
O gremista está chateado, ao menos aquele que acompanha o clube dentro e fora de campo. Diminuíram o Grêmio. Diminuem cada vez mais. Não encontram soluções, os problemas só aumentam. A gestão... além de, sim, suspeita (porque causa desconfiança tantas contratações erradas, tantos contratos longos com salários astronômicos para "nabas" de quem fica difícil de livrar), apequenou o Maior do Sul, a 6a maior torcida do Brasil. Como queríamos estar no Mundial de Interclubes, já que temos torcedores por todas as plagas do mundo, incrivelmente uma torcida que vem aumentando apesar de tudo.
Nosso país vem mostrando ao planeta, no Mundial de Interclubes com novo formato - já que ele muda de tempos em tempos, mas não deixa de ser Mundial, queiram alguns ou não - que sabe jogar futebol. Surpreendeu grandes da Europa, todos os times devem se classificar para as oitavas-de-final; embora, é verdade, o futebol dos gringos, salvo exceções, me pareça mais frágil do que em anos anteriores, exatamente quando, ao mesmo tempo, o futebol brasileiro mostra seu crescimento. As SAFs e o dinheiro mudaram as coisas por aqui.
Dá aquela dorzinha misturada com orgulho de ver o Fluminense brilhando com Renato Portaluppi - que não deixou de citar o Grêmio, e é o único técnico, ao lado da lenda Pep Guardiola, a ter estado presente nos três formatos do Mundial de Clubes. Mas, veja: o Fluminense, que quase caiu em 2024, tem o melhor brasileiro da competição até agora: John Arias, e ainda nomes como Thiago Silva (não vive lesionado ou com dores, apesar da idade avançada, como os veteranos do Grêmio), Martinelli, Serna, Guga, Everaldo... Aí vemos o quão ruim era o grupo que Renato tinha na mão, e que, um pouco, mas só um pouco melhorado, está agora nas mãos dos experientes e vencedores Mano e Felipão.
Mas eu falava em como o dinheiro é decisivo...
DINHEIRO HOJE NO FUTEBOL BRASILEIRO É TUDO: CALEFFI ESTÁ ERRADO
Vi que o candidato Caleffi, que "corre por fora" para a presidência do Grêmio, afirmou que "nunca um dirigente se destacou no Grêmio pelo dinheiro". Bem, antigamente era mais a base, que às vezes tem em uma geração de ouro como 2016-2018 no Grêmio, ou negócios de ocasião, como foram Maicon, Geromel, Doga e outros. Mas - quem não vê? - o futebol mudou no Brasil, principalmente nos dois ou três anos mais recentes.
Não tem para ninguém: quem tem mais dinheiro, seja como SAF ou com patrocínios e investidores (investidores fixos, para mim, são um tipo de SAF na prática, visto que também eles têm lucros e participam ativamente das decisões do clube, por exemplo o Palmeiras da Leila). Renato Portaluppi vaticinou: "A partir de 2025, serão dois campeonatos em um, os da SAF (ou investidores) lá em cima, os outros embaixo". Estava certo, o Painato entende.
Os gremistas deviam erguer as mãos para o céu e agradecer o fato de não apenas Marcelo Marquespan, mas Celso Rigo, terem se disposto a, em meio a seus gigantescos negócios, assumirem um Grêmio diminuído do que já foi, quebrado, sem dinheiro, com dificuldades para comprar 100% da gestão da Arena. Lembro que o rival, nos anos 2000, teve muita ajuda do empresário Sonda (está sumido) e isso foi decisivo para eles.
NEW BALANCE
Agora, preparamo-nos para fechar com um novo fornecedor de material esportivo. Devemos pensar grande: recusamos a Nike, que escolheu a dedo os times mais populares de cada região no Brasil, como o Grêmio, para "dar a eles o privilégio de serem Nike". O Grêmio recusou. Não aceitou camisas com modelos prontos e adaptáveis, a segunda ou terceira prateleira, sem dinheiro fixo, mas apenas participação nos lucros, como por exemplo a Adidas com os clubes brasileiros - exceto o Flamengo, que é de sua primeira prateleira. A New Balance surge como favorita, porque está oferecendo o que o Grêmio mais precisa: mais dinheiro. Dinheiro, dinheiro, dinheiro.
