Motivos que explicam a crise do Grêmio no Brasileirão


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Motivos que explicam a crise do Grêmio no Brasileirão

A crise no Grêmio ficou escancarada após a derrota no Gre-Nal - a sétima em nove rodadas do Campeonato Brasileiro. O ambiente está conturbado e a pressão externa aumenta em níveis exponenciais. O próximo jogo será contra um rival direto na luta contra o rebaixamento e eleva a tensão nos bastidores do clube antes do retorno ao Rio Grande do Sul. O Tricolor perdeu consecutivamente para Bahia, Bragantino, Flamengo, Botafogo, Fortaleza e Inter. A sequência atual iguala a marca negativa de 2004 e o começo só não é pior que a campanha de 2021. Por coincidência, a equipe gaúcha caiu para a Série B nas duas temporadas. Afinal, o que poderia explicar o mau momento do time de Renato Portaluppi na competição? O ge apresenta motivos que ajudam a decifrar a situação perigosa na qual o Grêmio se encontra na temporada.

Grupo curto Renato admite ter poucas opções no elenco. O cenário piora à medida em que o Grêmio perdeu três titulares incontestáveis em meio à maratona: Villasanti e Soteldo, convocados, e Diego Costa, machucado. A maior prova da insuficiência do elenco foi exposta pelo treinador nos minutos finais do Gre-Nal. O contestado zagueiro Rodrigo Ely entrou na vaga de Dodi para atuar como centroavante por ser um "exímio cabeceador", de acordo com a justificativa de Portaluppi. Às vezes, a falta de opções te leva a essa sequência negativa. — Renato Portaluppi, técnico do Grêmio

Marchesín, Caíque, Ely, Fábio, Reinaldo, Carballo, Du Queiroz, Nathan, Galdino e JP Galvão são alguns dos que sofrem com as críticas. Internamente, o clube reconhece que precisará fazer uma janela forte para reforçar o grupo. – A gente peca por falta de peças em algumas posições. Chega num clássico e eu tenho que colocar um zagueiro lá na frente. Estava tentando com o Galvão, todos criticando, tentei improvisar. Às vezes, eu olho para o lado e ou improviso ou não mudo – argumentou Renato.

João Pedro Galvão em treino do Grêmio — Foto: Luis Eduardo Muniz/Grêmio FBPA
Crédito: Luis Eduardo Muniz/Grêmio FBPA

Pior ataque Pior ataque do Brasileiro, a equipe fez seis gols em nove rodadas, média de 0,66. Só em uma ocasião anotou mais de um no mesmo jogo - no 2 a 0 sobre o Athletico. Nos demais, marcou um contra Vasco, Cuiabá, Flamengo e Botafogo e passou em branco contra Bahia, Bragantino, Fortaleza e Inter. Sem Diego Costa, a posição se tornou uma dor de cabeça. JP Galvão nunca correspondeu - são três gols, todos no Gauchão, em 43 partidas pelo clube. A solução encontrada para o clássico foi improvisar Galdino, de atuação apagada. Os gols no Brasileiro foram marcados por Cristaldo, duas vezes, Soteldo, Gustavo Nunes, Edenilson e Gustavo Martins. Apenas dois gols foram marcados por atacantes.

Grêmio time itinerante — Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
Crédito: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Rodízio no gol e mesmo esquema O rodízio entre os goleiros e a indefinição de um titular para a posição têm gerado incômodo e desconforto internamente, conforme o relato de fontes ao ge. Marchesín, Caíque e Rafael Cabral atuaram pelo menos uma vez nos últimos cinco jogos. O argentino deve continuar na meta. Outro ponto é a insistência no mesmo esquema, com dois volantes, um meia, dois pontas e um centroavante. Por ora, Renato não apresentou variações táticas ou tentativas de . Nem passa na minha cabeça (risco de rebaixamento). — Renato Portaluppi, técnico do Grêmio



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