Diogo Olivier: palmas para Roger, porque a vitória do Grêmio foi de técnico

Foto: 1 / Agencia RBS

A responsabilidade de substituir o melhor jogador do time, que é Luan, era dele. E Bobô fez gol de centroavante e assistência de meia para Pedro Rocha fechar o 2 a 0.

Eu disse algumas vezes antes, então posso repetir agora: se o Grêmio foi atrás de um reserva para Luan, tinha de insistir com ele por alguns jogos, ao menos para dar-lhe ritmo.

A vitória por 2 a 0 sobre um Figueirense renovado com Renê Simões, no Orlando Scarpelli, foi maiúscula e essencial. Com cinco desfalques, o Grêmio foi pragmático. Não teve a troca de passes envolvente de sempre. Com o perfil dos substitutos, nem poderia.

Então, o que projetou Roger?

Ele entregou a bola ao Figueirense e se defendeu em linhas bem próximas. Se encolheu com inteligência, diante das circunstâncias, movendo o bloco defensivo para os lados de maneira compactada, tirando a paciência catarinense. Era difícil penetrar. Matou o jogo em estocadas de cirúrgicas, com eficiência, com Bobô e Pedro Rocha.

O gol de cabeça de Bobô no começo da partida ajudou nessa estratégia. Pedro Geromel tirou todas pelo alto. Edinho protegeu a zaga bem. Giuliano armou por ele e por Maxi Rodríguez. Fernandinho rende mais vindo do banco. Entre Bressan e Marcelo Oliveira, o Figueirense ameaçou. Perdeu duas chances claras no segundo tempo. Mas a sorte acompanha os bons. Não conheço ruim brincado com alguns lances de sorte.

O Grêmio marcha para a vice-liderança, na cola do Atlético-MG, numa vitória totalmente de técnico, que rearrumou o time com desfalques sérios.



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