
Marcelo "Marquespan" Marques é pré-candidato, favoritíssimo, à presidência do Grêmio. Acompanham-no na chapa o clã Rigo, o deputado estadual Gaúcho da Geral e um magistrado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) - que já tanto nos deixou o sentimento de prejudicar ou deixar os interesses do Clube de Todos de lado. Além disso, Odorico Roman, multicampeão pelas três cores do Sul, dentre outros, como Dutra Jr. Marques quer comprar 2/3 da Arena do Grêmio (1/3 já foi adquirido), se é que já não o fez - essas coisas não se sai dizendo por aí sem ter certeza, negócios devem ser sigilosos, e aí vai um lembrete para Guerra e Rossato que vivem entrando em leilões por jogadores duvidosos ou medalhões. Mas, além disso, o Grêmio pode investir no Olímpico.
Hoje, o Olímpico, palco de glórias, alegrias e saudosismo de tantos, está às moscas. Ainda pertence ao Grêmio - que pode e deve investir nele. Havia um projeto: "A Arena é nossa e o Olímpico também", de tornar o estádio Olímpico um complexo esportivo gremista - com memorial, comércio e lazer. Envolvia o poder público, então não se falou mais nisso. Porém, mais uma vez o sentimento, há anos, é de que o poder público em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul age com mais rapidez e "eficiência" quando o clube envolvido é outro: doações de terrenos, nenhuma contrapartida paga até hoje, ganhos na área pública do Marinha, estruturas temporárias do estádio nunca quitadas com o governo do Rio Grande do Sul. Bem, mas este é outro assunto. Temos de pensar no Maior do Sul. E pensar grande.
Leio que um dos pré-candidatos à presidência do Grêmio, Sérgio Canozzi (nunca houve tantos candidatos, há um racha político no Grêmio), pretende utilizar o Olímpico como ativo do clube: "- Advogo que se possa ali fazer um estádio multiúso, uma arena, porque ela vai se viabilizar só com shows. Fazer uma arena com 38, 40 mil lugares. Voltaríamos a ter sede social, piscina, momentos com amigos na área social", disse. Essa ideia não é nova. Marques fala em utilizar o Olímpico, e deve fazê-lo, se elegendo ou não. Já há o tal "A Arena é nossa e o Olímpico também", projeto bilionário e que seria mais uma fonte de renda, lazer e engrandecimento do Grêmio, mais ou menos nos moldes desse "estádio multiuso" de Canozzi.
Devemos, ao mesmo tempo, como gremistas, pensar em adquirir a Arena Multiuso mais moderna da América Latina. Recuperar sua capacidade original para 60 mil torcedores - que foi diminuída pelo poder público, enquanto "do lado de lá" aumentaram de 46 mil para 51 mil, retirando cadeiras naquela estrutura dos anos 1950 sobre a qual foi feita uma reforma. E devemos pensar em utilizar o Olímpico como complexo esportivo. O Grêmio pode ser muito maior do que vem sendo, o Grêmio tem potencial para ser um dos maiores clubes do mundo - porque do Brasil e da América já é. Digo, um clube na prateleira de cima.
Para isso, dinheiro, e bem gasto, em primeiro lugar, investimentos e infraestrutura na base, que sempre foi um "dom" nosso, investimentos, marketing e criatividade no bom sentido. Chega de contratar nabas caras e depois não conseguir negociá-las, domínio de certos empresários no clube, preparo físico amador, DM caótico, falta de poder aquisitivo, promessas, lentidão, falta de governança. Chega de um Grêmio que está falido moral e financeiramente.
Marcelo Marques, com o clã Rigo, Fabio e Celso, são os nomes para o Grêmio nas próximas eleições. Caleffi já teve sua oportunidade, se envolveu em polêmicas, vive em rusgas e tem propostas vagas. É mais do mesmo. Não vejo ninguém fazendo sequer sombra ao que nos promete Marquespan - é garantia de cumprir? Não, mas ao menos há um projeto ambicioso, empenho, gremismo e dinheiro. Há novidade.
Hora de começar a ver com carinho o reaproveitamento do combalido Olímpico. Não nasceu para, depois de tanto glamour, ser vendido ou ficar esquecido. O Grêmio mora ali, e sempre vai morar. E ainda pode lucrar muito com essa área.
