Jardel, Carlos Miguel, Dinho, Paulo Nunes e Danrlei mantêm o Grêmio na mente (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)
- Meu nome já mudou. Hoje, meu sobrenome é Grêmio. Eu sou o Dinho do Grêmio.
A frase parte do sergipano Dinho, mas bem que poderia ser de um dos tantos gremistas fanáticos que costumam tomar as arquibancadas da Arena.
Acomodado em frente a uma parede repleta de pôsteres de conquistas como atleta, adota tom corriqueiro ao falar do bicampeonato mundial pelo São Paulo, em 92 e 93. Sente, porém, seus olhos se encherem de lágrimas quando fala do Grêmio. É como se a Libertadores conquistada pelo Tricolor, em 1995, pesasse mais do que duas voltas ao mundo pelo clube paulista. A cuia de chimarrão ostentada em suas mãos é um sinal claro disso. Herói do bicampeonato da América, Eli Wilson Santos fincou raízes em Porto Alegre, onde, 20 anos depois, atua como vereador. É prova viva do laço indestrutível firmado pelo integrantes do time gremista daquela época.
O que as glórias vividas em Medellín, após a taça levantada diante do Nacional-COL, em 30 de agosto, uniu, o tempo parece incapaz de dissolver. Como se atraídos por um ímã, os 25 campeões pelo Tricolor ainda nutrem seu vínculo com a conquista, cada um a sua maneira. Danrlei e Jardel, assim como Dinho, veem a idolatria render frutos na política. Paulo Nunes e Alexandre Gaúcho ainda representam o Grêmio na equipe de showbol. Outros tantos seguem ligados ao futebol, mas, volta e meia, telefonam ao "paizão" Cacalo, vice-presidente à época. Por falar em futebol, Roger Machado, hoje técnico gremista, é exemplo claro dessa relação. Há ainda um único jogador de futebol em atividade, o meia Carlos Alberto.
Passados 20 anos, o GloboEsporte.com resgatou os 25 atletas da lista definitiva até a decisão e que ergueram pela segunda vez a Libertadores para o clube. Confira:
> TIME TITULAR DE FELIPÃO
DANRLEI - goleiro
Em 1995: fruto das categorias de base do Grêmio, era goleiro titular com Felipão desde o final de 1993. Um dos principais símbolos do bi da América, só ficou fora do jogo de volta das quartas de final da Libertadores, por suspensão.
Em 2015: Danrlei encerrou a carreira em 2009, no Brasil de Pelotas, após se envolver no trágico acidente de ônibus que vitimou três integrantes. Identificado com o Grêmio, é deputado federal reeleito no Rio Grande do Sul.
ARCE - lateral-direito
Em 1995: indicado por Valdir Espinosa e pelo colorado Benítez, chegou sob desconfiança para ocupar a lateral direita. Ali, superou o descrédito com cruzamentos, chutes e bola parada precisas para se tornar titular incontestável com Felipão.
Em 2015: depois do Grêmio, tornou-se ídolo ainda do Palmeiras, no Brasil. Encerrou a carreira em 2006, pelo 12 de Outubro, do Paraguai. Atualmente, comanda o Olimpia no país natal.
RIVAROLA - zagueiro
Em 1995: indicado a Felipão por Arce, foi contratado ao final da primeira fase para reforçar a defesa da equipe. Com seu estilo sério e rígido dentro de campo, assumiu a titularidade assim que chegou ao clube, para formar dupla com Adilson Batista.
Em 2015: o paraguaio retornou ao país natal após encerrar a carreira, mas segue ligado ao futebol. É gerente executivo do Três de Enero, de Ciudad del Este, onde mora com a esposa e os filhos.
ADILSON - zagueiro
Em 1995: foi o escolhido de Felipão para chefiar a defesa gremista, após passagem pelo Atlético-MG em 1994. Superou uma primeira fase de certa insegurança para se transformar no "Capitão América" ao erguer a taça da Libertadores. Era o grande líder do vestiário tricolor.
Em 2015: após encerrar a carreira em 2001, Adilson Batista seguiu no futebol, como treinador e já comandou o Grêmio, entre 2003 e 2004. Foi demitido do Joinville em julho.
ROGER - lateral-esquerdo
Em 1995: foi promovido ao elenco profissional pelas mãos de Felipão no ano anterior. Titular desde o início do ano, atuou em todos os jogos da Libertadores, sempre com boa participação defensiva na lateral esquerda.
