NAS MÃOS DOS CLUBES? Dirigentes discutem futuro do futebol brasileiro em congresso técnico na CBF.


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NAS MÃOS DOS CLUBES? Dirigentes discutem futuro do futebol brasileiro em congresso técnico na CBF.

Terminou agora à tarde na sede da CBF, no Rio de Janeiro, o congresso técnico para a realização do campeonato brasileiro de 2025. A atual edição será paralisada para a disputa do Mundial de Clubes, entre 15 de junho e 13 de julho, além de não ter jogos durante os períodos de convocações para as seleções nacionais nas chamadas datas FIFA. A competição adotará o protocolo Antirracista implementado pela entidade máxima do futebol. Atletas e oficiais devem comunicar ao árbitro por meio de um gesto padrão contra o racismo no futebol. Consiste em cruzar os braços em forma de X para denunciar um ato de cunho racista. Será implantado um Conselho Consultivo de Arbitragem, composto por ex-árbitros com larga experiência no futebol mundial, como o italiano Nicola Rizolli, o argentino Nestor Pitana e o brasileiro Sandro Meira Ricci.

Foto: Rafal Ribeiro / CBF

O grupo vai avaliar as decisões tomadas pelos árbitros durante as partidas na competição. Também será adotado um novo sistema de reposição de bola de maneira padronizada. Serão distribuídas nas laterais e nos fundos do campo 16 bolas, dispostas sobre cones, para que o próprio atleta busque para fazer a reposição em jogo. Os gandulas terão a única função de recolocar a bola que sair de campo nestes cones. A reunião tratou também de temas importantes e que podem interferir no futuro do andamento do futebol brasileiro, como o estabelecimento de um fairplay financeiro entre as equipes, a valorização do fairplay dentro de campo e nas praças esportivas, e o debate sobre a prática dos jogos em gramados sintéticos e gramados naturais.

Ontem, terça-feira (11), o debate na CBF envolveu apenas os integrantes da LIBRA, a Liga do Futebol Brasileiro. Participaram presidentes dos clubes das séries A, B e C e o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues. Entre os assuntos discutidos estão a formação de uma liga única para os principais clubes brasileiros, unindo a Libra e a Liga forte união, e a aproximação do futebol brasileiro da Concacaf, questão levantada na última semana após o caso de racismo envolvendo o atleta Luighi do Palmeiras em jogo pela Libertadores no Paraguai. “O Grêmio participa ativamente desses debates. Nós queremos o fortalecimento do futebol brasileiro. Uma liga única pode representar um passo decisivo nessa direção. Tenho me envolvido diretamente nas discussões e estou otimista com as perspectivas”, disse o presidente do Grêmio Alberto Guerra.



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