O tamanho do galo no Alan Empereur, do Cuiabá! pic.twitter.com/BEXG0wZQrA
Pelo menos quatro jogadores tiveram o protocolo de concussão acionado até metade dos jogos da terceira rodada do Campeonato Brasileiro. As novas regras possibilitam uma substituição extra caso um jogador precise deixar o campo após um choque de cabeça. O atleta precisa, ainda, ficar afastado até avaliação da comissão médica da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para retornar às atividades. Logo na primeira rodada, três jogadores passaram pela situação.
O volante Marlon Feitas saiu em Cruzeiro x Botafogo após uma batida na cabeça. Em Atlético-GO x Flamengo, Adriano Martins e Viña chocaram-se entre si e deixaram o jogo. Em Vasco x Grêmio, o zagueiro Kannemann quase desmaiou após um choque, mas o goleiro gremista Marchesín o segurou. Ele saiu de campo e houve comunicação de que era uma substituição por concussão.
Depois, a CBF informou que houve um ruído na comunicação da arbitragem com a equipe médica do time gaúcho, o que permitiu que Kannemann já tivesse autorização para retornar na segunda rodada. Entretanto, ele seguiu fora. Na terceira rodada, em Grêmio x Cuiabá, Alan Empereur deixou o campo por um choque na cabeça.
Se um ou mais dos sinais de concussão forem observados, o jogador deve ser removido do campo e imediatamente substituído. No caso dos quatro primeiros sintomas citados, o atleta deve passar por uma tomografia computadorizada. A medida já foi incorporada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026 e na Copa do Mundo Feminina 2023.
No Brasil, o protocolo é testado nas séries A e B, as quais contam com VAR e permitem revisão e análise dos comportamentos da equipe médica e de arbitragem. As demais competições seguem o protocolo vigente até então, com comunicação à comissão médica e preenchimento do questionário sobre a lesão do jogador. O objetivo é que a substituição extra por concussão seja adotada gradativamente, mediante estudo dessa primeira implementação nas duas principais divisões.
Entre os quatro jogadores substituídos pelo protocolo, Anderson Martins, do Atlético-GO, não chegou a ter concussão, mas um corte de quase dez centímetros. Matias Viña, que já chegou a jogar com capacete após uma batida na cabeça quando defendia o Palmeiras em 2020, fez exames em um hospital. Segundo o Flamengo, ele continua em observação pelo departamento médico do clube e retomará as atividades de forma gradual no decorrer dos próximos dias.
Marlon Freitas, do Botafogo, também passou por exames no hospital. Não foi verificada lesão, e o volante continua em observação pelo departamento médico botafoguense. Empereur, do Cuiabá, recebeu atendimento ainda na ambulância, na Arena do Grêmio, e depois foi encaminhado a um hospital para exames.
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