Em 2015: passados 20 anos, Roger segue vinculado ao Tricolor. E como. Assumiu o posto do ex-comandante em maio e é o atual técnico do Grêmio no Brasileirão e na Copa do Brasil.
GOIANO - volante
Em 1995: estava no Remo e foi contratado com o respaldo de um Mundial pelo São Paulo após indicação do sobrinho de Felipão, Darlan Schneider. Como volante, foi titular nos 14 jogos do Grêmio na Libertadores e anotou gol de falta.
Em 2015: Goiano vive em Novo Horizonte, interior de São Paulo, segue vinculado ao futebol. É gerente executivo do Novorizontino. E herdou do Sul o gosto pelo chimarrão.
DINHO - volante
Em 1995: Dinho foi contratado do Santos para ser um dos líderes do Grêmio dentro de campo. Não à toa, foi titular desde o início da temporada com Felipão, como referência técnica - e física - no meio-campo.
2015: o sergipano gostou tanto do Rio Grande do Sul que fincou raízes em Porto Alegre. Vive com a esposa e dois filhos e é vereador na capital gaúcha.
ARILSON - meio-campo
Em 1995: recém-promovido à equipe principal do Grêmio, superou a inexperiência e o temperamento explosivo com a habilidade de seu pé esquerdo para conquistar a confiança de Felipão. Assim, cavou a titularidade na equipe em meio à Libertadores. Anotou um gol na competição.
Em 2015: Arilson mora em São Leopoldo, Região Metropolitana de Porto Alegre. É técnico das categorias de base do Aimoré.
CARLOS MIGUEL - meio-campo
Em 1995: fruto das categorias de base do Tricolor, era remanescente da equipe campeã da Copa do Brasil em 1994. Titular desde o início do ano, foi o principal meia armador da equipe de Felipão em 1995.
Em 2015: Carlos Miguel vive em Cachoeirinha, Região Metropolitana de Porto Alegre, e é comentarista da rádio oficial do Grêmio.
PAULO NUNES - atacante
Em 1995: chegou de contrapeso à contratação de Magno, por empréstimo, do Flamengo. Abusado e explosivo, conquistou Felipão para formar dupla histórica de ataque com Jardel. Anotou cinco gols na Libertadores, inclusive na final.
Em 2015: retornou ao estado natal, Goiás. Em Goiânia, é sócio de uma
empresa que atua no ramo imobiliário, além de administrar suas fazendas.
JARDEL - centroavante
Em 1995: Jardel chegou do Vasco, por empréstimo, aos gritos de
"Quem tem Jardel, não precisa de Romário". Não precisava, mesmo. O centroavante foi o artilheiro da Libertadores, com 11 gols - só naquele ano, foram 46 gols. É um dos maiores ídolos da história do clube.
Em 2015: Jardel encerrou a carreira após brilhar em passagem por Porto e Galatasaray na Europa. O cearense segue em Porto Alegre. Atualmente, é deputado estadual na capital gaúcha. Um de seus grandes sonhos é ser treinador de centroavantes, para repassar aos outros o dom cabeceio.
> JOGADORES RESERVAS
MURILO - goleiro
Em 1995: era reserva imediato de Danrlei. Ficou na história ao atuar com o fratura no polegar da mão esquerda no jogo da volta das quarta de final, contra o Palmeiras.
Em 2015: Murilo vive em Porto Alegre. Administra uma pizzaria na Zona Norte da capital gaúcha e é estudante de Administração.
ANTÔNIO CARLOS - goleiro
Em 1995: terceiro reserva, não atuou na Libertadores. Viajou às pressas a São Paulo para o jogo da volta das quartas de final, após suspensão de Danrlei, mas só para fazer número. Estava se recuperando de fratura na perna.
Em 2015: Antônio Carlos vive em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, e trabalha como servidor público nos Correios. Também cursa faculdade de Educação Física.
LUCIANO - zagueiro
Em 1995: Luciano iniciou o ano como titular e capitão do Grêmio. Perdeu espaço com a chegada de Rivarola e deixou a braçadeira para Adilson Batista. Ainda assim, foi atleta importante para a conquista, com gol marcado na campanha.
Em 2015: o zagueirão segue ligado ao Grêmio. Atualmente, é coordenador das categorias de base do Tricolor. Antes, chegou a ser treinador.
