jogo com o Vasco, às 17h de domingo, no Maracanã. Até lá, a torcida gremista espera que o treinador já tenha acabado com o problema.
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