Arthur Retorna ao Brasil e se Impressiona com Nível do Futebol Nacional


Fonte: -

Arthur Retorna ao Brasil e se Impressiona com Nível do Futebol Nacional

Volante fala sobre a química com o Grêmio, nega "Arthur dependência" e projeta futuro Com a mesma naturalidade com que gira sobre os marcadores no meio-campo, Arthur repassa a passagem pelo futebol europeu e avalia sua nova fase no Grêmio . O volante recebeu o ge no CT Luiz Carvalho e, de maneira serena e madura, revisitou o passado recente, se mostrou impressionado com o nível atual do futebol brasileiro e disse que seu momento no Tricolor é melhor do que o esperado. O volante vê os anos entre Barcelona, Juventus, Liverpool, Fiorentina e Girona como positivos. Acredita que absorveu o profissionalismo ao compartilhar vestiários com grandes nomes como Messi e Cristiano Ronaldo, entre outros, e evoluiu para ser o jogador que é hoje. Atualmente, está com mais massa muscular e percentual de gordura menor, frutos também de um trabalho complementar feito fora do clube. Aliás, afirmou que o futebol brasileiro diminuiu a diferença para o nível das ligas europeias. O aumento de intensidade o faz chegar a 10 km ou 11 km percorridos por partida, enquanto fazia de 7 km a 8 km antes da saída em 2018. Além disso, o volante gremista evitou projetar se fica ou não ao final do empréstimo da Juventus, em junho do ano que vem, e valorizou o momento vivido com a camisa do Grêmio. O foco, garante, está em desfrutar o presente e, se tudo der certo, estar na Copa do Mundo 2026. – Acho que todo mundo sabe o carinho que eu tenho pelo Grêmio. Estou muito feliz aqui. Está sendo melhor do que eu esperava. Estou muito focado e com a mentalidade no agora. Todo mundo sabe a minha felicidade de poder estar aqui no Grêmio. Mas as coisas mudam muito rápido. Não depende só de mim – disse Arthur. Arthur avalia melhora no nível técnico do futebol brasileiro Confira trechos da entrevista: ge - Você chegou ao Grêmio e rapidamente engatou uma sequência de jogos. Como avalia o seu momento atual? Arthur: Muito feliz pelo meu momento. Estava vindo de uma pré-temporada, ainda não tinha feito jogo oficial, e cheguei aqui na metade do campeonato, o pessoal com outro ritmo de jogo, né? Mas bem feliz pela adaptação, meus companheiros me ajudaram muito nesse processo, comissão técnica também, todo o estafe, só tenho que agradecer a eles por todo o suporte que eu tenho recebido. Muito feliz pelo meu momento, acho que estou em uma evolução. Seguir trabalhando. O fato de o Grêmio disputar apenas o Campeonato Brasileiro, com jogos mais espaçados, ajuda na recuperação? Exatamente. Isso também conta muito, faz muita diferença, porque a gente sabe que... Ainda mais no Brasil, que as viagens são muito longas, né? Então você não tem tanto tempo de recuperar. E acho que eu tive um pouco de sorte também nisso, que os jogos estão sendo mais espaçados. Digamos assim, então, tem me ajudado também nisso. Para focar bastante na recuperação. Por que você acha que dá tão certo aqui no Grêmio? Não que não tenha dado certo em outros lugares, mas parece que tem uma sinergia diferente. Uma química entre você e o clube. Cara, é uma relação, assim, de muitos anos, né? Foi o clube que me formou como jogador e pessoa. Cheguei aos 13, 14 anos aqui com o sonho de virar jogador profissional e poder realizar esse sonho com essa camisa é algo muito especial. Porque sou muito grato ao Grêmio. Me formou como pessoa, me deu alimentação, moradia, educação. É um sentimento diferente, é especial. De afeto mesmo, de amor. E também agradecer sempre muito a torcida também, porque desde os meus primeiros minutos, foram eles que sempre me apoiaram também. Isso conta muito para o jogador dentro de campo. Dá muita confiança, o entusiasmo é outro. Cara, sou muito grato ao Grêmio, a todos que me ajudaram e muito, muito feliz por estar aqui de volta. Porque sou muito grato ao Grêmio. Me formou como pessoa, me deu alimentação, moradia, educação. É um sentimento diferente, é especial. De afeto mesmo, de amor" — Arthur, sobre a relação com o Grêmio A sua estreia no Grêmio completou 10 anos esse ano. Foi no Gauchão 2015, justamente com o Felipão (hoje coordenador técnico). Como eu falei, é um momento muito feliz assim na minha carreira, tanto profissional como pessoal, porque quando se fala de