O detalhe que mudou a história do jogo entre Cuiabá e Grêmio


Fonte: Leila Krüger

O detalhe que mudou a história do jogo entre Cuiabá e Grêmio
Bom, não vou fazer o que todo mundo está fazendo, que é louvar Braithwaite e o lance de Messi de Monsalve, e seu potencial, e o fato de Gustavo Martins estar se provando um zagueiro a cada dia melhor (ele e Gustavo Nunes estão entre os 10 melhores desempenhos de atletas Sub-23 no Brasileirão 2024, Gustavo Martins à frente de Robert Renan do rival, Gustavo Nunes próximo de Estêvão do Palmeiras). Vou é trazer à tona um episódio que poderia ter mudado os rumos do jogo, e mais uma vez prejudicado o Grêmio.

Foi quando o Cuiabá pediu pênalti em uma disputa de bola na área, e o juiz, logo ao lado, nada marcou; mesmo assim, o VAR (que foi omisso ou até mal-intencionado neste jogo, já falo sobre isso) insistiu e chamou o árbitro. Firme, ele manteve sua decisão de campo. E não foi pênalti mesmo. Mas o VAR queria que fosse, chamou para discussão. Esse negócio de que, quando o VAR chama, é para o juiz marcar, tem de acabar. Se o dono do apito está bem colocado, ao lado do lance, pode ver melhor que aqueles que assistem aos lances apenas por telas com resolução ruim como são as do árbitro de vídeo no Brasil, e distantes, muito distantes do gramado.

O VAR tem de ter menos poder, ainda mais pelos inúmeros equívocos que as "linhas tortas" ou mal-traçadas vêm cometendo. Você pode colocar as linhas onde quiser, distorcê-las, pode contar braço como impedimento quando, na regra, não conta, como no 2o gol do Grêmio contra o Corinthians pelo Brasileirão, em que o gol de Cristaldo foi legal porque braços não contam e não havia ombro à frente. Os pés, sim, estes não podem estar nem um milímetro à frente.

No mais, o apito deixou de expulsar, porque era para expulsão o golpe de karatê no rosto de Fábio que o tirou do jogo, nem falta marcou. Poupou muitos, mas muitos amarelos ao Cuiabá. Mas, no lance do VAR, foi fiel ao que viu em campo. Se fosse pênalti, e convertido, e um empate, poderia desestabilizar uma bela e merecida vitória do Grêmio.

Mas que jogador este Braithwaite. E que jogador este Monsalve. Aguardamos mais amostras de Aravena, que veio disputado e é Seleção, como Arezo. E do jovem zagueiro Natã, que foi bem como vem sendo, apesar de estatura não ser o seu forte. A titularidade de Kannemann deve ser colocada em xeque, jogando-se com dois zagueiros, mas, sem um bom 1o volante que não temos (Villasanti é volante construtor, embora marque bem, não fica à frente da zaga), eu manteria os três zagueiros. E se Kannemann ou Geromel seriam mesmo um desses defensores, já não sei. Gustavo Martins e Natã pedem passagem, Jemerson é um excelente zagueiro, e Ely está melhor do que já esteve no Imortal.

Mas que jogador este Braithwaite. E que futebol de encher os olhos este do Monsalve. Salve!!!

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