GRÊMIO NÃO TEM DINHEIRO E GASTA MAL O POUCO QUE TEM
Caíque do Juventude não veio. Minha impressão, e não é acusação (ao contrário) ou afirmação, é de que, seja como for, o Grêmio desistiu de pagar muito caro por uma contratação duvidosa. O Clube de Todos precisa de contratações pontuais: zagueiro direito, volante marcador que tenha boa imposição física, altura e saída de bola (Cuéllar, alguém ainda acredita? Como Luan Cândido, ainda nem conseguiu perder peso e a conversa do "futebol da Arábia" está batida) e um centroavante ou atacante com altura.
Devem sair Pavón e Aravena, talvez Cuéllar e Kike. Vêm Alysson, Riquelme, Jardiel, André Henrique - que, no meu entendimento, merece mais chances, além de ter a altura de que precisamos no ataque. Mas ainda falta um nome mais consagrado. Amuzu ainda tem de se provar, e, como Kike, vive altos e baixos. O goleiro Volpi, idem; Grando vai sair, quem será o reserva ou o novo titular? Temos de pensar em tudo isso, com planejamento.
O Grêmio gastou muito para seus padrões, mas gastou mal. E isso já vem da gestão Caleffi. Veio Suárez, mas vieram Nathan Pescador, Jemerson, Edenílson, jogadores que já estavam em má-fase no Galo. Hoje, qualquer jogador quer R$ 1 milhão por mês para jogar no Imortal. Viramos "a casa da mãe Joana". O Grêmio precisa ser criativo e assertivo: mirar e atirar. Os nomes ventilados na mídia são caros, reservas de outros times ou estão em má-fase. Um elogio ao nosso rival: quieto, vai lá e pinça bons jogadores, apesar de não serem craques e de estar em má fase. O Grêmio fica mendigando e disputando jogadores medianos.
Não é hora de apostas nem de medalhões. É difícil contratar, o mercado está inflacionado, jogadores são imprevisíveis, sabemos de tudo isso. Mas dá para melhorar muito em termos de contratações, governança, preparo físico, composição tática e dedicação.
Não é qualquer um que aguenta essa camisa pesada, essa torcida fanática que dá a vida pelo Grêmio. Tem de ter culhões. Muitas contratações deram errado nos últimos anos e isso não é acaso: é ineficiência. Além de falta de dinheiro, mais uma vez. Um clube de futebol hoje precisa ter dinheiro, investidores, parcerias. Além de uma boa e bem gerida base.
O Grêmio está parado no tempo e já é hora de ganhar o tempo - e os troféus - perdido.
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Hoje, o Olímpico, palco de glórias, alegrias e saudosismo de tantos, está às moscas. Ainda pertence ao Grêmio - que pode e deve investir nele. Havia um projeto: "A Arena é nossa e o Olímpico também", de tornar o estádio Olímpico um complexo esportivo gremista - com memorial, comércio e lazer. Envolvia o poder público, então não se falou mais nisso. Porém, mais uma vez o sentimento, há anos, é de que o poder público em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul age com mais rapidez e "eficiência" quando o clube envolvido é outro: doações de terrenos, nenhuma contrapartida paga até hoje, ganhos na área pública do Marinha, estruturas temporárias do estádio nunca quitadas com o governo do Rio Grande do Sul. Bem, mas este é outro assunto. Temos de pensar no Maior do Sul. E pensar grande.
Leio que um dos pré-candidatos à presidência do Grêmio, Sérgio Canozzi (nunca houve tantos candidatos, há um racha político no Grêmio), pretende utilizar o Olímpico como ativo do clube: "- Advogo que se possa ali fazer um estádio multiúso, uma arena, porque ela vai se viabilizar só com shows. Fazer uma arena com 38, 40 mil lugares. Voltaríamos a ter sede social, piscina, momentos com amigos na área social", disse. Essa ideia não é nova. Marques fala em utilizar o Olímpico, e deve fazê-lo, se elegendo ou não. Já há o tal "A Arena é nossa e o Olímpico também", projeto bilionário e que seria mais uma fonte de renda, lazer e engrandecimento do Grêmio, mais ou menos nos moldes desse "estádio multiuso" de Canozzi.
