Possibilidade de Avalanche retornar à Arena do Grêmio é analisada pelo Corpo de Bombeiros

Durante a coletiva de imprensa sobre a compra da Arena, uma cena fora do roteiro ganhou destaque. Após o encerramento oficial, uma das câmeras registrou o abraço entre Paulo Odone e Marcelo Marques. Com o microfone aberto, uma frase vazou: — Nós vamos trazer a “avalanche” de volta. A comemoração tradicional da torcida do Imortal está proibida desde 2013. Na ocasião, a grade cedeu após um gol de Elano contra a LDU, pela pré-Libertadores. O acidente resultou em sete feridos e na interdição da área por quatro meses. Desde então, o Corpo de Bombeiros autorizou o uso do espaço apenas com reforços estruturais, eliminando a possibilidade da prática.

Corpo de Bombeiros Militar é objetivo: a “avalanche” não pode voltar — Sob o ponto de vista técnico, a prática representa violação direta aos princípios fundamentais de segurança contra incêndio — afirmou o coronel Marcelo Carvalho Soares, diretor do Departamento de Segurança, Prevenção e Proteção Contra Incêndios (DSPCI). Jogadores do Grêmio enfrentam forte cobrança da Geral em hotel no Peru Grêmio hoje: novo meia-armador, jogador lesionado e retorno de Grohe O coronel detalhou os pontos que tornam a prática inviável. Entre eles, a inclinação máxima de 25 graus, limite de 10 mil torcedores em pé e instalação obrigatória de barreiras antiesmagamento. Esses itens são exigências para o Alvará de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (APPCI). Soares também ressaltou que qualquer ampliação da arquibancada norte depende do cumprimento total das normas do Plano de Prevenção (PPCI).

— Não há possibilidade técnica ou jurídica para o retorno da “avalanche” como ocorria no Olímpico — reforçou. O risco de esmagamento, quedas e danos estruturais mantém a prática vetada, mesmo com nostalgia e desejo político.