Derrota de Textor pode impulsionar mercado da bola do Grêmio


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Derrota de Textor pode impulsionar mercado da bola do Grêmio

Crise no Grupo Eagle pode abrir caminho para o Grêmio negociar Adryelson A situação financeira do Grupo Eagle, liderado por John Textor, dono do Botafogo e de outros quatro clubes no mundo, se agravou de forma alarmante. A dívida já alcança a marca de 500 milhões de euros — cerca de R$ 3 bilhões. Com tamanho rombo, as consequências começaram a aparecer. A primeira bomba estourou ontem. O Lyon, clube mais emblemático do grupo, foi rebaixado à Segunda Divisão francesa. A Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão regulador da liga da França, determinou a queda após o Lyon não apresentar garantias financeiras mínimas de 100 milhões de euros. Desde a temporada passada, o clube já estava proibido de contratar. Agora, a punição é ainda mais severa. No centro desse caos, surge uma oportunidade para o Grêmio . O zagueiro Adryelson, que pertence ao Lyon e está emprestado ao Anderlecht, da Bélgica, pode ser negociado em definitivo. O clube francês, pressionado por dívidas e exigências da Fifa, está precisando levantar recursos de forma urgente. Recentemente, o Grupo Eagle pediu ao Imortal 7 milhões de euros para liberar o defensor. O valor é praticamente o mesmo cobrado pelo Burnley, da Inglaterra, por meio de ação na Fifa. Em resposta, o Tricolor ofereceu 4,5 milhões de euros. A proposta ainda não foi aceita, mas a crise no Lyon pode forçar uma reavaliação.

Anderlecht - Adryelson - Grêmio
Imagem: Divulgação/Anderlecht

Como fica a mesma situação do Brasil No Brasil, o cenário é bem diferente. Não há um órgão como a DNCG para fiscalizar finanças dos clubes. A CBF, que centraliza o comando do futebol nacional, mantém relação de dependência com as equipes e dificilmente tomaria uma medida tão drástica quanto a da França. Aliás, faltaria até espaço na Série B para tantos possíveis rebaixados, caso houvesse controle semelhante. Existe, sim, a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), ligada à própria CBF. No entanto, sua função é mais voltada para litígios entre clubes, jogadores, técnicos e agentes. Apesar de resolver casos pontuais, a CNRD não possui autonomia suficiente para fiscalizar e punir com rigor as más gestões financeiras no futebol brasileiro. A sensação é de que a entidade apenas ameniza conflitos em vez de corrigi-los de fato.

Enquanto isso, John Textor tenta equilibrar os pratos. Com quatro clubes em países distintos e pressões cada vez maiores da Fifa, da imprensa e dos torcedores, o executivo americano vive o maior desafio desde que entrou no futebol. O rebaixamento do Lyon pode ser apenas o primeiro de uma série de desdobramentos. Para o Grêmio, a crise alheia pode representar oportunidade. A necessidade do Lyon por caixa e a indefinição sobre o futuro de Adryelson criam um ambiente favorável para avançar na negociação. O momento exige firmeza e estratégia. A novela está longe de acabar — e os próximos capítulos prometem ser ainda mais intensos.



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