Grêmio, entra a parte pessoal também, fui criado aqui, tenho muitos amigos ainda que estão aqui. Então reencontrar essas pessoas, ainda mais essas pessoas que te ajudaram, né? Foi o Felipão que me subiu para o profissional, que me deu a oportunidade de fazer meus primeiros minutos como profissional e poder reencontrá-lo aqui, começar a trabalhar com ele em outro cargo, outra função, mas o carinho segue o mesmo. Muito feliz em poder reencontrar. Você entrou no time e foi nítida a melhora da equipe. Dá para dizer que o Grêmio estava precisando do Arthur e o Arthur do Grêmio? Eu acho que não. O Grêmio é muito grande para ser dependente de um jogador só. E é coletivo, são 11 pessoas que entram em campo. Eu acho que um só jogador não vai ser a chave principal de uma equipe. Eu acho que a chave principal da equipe é o comprometimento dos jogadores, o trabalho. Desde quando eu cheguei, eu sinto uma evolução no trabalho, cada um se dedicando ao máximo. Acho que esse é o nosso ponto forte. Estou em um grande momento, estou muito feliz com as minhas atuações, mas também todo o time. Todo o time tem evoluído. Trabalhado cada vez mais para tentar continuar nessa performance. Estamos mais entrosados também com o tempo. Entraram jogadores novos. Willian, Marcos Rocha, Carlos Vinícius. Enfim, acho que todos também chegaram para somar. O caminho é esse, é o trabalho coletivo. Fala-se que o Grêmio é diferente quando joga o Arthur e quando não joga. Como você recebe isso? Eu fico feliz porque é uma forma positiva, é claro, eu enfrento isso como elogios, mas ao mesmo tempo é muito perigoso. Quando você recebe elogios assim, a tendência é você abaixar o nível, aequipes), quem sabe, foi um pouco mais de minutos, mas faço uma avaliação muito positiva. Como eu falei, joguei em grandes clubes, a gente sabe o quanto isso é difícil, conquistei títulos, que também a gente sabe o quanto é difícil, e aprendi muito. Acho que o principal dessa passagem é a minha evolução. Hoje eu me sinto muito melhor, por exemplo, de quando eu cheguei em 2018 ao Barcelona. Hoje eu me sinto muito mais maduro, entendo o jogo em si muito melhor que antes, fisicamente nem se fala, estou muito melhor. Acho que é uma avaliação bastante positiva, fico muito feliz por isso. Hoje eu me sinto muito melhor, por exemplo, de quando eu cheguei em 2018 ao Barcelona. Hoje eu me sinto muito mais maduro, entendo o jogo em si muito melhor que antes, fisicamente nem se fala, estou muito melhor" — Arthur, volante do Grêmio Qual a maior dificuldade que viveu lá? Foi aquela lesão mais grave no Liverpool? Foi, eu acho que foi. Minha primeira lesão muscular. Nunca tinha tido lesão muscular e logo quando eu chego no Liverpool, na primeira semana de treino, que você estava na adaptação, já tinha estreado, feito alguns minutos e, cara, em um lance bobo assim, dando um passe de cinco metros. Rompi o quadríceps. Foi uma lesão muito dura, tive que fazer cirurgia e, como foi minha primeira lesão muscular, eu não sabia muito bem, não entendia muito bem, e sempre que é muscular é um pouco complicado. Porque você acha que está bem na recuperação, mas precisa respeitar os tempos. Pelo momento também, tinha acabado de chegar ao Liverpool, estava entusiasmado, já tinha feito a estreia, e aí você tem essa lesão e fica cinco meses fora, é complicado. Mas aprendi também com a lesão. Você teve o privilégio de jogar com Messi e Cristiano Ronaldo. Tem algo neles que mais chamou a atenção? Eu também vejo como um privilégio, porque são dois ídolos. São dois ídolos, e, cara, o que me chamou a atenção é o profissionalismo dos dois. Já ganharam tudo o que poderiam ganhar, não precisam demonstrar mais nada para ninguém, e você vê os caras, são os primeiros a chegar no treino, se está chovendo, se está sol, se está nevando, seja o que for, eles vão estar dentro de campo trabalhando, não gostam de perder no par ou ímpar. Se isso não mexer com você, se você não



VEJA TAMBÉM
- Conselho decide! Grêmio define Odorico e Caleffi para o segundo turno das eleições!
- BASE EM AÇÃO! Grêmio empata com São Paulo na ida das oitavas da Copa do Brasil Sub-20
- VOANDO NO TRICOLOR! Volante do Grêmio fala sobre sonho de voltar à Seleção e destaca momento no clube






Comentários



Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.

Leia também

31/10/2025


30/10/2025