SCHEIDT - zagueiro
Em 1995: recém-promovido da base, era opção de Felipão no banco de reservas. Foi pouco utilizado, mas atuaria de titular justamente na partida mais dramática, contra o Palmeiras, em São Paulo, no 5 a 1 sofrido no jogo de volta das quartas.
Em 2015: é empresário de futebol no Rio Grande do Sul e, recentemente, participou da venda do ex-gremista Marcelo Moreno para o futebol chinês
WAGNER - zagueiro
Em 1995: zagueiro reserva com Felipão. Atuou em três partidas na Libertadores.
Em 2015: é dono de uma loja
de comércio para gado, em Mirandópolis, sua cidade natal, no interior de São Paulo.
ANDRÉ VIEIRA - volante
Em 1995: aos 21 anos, era reserva com Felipão, que também o utilizava nas laterais. Esteve presente na delegação em todos os jogos da Libertadores e atuou no histórico 5 a 1 sofrido contra o Palmeiras. Tinha fama de pé quente.
Em 2015: vive em Porto Alegre com a mulher e dois filhos. É dono de um restaurante na Zona Sul da cidade e costuma ir aos jogos na Arena, como um legítimo torcedor.
DEGA - volante
1995: com 17 anos na época, não atuou pelo Grêmio na Libertadores.
2015: vive em Porto Alegre e administra negócios no comércio e no futebol tanto na capital gaúcha quanto em Pelotas.
CARLOS ALBERTO - meio-campo
Em 1995: aos 17 anos, era tratado como a principal promessa do Grêmio. Reserva com Felipão, atuou apenas em uma partida, na primeira fase.
Em 2015: hoje com 37 anos, segue no futebol. Atualmente, defende o Panambi, clube que contou recentemente com Adriano Gabriu, no interior do Rio Grande do Sul.
VAGNER MANCINI - meio-campo
Em 1995: contratado do Botafogo-SP, era o titular do meio-campo do Grêmio, mas perdeu espaço para Arilson após lesão ainda na primeira fase da Libertadores.
Em 2015: após pendurar as chuteiras, iniciou carreira como treinador. Comanda o Vitória na Série B. Treinou o Grêmio em 2008, demitido após seis jogos e ainda invicto.
JÉ - meio-campo
Em 1995: tinha 17 anos e atuou apenas uma vez, contra o Emelec, na primeira fase.
Em 2015: é coordenador de um curso pré-vestibular em Porto Alegre.
ALEXANDRE GAÚCHO - atacante
Em 1995: Alexandre foi o primeiro reforço contratado pelo Grêmio para a Libertadores. Era o 12º titular de Felipão, tanto que entrou em campo na final para sofrer o pênalti convertido por Dinho para anotar o gol do título.
Em 2015: "Xoxó", como é conhecido, vive em Porto Alegre e atua como empresário no futebol, além de possuir negócios no ramo imobiliário.
JAQUES - centroavante
Em 1995: então com 19 anos, era reserva do ataque gremista. Anotou um gol, contra o El Nacional, na primeira fase.
Em 2015: após pendurar as chuteiras, virou treinador. Atua como auxiliar da equipe principal e técnico da equipe júnior no São José-RS.
MAGNO - atacante
Em 1995: foi contratado para ser titular do ataque, mas sofreu com lesões e acabou perdendo espaço para Paulo Nunes. Reserva, fez dois gols naquela Libertadores.
Em 2015: segue no Rio Grande do Sul. Mora em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, com a mulher e a filha. É empresário ligado à estética e sócio de uma escolinha de futebol.
NILDO - atacante
Em 1995: após anotar o gol do título da Copa do Brasil em 1994, Nildo sofreu lesão no início do Brasileirão e só voltaria em meados de 1995, inscrito na segunda fase Acabou perdendo espaço para Jardel. Foi reserva na conquista do bi da América, mas participou da origem do lance do pênalti sobre Alexandre, na decisão.
Em 2015: Nildo mora em Belém do Pará com a família. Segue ligado ao futebol e tenta fazer engrenar carreira como treinador. Assiste a todos os jogos do Grêmio e tem um filho gaúcho, que, logicamente, também é tricolor.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio de olho no mercado! 10 possíveis reforços para 2025 incluem ex-craques e surpresas!