Devemos, ao mesmo tempo, como gremistas, pensar em adquirir a Arena Multiuso mais moderna da América Latina. Recuperar sua capacidade original para 60 mil torcedores - que foi diminuída pelo poder público, enquanto "do lado de lá" aumentaram de 46 mil para 51 mil, retirando cadeiras naquela estrutura dos anos 1950 sobre a qual foi feita uma reforma. E devemos pensar em utilizar o Olímpico como complexo esportivo. O Grêmio pode ser muito maior do que vem sendo, o Grêmio tem potencial para ser um dos maiores clubes do mundo - porque do Brasil e da América já é. Digo, um clube na prateleira de cima.
Para isso, dinheiro, e bem gasto, em primeiro lugar, investimentos e infraestrutura na base, que sempre foi um "dom" nosso, investimentos, marketing e criatividade no bom sentido. Chega de contratar nabas caras e depois não conseguir negociá-las, domínio de certos empresários no clube, preparo físico amador, DM caótico, falta de poder aquisitivo, promessas, lentidão, falta de governança. Chega de um Grêmio que está falido moral e financeiramente.
Marcelo Marques, com o clã Rigo, Fabio e Celso, são os nomes para o Grêmio nas próximas eleições. Caleffi já teve sua oportunidade, se envolveu em polêmicas, vive em rusgas e tem propostas vagas. É mais do mesmo. Não vejo ninguém fazendo sequer sombra ao que nos promete Marquespan - é garantia de cumprir? Não, mas ao menos há um projeto ambicioso, empenho, gremismo e dinheiro. Há novidade.
Hora de começar a ver com carinho o reaproveitamento do combalido Olímpico. Não nasceu para, depois de tanto glamour, ser vendido ou ficar esquecido. O Grêmio mora ali, e sempre vai morar. E ainda pode lucrar muito com essa área.
GRÊMIO NÃO TEM DINHEIRO E GASTA MAL O POUCO QUE TEM
Caíque do Juventude não veio. Minha impressão, e não é acusação (ao contrário) ou afirmação, é de que, seja como for, o Grêmio desistiu de pagar muito caro por uma contratação duvidosa. O Clube de Todos precisa de contratações pontuais: zagueiro direito, volante marcador que tenha boa imposição física, altura e saída de bola (Cuéllar, alguém ainda acredita? Como Luan Cândido, ainda nem conseguiu perder peso e a conversa do "futebol da Arábia" está batida) e um centroavante ou atacante com altura.
Devem sair Pavón e Aravena, talvez Cuéllar e Kike. Vêm Alysson, Riquelme, Jardiel, André Henrique - que, no meu entendimento, merece mais chances, além de ter a altura de que precisamos no ataque. Mas ainda falta um nome mais consagrado. Amuzu ainda tem de se provar, e, como Kike, vive altos e baixos. O goleiro Volpi, idem; Grando vai sair, quem será o reserva ou o novo titular? Temos de pensar em tudo isso, com planejamento.
O Grêmio gastou muito para seus padrões, mas gastou mal. E isso já vem da gestão Caleffi. Veio Suárez, mas vieram Nathan Pescador, Jemerson, Edenílson, jogadores que já estavam em má-fase no Galo. Hoje, qualquer jogador quer R$ 1 milhão por mês para jogar no Imortal. Viramos "a casa da mãe Joana". O Grêmio precisa ser criativo e assertivo: mirar e atirar. Os nomes ventilados na mídia são caros, reservas de outros times ou estão em má-fase. Um elogio ao nosso rival: quieto, vai lá e pinça bons jogadores, apesar de não serem craques e de estar em má fase. O Grêmio fica mendigando e disputando jogadores medianos.
Não é hora de apostas nem de medalhões. É difícil contratar, o mercado está inflacionado, jogadores são imprevisíveis, sabemos de tudo isso. Mas dá para melhorar muito em termos de contratações, governança, preparo físico, composição tática e dedicação.
Não é qualquer um que aguenta essa camisa pesada, essa torcida fanática que dá a vida pelo Grêmio. Tem de ter culhões. Muitas contratações deram errado nos últimos anos e isso não é acaso: é ineficiência. Além de falta de dinheiro, mais uma vez. Um clube de futebol hoje precisa ter dinheiro, investidores, parcerias. Além de uma boa e bem gerida base.
O Grêmio está parado no tempo e já é hora de ganhar o tempo - e os troféus - perdido.
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