
Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Quem que não chuta não vence. O Grêmio enseba perto da área e não define o lance, logo, mais cisca do que ataca. Assim o título nacional vira miragem e a gordura do G-4 se vai.
Com o cacoete tico-tico de Barcelona paraguaio, o Grêmio perdeu para o São Paulo (2 a 1), caindo a invencibilidade na Arena, que recebeu 46 mil pessoas. O Imortal rasgou sua tranquilidade na tabela, poderia ter aberto 10 pontos para o São Paulo e mantido sete do Flamengo. Viu os dois ficarem a quatro, sendo que virão duas partidas encardidas fora em sequência (Atlético-PR e Palmeiras), portanto, a presença no G-4 fica ameaçada. Lamentável.
Dois lances são emblemáticos para um time que parece sem apetite ofensivo no segundo turno do Brasileirão. Logo após o 1 a 0 paulista, Fernandinho recebeu sozinho, em velocidade, e preferiu driblar o goleiro em vez de chutar. Foi-se a chance. Antes do 2 a 0, Bobô ganhou no corpo e ficou livre. Era soltar o pé ali mesmo, porém deu um toque extra, perdeu o ângulo e o gol. CHUTEM! CHUTEM!
A atuação não foi trágica, o Grêmio repetiu virtudes, seu padrão de jogo, mas o São Paulo foi melhor – porque soube ser mais incisivo. O rival saía em contragolpes rápidos, com toques para frente, queria mais o gol. A defesa sofreu, Geromel faz muita falta, os laterais deixaram espaço demais.
Abro parênteses para arbitragem, pois foi sonegado um pênalti em Fernandinho, que só não entrou na área livre porque foi derrubado. O lance foi decisivo no resultado do jogo. Sandro Meira Ricci operou o Grêmio. Além do pênalti, deixou a barreira adiantada na falta que originou o primeiro gol paulista e não deu uma falta claríssima em Giuliano na entrada da área. Apesar dos mandraques do árbitro, o Grêmio poderia ter vencido se tivesse buscado mais.
Para quem precisava empatar na etapa final, o Grêmio foi morno. Toquinho para lá, toquinho para cá e o goleiro rival bocejando. Poucas bolas na área, nada de chutes de média distância. A intensidade mandou abraços. O Grêmio se esforça, mas gira, gira e gira até perder o lance. Teve uma tarde sem ímpeto, de mecânica tico-tico. Roger Machado precisa rever isso.
Douglas se arrastou, Luan parece que ficou na França. Giuliano carregava, carregava e trocava passes curtinhos, como um cachorro que corre atrás do próprio rabo. Giuliano precisa concluir mais.
Fernandinho como titular é um erro, jamais teve uma atuação consistente quando iniciou o jogo. Roger, com méritos nesta excelente campanha, também erra. E precisa rever Fernandinho, que rende mais na etapa final.
Dos reservas, Pedro Rocha caiu sozinho correndo com a bola, Bobô teve a chance do empate e não bateu (pecado para um centroavante) e Everton guardou seu gol de novo. O piá que estava arquivado no banco já tem mais gols do que Fernandinho no Brasileirão. Everton chuta mais e enseba menos.
Preocupa o desempenho recente na Arena. Depois do Gre-Nal do 5 a 0, o Grêmio só pariu bigornas para ganhar em casa. Sofreu contra Joinville e Goiás, dois times que lutam para não cair. Empatou com o Coxa, outro habitué do Z-4, e perdeu confronto direto para o São Paulo.
O que houve que a performance caiu em um estádio que só tem recebido grandes públicos? Será que o time sente o peso da casa cheia?
O Grêmio finaliza pouco, enrola demais. E ainda perde gols fáceis. Em setembro, não temos uma referência ofensiva, nossos goleadores no Brasileiro têm cinco gols, média sofrível para 25 rodadas.
Para o sucesso no final da temporada, o Imortal precisa entender que Brasileirão e Copa do Brasil não são campeonatos de posse de bola. Ganha quem faz mais gols.
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Quem que não chuta não vence. O Grêmio enseba perto da área e não define o lance, logo, mais cisca do que ataca. Assim o título nacional vira miragem e a gordura do G-4 se vai.
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Dois lances são emblemáticos para um time que parece sem apetite ofensivo no segundo turno do Brasileirão. Logo após o 1 a 0 paulista, Fernandinho recebeu sozinho, em velocidade, e preferiu driblar o goleiro em vez de chutar. Foi-se a chance. Antes do 2 a 0, Bobô ganhou no corpo e ficou livre. Era soltar o pé ali mesmo, porém deu um toque extra, perdeu o ângulo e o gol. CHUTEM! CHUTEM!
A atuação não foi trágica, o Grêmio repetiu virtudes, seu padrão de jogo, mas o São Paulo foi melhor – porque soube ser mais incisivo. O rival saía em contragolpes rápidos, com toques para frente, queria mais o gol. A defesa sofreu, Geromel faz muita falta, os laterais deixaram espaço demais.
Abro parênteses para arbitragem, pois foi sonegado um pênalti em Fernandinho, que só não entrou na área livre porque foi derrubado. O lance foi decisivo no resultado do jogo. Sandro Meira Ricci operou o Grêmio. Além do pênalti, deixou a barreira adiantada na falta que originou o primeiro gol paulista e não deu uma falta claríssima em Giuliano na entrada da área. Apesar dos mandraques do árbitro, o Grêmio poderia ter vencido se tivesse buscado mais.
Para quem precisava empatar na etapa final, o Grêmio foi morno. Toquinho para lá, toquinho para cá e o goleiro rival bocejando. Poucas bolas na área, nada de chutes de média distância. A intensidade mandou abraços. O Grêmio se esforça, mas gira, gira e gira até perder o lance. Teve uma tarde sem ímpeto, de mecânica tico-tico. Roger Machado precisa rever isso.
Douglas se arrastou, Luan parece que ficou na França. Giuliano carregava, carregava e trocava passes curtinhos, como um cachorro que corre atrás do próprio rabo. Giuliano precisa concluir mais.
Fernandinho como titular é um erro, jamais teve uma atuação consistente quando iniciou o jogo. Roger, com méritos nesta excelente campanha, também erra. E precisa rever Fernandinho, que rende mais na etapa final.
Dos reservas, Pedro Rocha caiu sozinho correndo com a bola, Bobô teve a chance do empate e não bateu (pecado para um centroavante) e Everton guardou seu gol de novo. O piá que estava arquivado no banco já tem mais gols do que Fernandinho no Brasileirão. Everton chuta mais e enseba menos.
Preocupa o desempenho recente na Arena. Depois do Gre-Nal do 5 a 0, o Grêmio só pariu bigornas para ganhar em casa. Sofreu contra Joinville e Goiás, dois times que lutam para não cair. Empatou com o Coxa, outro habitué do Z-4, e perdeu confronto direto para o São Paulo.
O que houve que a performance caiu em um estádio que só tem recebido grandes públicos? Será que o time sente o peso da casa cheia?
O Grêmio finaliza pouco, enrola demais. E ainda perde gols fáceis. Em setembro, não temos uma referência ofensiva, nossos goleadores no Brasileiro têm cinco gols, média sofrível para 25 rodadas.
Para o sucesso no final da temporada, o Imortal precisa entender que Brasileirão e Copa do Brasil não são campeonatos de posse de bola. Ganha quem faz mais gols.
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Comentários
Comentários (1)
Perfeito! Essa matéria sim falou tudo! Acho q estão pensando que não precisa de gols pra ganhar só pode! Nunca vi patinar tanto meu Deus!
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