- Grêmio intensifica preparação para jogo decisivo contra o Juventude! Time segue a todo vapor no treino técnico e tático!
- GRÊMIO SE PREPARA PARA JOGO DECISIVO! Jatinho de Celso Rigo vai garantir retorno antecipado de jogadores!
- Meu nome já mudou. Hoje, meu sobrenome é Grêmio. Eu sou o Dinho do Grêmio.
A frase parte do sergipano Dinho, mas bem que poderia ser de um dos tantos gremistas fanáticos que costumam tomar as arquibancadas da Arena.
Acomodado em frente a uma parede repleta de pôsteres de conquistas como atleta, adota tom corriqueiro ao falar do bicampeonato mundial pelo São Paulo, em 92 e 93. Sente, porém, seus olhos se encherem de lágrimas quando fala do Grêmio. É como se a Libertadores conquistada pelo Tricolor, em 1995, pesasse mais do que duas voltas ao mundo pelo clube paulista. A cuia de chimarrão ostentada em suas mãos é um sinal claro disso. Herói do bicampeonato da América, Eli Wilson Santos fincou raízes em Porto Alegre, onde, 20 anos depois, atua como vereador. É prova viva do laço indestrutível firmado pelo integrantes do time gremista daquela época.
O que as glórias vividas em Medellín, após a taça levantada diante do Nacional-COL, em 30 de agosto, uniu, o tempo parece incapaz de dissolver. Como se atraídos por um ímã, os 25 campeões pelo Tricolor ainda nutrem seu vínculo com a conquista, cada um a sua maneira. Danrlei e Jardel, assim como Dinho, veem a idolatria render frutos na política. Paulo Nunes e Alexandre Gaúcho ainda representam o Grêmio na equipe de showbol. Outros tantos seguem ligados ao futebol, mas, volta e meia, telefonam ao "paizão" Cacalo, vice-presidente à época. Por falar em futebol, Roger Machado, hoje técnico gremista, é exemplo claro dessa relação. Há ainda um único jogador de futebol em atividade, o meia Carlos Alberto.
Passados 20 anos, o GloboEsporte.com resgatou os 25 atletas da lista definitiva até a decisão e que ergueram pela segunda vez a Libertadores para o clube. Confira:
> TIME TITULAR DE FELIPÃO
DANRLEI - goleiro
Em 1995: fruto das categorias de base do Grêmio, era goleiro titular com Felipão desde o final de 1993. Um dos principais símbolos do bi da América, só ficou fora do jogo de volta das quartas de final da Libertadores, por suspensão.
Em 2015: Danrlei encerrou a carreira em 2009, no Brasil de Pelotas, após se envolver no trágico acidente de ônibus que vitimou três integrantes. Identificado com o Grêmio, é deputado federal reeleito no Rio Grande do Sul.
ARCE - lateral-direito
Em 1995: indicado por Valdir Espinosa e pelo colorado Benítez, chegou sob desconfiança para ocupar a lateral direita. Ali, superou o descrédito com cruzamentos, chutes e bola parada precisas para se tornar titular incontestável com Felipão.
Em 2015: depois do Grêmio, tornou-se ídolo ainda do Palmeiras, no Brasil. Encerrou a carreira em 2006, pelo 12 de Outubro, do Paraguai. Atualmente, comanda o Olimpia no país natal.
RIVAROLA - zagueiro
Em 1995: indicado a Felipão por Arce, foi contratado ao final da primeira fase para reforçar a defesa da equipe. Com seu estilo sério e rígido dentro de campo, assumiu a titularidade assim que chegou ao clube, para formar dupla com Adilson Batista.
Em 2015: o paraguaio retornou ao país natal após encerrar a carreira, mas segue ligado ao futebol. É gerente executivo do Três de Enero, de Ciudad del Este, onde mora com a esposa e os filhos.
ADILSON - zagueiro
Em 1995: foi o escolhido de Felipão para chefiar a defesa gremista, após passagem pelo Atlético-MG em 1994. Superou uma primeira fase de certa insegurança para se transformar no "Capitão América" ao erguer a taça da Libertadores. Era o grande líder do vestiário tricolor.
Em 2015: após encerrar a carreira em 2001, Adilson Batista seguiu no futebol, como treinador e já comandou o Grêmio, entre 2003 e 2004. Foi demitido do Joinville em julho.