Agora, dinheiro só serve se bem gasto. O Grêmio rasgou muito dinheiro - muito para os nossos padrões gremistas - com apostas ou jogadores que vieram inclusive fora de forma e até hoje não se recuperaram, como Cuéllar e Luan Cândido; João Lucas; Lucas Esteves não deslanchou, após aquela "comédia" judicial toda; Cristaldo e Monsalve seguem precisando se provar, como Arezo, Amuzu, Tiago Volpi e Cristian Olivera; Pavón já parece reprovado, como Camilo e Jemerson. Agora, e para negociar os que estão inflando a folha de pagamento e esvaziando o time? Difícil. Ninguém quer mesmo bancar os altos salários integrais deles. Acabam parando em clubes de série B ou de menor expressão. Veja o que o Grêmio está contratando!
A BASE DO GRÊMIO E O DINHEIRO PARA CONTRATAR JOGADORES DE QUALIDADE COMPROVADA
A base do Grêmio sempre foi uma das melhores do país. E nossa base, embora não como em outros tempos, é que nos salva: Grando hoje me passa mais confiança que Tiago Volpi. A grande estrela é Alysson, titularíssimo, a grande promessa, Gabriel Mec; junto a Thiaguinho, Serrote, Jardiel, Viery, Luís Eduardo, Riquelme, Gustavo Martins, e ainda esperamos algo de André Henrique, único centroavante alto - 1m90 - e bom cabeceador. Esse acredito que mereça mais minutos, mas não isenta a necessidade de contratação de um "tanque" na área.
O Grêmio já errou demais com dinheiro e gestão.
E olha que nem temos das maiores dívidas do país, como o rival. Aliás, todos os clubes mais vencedores do Brasil nos últimos anos têm dívidas vultosas, exceto o Botafogo de Textor, que sempre está vendendo e bem. Até Cuiabano virou estrela, e emagreceu, lá. No Imortal, mesmo a forma física, a preparação física e o DM incomodam, jogadores visivelmente abaixo ou acima do peso.
O Grêmio precisa se reinventar em vários sentidos, sem perder sua essência.
A raça. O Rei de Copas. O Clube de Todos, com sua imensa e apaixonada torcida. Por enquanto, ouvimos Rossato e Guerra jogarem baldes de água fria a toda hora em nossas esperanças e ambições. Sempre o dinheiro, os problemas, "os outros". Sejam criativos, como dizem alguns juízes de Direito por aí. É dinheiro sim, mas é saber usá-lo, e, antes disso, consegui-lo. Está na hora de recomeçar, e de, mesmo com humildade, se valorizar.
Vamos, Grêmio! Até a pé nós iremos, para o que der e vier!
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Nosso país vem mostrando ao planeta, no Mundial de Interclubes com novo formato - já que ele muda de tempos em tempos, mas não deixa de ser Mundial, queiram alguns ou não - que sabe jogar futebol. Surpreendeu grandes da Europa, todos os times devem se classificar para as oitavas-de-final; embora, é verdade, o futebol dos gringos, salvo exceções, me pareça mais frágil do que em anos anteriores, exatamente quando, ao mesmo tempo, o futebol brasileiro mostra seu crescimento. As SAFs e o dinheiro mudaram as coisas por aqui.
Dá aquela dorzinha misturada com orgulho de ver o Fluminense brilhando com Renato Portaluppi - que não deixou de citar o Grêmio, e é o único técnico, ao lado da lenda Pep Guardiola, a ter estado presente nos três formatos do Mundial de Clubes. Mas, veja: o Fluminense, que quase caiu em 2024, tem o melhor brasileiro da competição até agora: John Arias, e ainda nomes como Thiago Silva (não vive lesionado ou com dores, apesar da idade avançada, como os veteranos do Grêmio), Martinelli, Serna, Guga, Everaldo... Aí vemos o quão ruim era o grupo que Renato tinha na mão, e que, um pouco, mas só um pouco melhorado, está agora nas mãos dos experientes e vencedores Mano e Felipão.
Mas eu falava em como o dinheiro é decisivo...
DINHEIRO HOJE NO FUTEBOL BRASILEIRO É TUDO: CALEFFI ESTÁ ERRADO
Vi que o candidato Caleffi, que "corre por fora" para a presidência do Grêmio, afirmou que "nunca um dirigente se destacou no Grêmio pelo dinheiro". Bem, antigamente era mais a base, que às vezes tem em uma geração de ouro como 2016-2018 no Grêmio, ou negócios de ocasião, como foram Maicon, Geromel, Doga e outros. Mas - quem não vê? - o futebol mudou no Brasil, principalmente nos dois ou três anos mais recentes.
