Vitória do Grêmio contra o Operário destaca-se por acontecimento significativo.


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Vitória do Grêmio contra o Operário destaca-se por acontecimento significativo.

Uma classificação meio que ao natural. Sem nenhum futebol maravilhoso, mas que pelo menos foi suficiente para classificar. Imagino que ninguém que viu a partida tá agora achando que todos os problemas foram resolvidos, mas penso que todos têm aquela ponta de esperança que a vitória pode ajudar a sair dessa crise no Brasileiro (aliás, daria pra colocar três pontos na tabela do Brasileirão?). Renato colocou quase todo o time titular em campo. Mudou só os laterais. Fábio na direita e Mayk na esquerda. De resto, basicamente o mesmo time. Num 4-2-3-1, com Pavón, Edenilson e Soteldo no meio e Galdino no ataque, como um falso 9 da vida. A vitória começa a ser construída com um pênalti que o Kannemann conseguiu descolar. Pavón meteu uma pancada no meio e fez 1 x 0. Mas aqui eu preciso falar do Pavón. Ele tá longe de ser o maior ponta da história gremista, mas eu tenho a nítida sensação que o Renato não tem paciência com ele. Não quero ser definitivo e dizer que o Renato “não gosta do Pavón”, mas que, entre os cascudos, o gringo é o mais cobrado, isso é. Só que o Grêmio tinha que sofrer gol, né? Se não, não era Grêmio. Conseguiram tomar de uma cobrança de lateral. Os caras tabelaram em um lateral, cruzaram e o Fábio se complica na marcação do meia dos caras. Gol do Operário. Esse foi só para seguir a tradição de levar gol toda partida porque não serviu pra mais nada, além disso. Por sorte, o Soteldo estava afim de jogar. Tinha que mostrar serviço, né? Ele descobre um passe para o Galdino, que consegue fazer o gol estando cara a cara com o goleiro. Nada contra o Galdino, que tava jogando até fora de posição (pra variar), mas o gol é muito do Soteldo também. Soteldinho já tinha feito a jogada do pênalti, abriu os caminhos nesse também. No finalzinho do primeiro tempo, já vencendo, Edenilson sentiu a musculatura da coxa e, no intervalo, Gustavinho entrou. Com 8 minutos, Villasanti rouba a bola e lança pro Gustavinho. Ele foi o atacante que todo mundo espera. O cara do drible e da finalização. Fez isso. Cortou o cara e bateu. Gol do Grêmio. 3 x 1 e classificação garantida. Interessante que o Renato consegue colocar Nathan Pescador na vaga do Soteldo. Ai eu pergunto: pra quê? A única explicação seria não forçar o Soteldo, que vem de Copa América e tudo mais, mas qual sentido de colocar o Nathan? Teve vaias, óbvio. Essa troca serviu apenas para ter vaias no Centenário. Poxa, coloca o outro Nathan, o Fernandes, e vai mais para o ataque, mas preserva os gremistas de um ambiente desses. Parece provocação. Enfim, o Grêmio classificou. Aconteceu o mais importante. Agora é ver se a confiança volta e os caras pelo menos conseguem sair desse desespero no Brasileirão.



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