Calendário apertado, defesa bagunçada e elenco mal montado. Não é todo dia que a gente escreve com mais compaixão do que cobrança, mas o momento pede isso. Mano Menezes assumiu o Grêmio no meio de um furacão e, sinceramente, não dá pra botar tudo nas costas dele. Se daqui a um tempo eu mudar de ideia, beleza, mas hoje, olhando o que está em campo, o que falta é coerência, não comando.
Comecemos pela defesa. O Grêmio tem dois zagueiros canhotos: Wagner Leonardo e Kannemann. Por esse motivo, eles não podem jogar juntos. A escolha de um praticamente elimina o outro. Resultado? Jemerson vira titular obrigatório… e aí mora o problema. Ele até chegou com moral, mas hoje entrega mais susto do que segurança. Já passou da fase do “vamos dar tempo”, os erros são sistemáticos. O torcedor cansou das falhas recorrentes. É uma atrás da outra, e a paciência, que já era curta, foi embora. Dá vontade de pedir pra jogar sem zagueiro destro só pra não ver mais Jemerson em campo.
Volpi também não vive um bom momento. E com essa linha de frente desajustada, qualquer bola na área é meio gol do adversário. Calendário insano e DM lotado. E se o sistema defensivo já não ajuda, a maratona de jogos dá o golpe final. A média é de um jogo a cada três dias, e Mano já avisou: os treinos se tornaram sessões de recuperação ou aquecimento leve. Não há tempo pra trabalhar tática, posicionamento ou entrosamento. O reflexo está na enfermaria. O departamento médico virou o setor mais ativo do clube, com a quantidade de jogadores lesionados.
A falta de confiança é visível. Mesmo com vitória, a Arena continua vazia. O torcedor não se identifica com esse time. A gente quer mais do que resultado: quer identidade, entrega, perspectiva. E, por enquanto, nada disso apareceu. Não acho que a culpa seja do Mano. Não ainda. Ele chegou no meio da crise, pegou o elenco pronto, sem tempo pra treinar e sem chances reais de fazer mágica.
Mano Menezes prometeu reagir na parada do Mundial. O técnico já avisou que a parada do Mundial, em junho, será o único momento real pra “arrumar a casa”. Até lá, é sobreviver. Enquanto isso, a gente observa. Que ele consiga usar esse tempo e essa maré crítica pra, pelo menos, construir um esboço de time competitivo. Porque, se continuar assim, vai faltar muito mais do que tempo.
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