Não tem para ninguém: quem tem mais dinheiro, seja como SAF ou com patrocínios e investidores (investidores fixos, para mim, são um tipo de SAF na prática, visto que também eles têm lucros e participam ativamente das decisões do clube, por exemplo o Palmeiras da Leila). Renato Portaluppi vaticinou: "A partir de 2025, serão dois campeonatos em um, os da SAF (ou investidores) lá em cima, os outros embaixo". Estava certo, o Painato entende.
Os gremistas deviam erguer as mãos para o céu e agradecer o fato de não apenas Marcelo Marquespan, mas Celso Rigo, terem se disposto a, em meio a seus gigantescos negócios, assumirem um Grêmio diminuído do que já foi, quebrado, sem dinheiro, com dificuldades para comprar 100% da gestão da Arena. Lembro que o rival, nos anos 2000, teve muita ajuda do empresário Sonda (está sumido) e isso foi decisivo para eles.
NEW BALANCE
Agora, preparamo-nos para fechar com um novo fornecedor de material esportivo. Devemos pensar grande: recusamos a Nike, que escolheu a dedo os times mais populares de cada região no Brasil, como o Grêmio, para "dar a eles o privilégio de serem Nike". O Grêmio recusou. Não aceitou camisas com modelos prontos e adaptáveis, a segunda ou terceira prateleira, sem dinheiro fixo, mas apenas participação nos lucros, como por exemplo a Adidas com os clubes brasileiros - exceto o Flamengo, que é de sua primeira prateleira. A New Balance surge como favorita, porque está oferecendo o que o Grêmio mais precisa: mais dinheiro. Dinheiro, dinheiro, dinheiro.
Agora, dinheiro só serve se bem gasto. O Grêmio rasgou muito dinheiro - muito para os nossos padrões gremistas - com apostas ou jogadores que vieram inclusive fora de forma e até hoje não se recuperaram, como Cuéllar e Luan Cândido; João Lucas; Lucas Esteves não deslanchou, após aquela "comédia" judicial toda; Cristaldo e Monsalve seguem precisando se provar, como Arezo, Amuzu, Tiago Volpi e Cristian Olivera; Pavón já parece reprovado, como Camilo e Jemerson. Agora, e para negociar os que estão inflando a folha de pagamento e esvaziando o time? Difícil. Ninguém quer mesmo bancar os altos salários integrais deles. Acabam parando em clubes de série B ou de menor expressão. Veja o que o Grêmio está contratando!
A BASE DO GRÊMIO E O DINHEIRO PARA CONTRATAR JOGADORES DE QUALIDADE COMPROVADA
A base do Grêmio sempre foi uma das melhores do país. E nossa base, embora não como em outros tempos, é que nos salva: Grando hoje me passa mais confiança que Tiago Volpi. A grande estrela é Alysson, titularíssimo, a grande promessa, Gabriel Mec; junto a Thiaguinho, Serrote, Jardiel, Viery, Luís Eduardo, Riquelme, Gustavo Martins, e ainda esperamos algo de André Henrique, único centroavante alto - 1m90 - e bom cabeceador. Esse acredito que mereça mais minutos, mas não isenta a necessidade de contratação de um "tanque" na área.
O Grêmio já errou demais com dinheiro e gestão.
E olha que nem temos das maiores dívidas do país, como o rival. Aliás, todos os clubes mais vencedores do Brasil nos últimos anos têm dívidas vultosas, exceto o Botafogo de Textor, que sempre está vendendo e bem. Até Cuiabano virou estrela, e emagreceu, lá. No Imortal, mesmo a forma física, a preparação física e o DM incomodam, jogadores visivelmente abaixo ou acima do peso.
O Grêmio precisa se reinventar em vários sentidos, sem perder sua essência.
A raça. O Rei de Copas. O Clube de Todos, com sua imensa e apaixonada torcida. Por enquanto, ouvimos Rossato e Guerra jogarem baldes de água fria a toda hora em nossas esperanças e ambições. Sempre o dinheiro, os problemas, "os outros". Sejam criativos, como dizem alguns juízes de Direito por aí. É dinheiro sim, mas é saber usá-lo, e, antes disso, consegui-lo. Está na hora de recomeçar, e de, mesmo com humildade, se valorizar.
Vamos, Grêmio! Até a pé nós iremos, para o que der e vier!
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