
A comissão de arbitragem não se posiciona externamente sobre os problemas do apito que acontecem neste Campeonato Brasileiro. Na única aparição pública, Sérgio Corrêa tratou de mostrar números para justificar a melhora, na visão dele, dos apitadores nacionais.
O problema é que a falta de transparência deixa dúvidas em relação a escolha dos árbitros que vão para o sorteio. Heber Roberto Lopes, por exemplo, está escalado para Sport e Fluminense, na Arena Pernambuco. Nas primeiras 16 rodadas, Heber comandou 11 partidas e depois disso não trabalhou mais. Ninguém sabe por que ele ficou fora por tanto tempo e qual motivo o fez voltar agora.
Leandro Pedro Vuaden, árbitro Fifa do Rio Grande do Sul, errou na 17a rodada ao não marcar pênalti para o São Paulo nos acréscimos do clássico contra o Corinthians. Desde então, foi escalado em cinco dos sete jogos seguintes na competição. Em lances semelhantes ao do Majestoso, deixou de marcar pênalti para Palmeiras e Goiás no jogo entre as equipes na 22 rodada do Brasileirão. No mesmo Serra Dourada, o assistente Marcelo Bertanha Barison foi para a geladeira após anular erradamente gol de Barrios. Neste domingo, Vuaden está escalado para o clássico mineiro já que a comissão optou por não colocar árbitro do mesmo estado para comandar Cruzeiro e Atlético.
Opção esta que se viu também no Gre-Nal com Dewson Freitas. O árbitro paraense era um dos mais escalados até a 17a, a da goleada do Grêmio sobre o rival por 5 a 0. Foram 11 jogos apitados e na rodada antes ele tinha sido escalado para Atlético-MG 3×1 São Paulo e quatro dias depois esteve à frente de Coritiba 1×1 Goiás. Comandou dois confrontos na mesma rodada. Ainda comandou outro jogo do Galo, desta vez na derrota em casa para o Grêmio, na 18, antes de “sumir”. Vale lembrar que os mineiros reclamaram bastante na derrota de um pênalti não marcado em lance que a bola bateu na mão do defensor gaúcho. Presente no sorteio dos principais jogos do Brasileirão, Dewson desapareceu da escala da Série A até a última quarta-feira quando apitou o empate por 1 a 1 entre Figueirense e Atlético-PR. Nesta rodada ele não apita.
No meio do caminho foi escalado para o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil entre São Paulo e Ceará, além de um CRB e Ceará, pela Série B. Dá para explicar como um dos principais árbitros atualmente no país fica tanto tempo fora da escala e vai comandar uma partida da Segunda Divisão entre clubes que estão do meio para baixo na tabela de classificação? É aí que a comissão precisa dar um parecer ao torcedor.
Colocar árbitros de outros estados para clássicos regionais vai na contramão do que a própria comissão disse. No intuito de economizar custos começou a escalar assistentes do mesmo estado de um dos clubes envolvidos até que Luiz Flávio de Oliveira comandou Corinthians 4×3 Sport na 18a rodada. Foi correto ao marcar o pênalti decisivo a favor do clube paulista, apesar da reclamação dos pernambucanos. O problema é que na quinta rodada o mesmo Luiz Flávio mandou seguir lance idêntico na vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo por 1 a 0. Já que os árbitros não podem dar entrevistas sobre lances técnicos, alguém precisa explicar como o mesmo apitador tem dois critérios diferentes para o mesmo lance em jogos distintos.
Critérios confusos também aparecem quando Marcelo de Lima Henrique é o juiz. Responsável pela maior média de cartões no Campeonato Brasileiro do ano passado, ele começou a temporada atual dando 13 cartões (11 amarelos e dois vermelhos) no confronto entre Palmeiras e Goiás, na terceira rodada. Na sequência, foi o responsável pelo clássico mineiro e mostrou… nenhum cartão. Em uma partida mais complicada não precisou punir nenhum jogador logo depois de distribuir cartões por todos os motivos no Allianz. Na última aparição na Série A, Marcelo de Lima Henrique expulsou o lateral-direito Marcos Rocha contra o Atlético-PR e justificou na súmula que o atleta do Galo soltou as seguintes palavras: “pô, foi falta, foi falta”.