ROGER - lateral-esquerdo
Em 1995: foi promovido ao elenco profissional pelas mãos de Felipão no ano anterior. Titular desde o início do ano, atuou em todos os jogos da Libertadores, sempre com boa participação defensiva na lateral esquerda.
Em 2015: passados 20 anos, Roger segue vinculado ao Tricolor. E como. Assumiu o posto do ex-comandante em maio e é o atual técnico do Grêmio no Brasileirão e na Copa do Brasil.
GOIANO - volante
Em 1995: estava no Remo e foi contratado com o respaldo de um Mundial pelo São Paulo após indicação do sobrinho de Felipão, Darlan Schneider. Como volante, foi titular nos 14 jogos do Grêmio na Libertadores e anotou gol de falta.
Em 2015: Goiano vive em Novo Horizonte, interior de São Paulo, segue vinculado ao futebol. É gerente executivo do Novorizontino. E herdou do Sul o gosto pelo chimarrão.
DINHO - volante
Em 1995: Dinho foi contratado do Santos para ser um dos líderes do Grêmio dentro de campo. Não à toa, foi titular desde o início da temporada com Felipão, como referência técnica - e física - no meio-campo.
2015: o sergipano gostou tanto do Rio Grande do Sul que fincou raízes em Porto Alegre. Vive com a esposa e dois filhos e é vereador na capital gaúcha.
ARILSON - meio-campo
Em 1995: recém-promovido à equipe principal do Grêmio, superou a inexperiência e o temperamento explosivo com a habilidade de seu pé esquerdo para conquistar a confiança de Felipão. Assim, cavou a titularidade na equipe em meio à Libertadores. Anotou um gol na competição.
Em 2015: Arilson mora em São Leopoldo, Região Metropolitana de Porto Alegre. É técnico das categorias de base do Aimoré.
CARLOS MIGUEL - meio-campo
Em 1995: fruto das categorias de base do Tricolor, era remanescente da equipe campeã da Copa do Brasil em 1994. Titular desde o início do ano, foi o principal meia armador da equipe de Felipão em 1995.
Em 2015: Carlos Miguel vive em Cachoeirinha, Região Metropolitana de Porto Alegre, e é comentarista da rádio oficial do Grêmio.
PAULO NUNES - atacante
Em 1995: chegou de contrapeso à contratação de Magno, por empréstimo, do Flamengo. Abusado e explosivo, conquistou Felipão para formar dupla histórica de ataque com Jardel. Anotou cinco gols na Libertadores, inclusive na final.
Em 2015: retornou ao estado natal, Goiás. Em Goiânia, é sócio de uma
empresa que atua no ramo imobiliário, além de administrar suas fazendas.
JARDEL - centroavante
Em 1995: Jardel chegou do Vasco, por empréstimo, aos gritos de
"Quem tem Jardel, não precisa de Romário". Não precisava, mesmo. O centroavante foi o artilheiro da Libertadores, com 11 gols - só naquele ano, foram 46 gols. É um dos maiores ídolos da história do clube.
Em 2015: Jardel encerrou a carreira após brilhar em passagem por Porto e Galatasaray na Europa. O cearense segue em Porto Alegre. Atualmente, é deputado estadual na capital gaúcha. Um de seus grandes sonhos é ser treinador de centroavantes, para repassar aos outros o dom cabeceio.
> JOGADORES RESERVAS
MURILO - goleiro
Em 1995: era reserva imediato de Danrlei. Ficou na história ao atuar com o fratura no polegar da mão esquerda no jogo da volta das quarta de final, contra o Palmeiras.
Em 2015: Murilo vive em Porto Alegre. Administra uma pizzaria na Zona Norte da capital gaúcha e é estudante de Administração.
ANTÔNIO CARLOS - goleiro
Em 1995: terceiro reserva, não atuou na Libertadores. Viajou às pressas a São Paulo para o jogo da volta das quartas de final, após suspensão de Danrlei, mas só para fazer número. Estava se recuperando de fratura na perna.
Em 2015: Antônio Carlos vive em São Miguel do Oeste, Santa Catarina, e trabalha como servidor público nos Correios. Também cursa faculdade de Educação Física.
LUCIANO - zagueiro
Em 1995: Luciano iniciou o ano como titular e capitão do Grêmio. Perdeu espaço com a chegada de Rivarola e deixou a braçadeira para Adilson Batista. Ainda assim, foi atleta importante para a conquista, com gol marcado na campanha.