Enquanto erros e mais erros acontecem a comissão peca pela falta de transparência nos critérios dentro e fora dos gramados.
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O problema é que a falta de transparência deixa dúvidas em relação a escolha dos árbitros que vão para o sorteio. Heber Roberto Lopes, por exemplo, está escalado para Sport e Fluminense, na Arena Pernambuco. Nas primeiras 16 rodadas, Heber comandou 11 partidas e depois disso não trabalhou mais. Ninguém sabe por que ele ficou fora por tanto tempo e qual motivo o fez voltar agora.
Leandro Pedro Vuaden, árbitro Fifa do Rio Grande do Sul, errou na 17a rodada ao não marcar pênalti para o São Paulo nos acréscimos do clássico contra o Corinthians. Desde então, foi escalado em cinco dos sete jogos seguintes na competição. Em lances semelhantes ao do Majestoso, deixou de marcar pênalti para Palmeiras e Goiás no jogo entre as equipes na 22 rodada do Brasileirão. No mesmo Serra Dourada, o assistente Marcelo Bertanha Barison foi para a geladeira após anular erradamente gol de Barrios. Neste domingo, Vuaden está escalado para o clássico mineiro já que a comissão optou por não colocar árbitro do mesmo estado para comandar Cruzeiro e Atlético.
Opção esta que se viu também no Gre-Nal com Dewson Freitas. O árbitro paraense era um dos mais escalados até a 17a, a da goleada do Grêmio sobre o rival por 5 a 0. Foram 11 jogos apitados e na rodada antes ele tinha sido escalado para Atlético-MG 3×1 São Paulo e quatro dias depois esteve à frente de Coritiba 1×1 Goiás. Comandou dois confrontos na mesma rodada. Ainda comandou outro jogo do Galo, desta vez na derrota em casa para o Grêmio, na 18, antes de “sumir”. Vale lembrar que os mineiros reclamaram bastante na derrota de um pênalti não marcado em lance que a bola bateu na mão do defensor gaúcho. Presente no sorteio dos principais jogos do Brasileirão, Dewson desapareceu da escala da Série A até a última quarta-feira quando apitou o empate por 1 a 1 entre Figueirense e Atlético-PR. Nesta rodada ele não apita.
No meio do caminho foi escalado para o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil entre São Paulo e Ceará, além de um CRB e Ceará, pela Série B. Dá para explicar como um dos principais árbitros atualmente no país fica tanto tempo fora da escala e vai comandar uma partida da Segunda Divisão entre clubes que estão do meio para baixo na tabela de classificação? É aí que a comissão precisa dar um parecer ao torcedor.
Colocar árbitros de outros estados para clássicos regionais vai na contramão do que a própria comissão disse. No intuito de economizar custos começou a escalar assistentes do mesmo estado de um dos clubes envolvidos até que Luiz Flávio de Oliveira comandou Corinthians 4×3 Sport na 18a rodada. Foi correto ao marcar o pênalti decisivo a favor do clube paulista, apesar da reclamação dos pernambucanos. O problema é que na quinta rodada o mesmo Luiz Flávio mandou seguir lance idêntico na vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo por 1 a 0. Já que os árbitros não podem dar entrevistas sobre lances técnicos, alguém precisa explicar como o mesmo apitador tem dois critérios diferentes para o mesmo lance em jogos distintos.
Critérios confusos também aparecem quando Marcelo de Lima Henrique é o juiz. Responsável pela maior média de cartões no Campeonato Brasileiro do ano passado, ele começou a temporada atual dando 13 cartões (11 amarelos e dois vermelhos) no confronto entre Palmeiras e Goiás, na terceira rodada. Na sequência, foi o responsável pelo clássico mineiro e mostrou… nenhum cartão. Em uma partida mais complicada não precisou punir nenhum jogador logo depois de distribuir cartões por todos os motivos no Allianz. Na última aparição na Série A, Marcelo de Lima Henrique expulsou o lateral-direito Marcos Rocha contra o Atlético-PR e justificou na súmula que o atleta do Galo soltou as seguintes palavras: “pô, foi falta, foi falta”.
Enquanto erros e mais erros acontecem a comissão peca pela falta de transparência nos critérios dentro e fora dos gramados.
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