Em 2015: o zagueirão segue ligado ao Grêmio. Atualmente, é coordenador das categorias de base do Tricolor. Antes, chegou a ser treinador.
SCHEIDT - zagueiro
Em 1995: recém-promovido da base, era opção de Felipão no banco de reservas. Foi pouco utilizado, mas atuaria de titular justamente na partida mais dramática, contra o Palmeiras, em São Paulo, no 5 a 1 sofrido no jogo de volta das quartas.
Em 2015: é empresário de futebol no Rio Grande do Sul e, recentemente, participou da venda do ex-gremista Marcelo Moreno para o futebol chinês
WAGNER - zagueiro
Em 1995: zagueiro reserva com Felipão. Atuou em três partidas na Libertadores.
Em 2015: é dono de uma loja
de comércio para gado, em Mirandópolis, sua cidade natal, no interior de São Paulo.
ANDRÉ VIEIRA - volante
Em 1995: aos 21 anos, era reserva com Felipão, que também o utilizava nas laterais. Esteve presente na delegação em todos os jogos da Libertadores e atuou no histórico 5 a 1 sofrido contra o Palmeiras. Tinha fama de pé quente.
Em 2015: vive em Porto Alegre com a mulher e dois filhos. É dono de um restaurante na Zona Sul da cidade e costuma ir aos jogos na Arena, como um legítimo torcedor.
DEGA - volante
1995: com 17 anos na época, não atuou pelo Grêmio na Libertadores.
2015: vive em Porto Alegre e administra negócios no comércio e no futebol tanto na capital gaúcha quanto em Pelotas.
CARLOS ALBERTO - meio-campo
Em 1995: aos 17 anos, era tratado como a principal promessa do Grêmio. Reserva com Felipão, atuou apenas em uma partida, na primeira fase.
Em 2015: hoje com 37 anos, segue no futebol. Atualmente, defende o Panambi, clube que contou recentemente com Adriano Gabriu, no interior do Rio Grande do Sul.
VAGNER MANCINI - meio-campo
Em 1995: contratado do Botafogo-SP, era o titular do meio-campo do Grêmio, mas perdeu espaço para Arilson após lesão ainda na primeira fase da Libertadores.
Em 2015: após pendurar as chuteiras, iniciou carreira como treinador. Comanda o Vitória na Série B. Treinou o Grêmio em 2008, demitido após seis jogos e ainda invicto.
JÉ - meio-campo
Em 1995: tinha 17 anos e atuou apenas uma vez, contra o Emelec, na primeira fase.
Em 2015: é coordenador de um curso pré-vestibular em Porto Alegre.
ALEXANDRE GAÚCHO - atacante
Em 1995: Alexandre foi o primeiro reforço contratado pelo Grêmio para a Libertadores. Era o 12º titular de Felipão, tanto que entrou em campo na final para sofrer o pênalti convertido por Dinho para anotar o gol do título.
Em 2015: "Xoxó", como é conhecido, vive em Porto Alegre e atua como empresário no futebol, além de possuir negócios no ramo imobiliário.
JAQUES - centroavante
Em 1995: então com 19 anos, era reserva do ataque gremista. Anotou um gol, contra o El Nacional, na primeira fase.
Em 2015: após pendurar as chuteiras, virou treinador. Atua como auxiliar da equipe principal e técnico da equipe júnior no São José-RS.
MAGNO - atacante
Em 1995: foi contratado para ser titular do ataque, mas sofreu com lesões e acabou perdendo espaço para Paulo Nunes. Reserva, fez dois gols naquela Libertadores.
Em 2015: segue no Rio Grande do Sul. Mora em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, com a mulher e a filha. É empresário ligado à estética e sócio de uma escolinha de futebol.
NILDO - atacante
Em 1995: após anotar o gol do título da Copa do Brasil em 1994, Nildo sofreu lesão no início do Brasileirão e só voltaria em meados de 1995, inscrito na segunda fase Acabou perdendo espaço para Jardel. Foi reserva na conquista do bi da América, mas participou da origem do lance do pênalti sobre Alexandre, na decisão.
Em 2015: Nildo mora em Belém do Pará com a família. Segue ligado ao futebol e tenta fazer engrenar carreira como treinador. Assiste a todos os jogos do Grêmio e tem um filho gaúcho, que, logicamente, também é tricolor.
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