Gol de Evandro, do Coritiba, no Maracanã deixou o Vasco na lanterna do 1º turno (Foto: André Durão)
Desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado em pontos corridos, o fim do primeiro turno se tornou um bom indicativo do que cada clube pode realmente almejar na competição. Se os quatro primeiros têm o histórico a seu favor, os integrantes do Z-4 e especialmente o lanterna precisam lutar contra a tendência de rebaixamento que a atual posição proporciona. Pela primeira vez, desde que o Brasileirão é disputado por 20 equipes, um dos 12 grandes de futebol nacional se encontra na última colocação na virada do turno. O Vasco está no 20º lugar e precisará de um feito inédito para não ser rebaixado à Série B pela terceira vez em sua história. Desde 2006, todo lanterna na metade do campeonato cai para a Segunda Divisão.
Esse números, porém, não significam que o Cruz-Maltino já está rebaixado. E é só lembrar da campanha de um de seus grandes rivais para manter a esperança. Em 2009, o Fluminense era o lanterna na 32ª rodada, ou seja, faltavam apenas seis jogos para o fim. O Tricolor venceu cinco e empatou um para contrariar todas as projeções e permanecer na elite. Se virmos por esse lado, a missão vascaína é bem mais possível. Não será fácil, pois, para se ter certeza da permanência precisa somar 46 pontos, ou seja, 11 vitórias em 19 partidas no returno. Pode ser que a salvação venha com pontuação mais baixa como em 2014, em que 39 pontos não levariam um clube ao descenso, mas é melhor não arriscar.
Não é só Vasco que tem que se preocupar. Joinville, Coritiba e Goiás também terão que lutar contra as estatísticas para ficar na Série A. Desde 2006, dos 36 clubes que fecharam a primeira metade da competição no Z-4, 24 foram rebaixados, o que dá 67% deles. Dos quatro integrantes da zona de perigo, dois devem cair de acordo com o percentual e um tem grandes chances. Das quatro últimas temporadas, em três apenas um reverteu o jogo e, em 2012, todos caíram. Para o Coxa, vale um histórico positivo do ano passado, quando foi exatamente o clube paranaense o que conseguiu se livrar da Série B entre os quatro piores do turno.
O líder Corinthians tem uma vantagem nada desprezível no fim do primeiro turno. Os quatro pontos que abriu para o Atlético-MG podem lhe dar tranquilidade para a segunda metade da competição. Desde 2003, quando o campeonato é disputado em pontos corridos, o melhor do turno foi campeão em 75% das vezes: 9 em 12. O próprio Timão nas duas oportunidades em que foi primeiro a essa altura conseguiu levar o título ao fim do Brasileirão.
Apenas uma vez uma equipe com vantagem maior que quatro pontos ficou sem a taça: o Grêmio, em 2008, tinha cinco pontos de frente para o Cruzeiro. O campeão naquele ano, porém, foi o São Paulo, que estava a oito pontos do Tricolor gaúcho. Em 2009, o Flamengo também tinha essa mesma desvantagem para o Inter. Isso deixa Atlético-MG, Grêmio e Fluminense totalmente na briga.
Em relação ao aproveitamento, o do Timão é exatamente igual ao do Cruzeiro de 2013 - 70,2% -, que, por sinal, também tinha quatro pontos de vantagem para o segundo colocado, o Botafogo. Coincidências à parte, dois líderes de turno com percentual melhor perderam o campeonato. Foram os casos do Atlético-MG de 2012 (75,4%) e do Grêmio de 2008 (71,9%). O Galo é mais fácil de entender, já que o Fluminense, que seria campeão, estava apenas um ponto atrás. Já para o time gaúcho, a explicação está mais no segundo turno fantástico do São Paulo (73,6% de aproveitamento), que chegou a ser derrotado pelo próprio Grêmio e ficar 11 pontos atrás logo na abertura do returno e, depois disso, não perdeu mais: venceu 12 e empatou 6 rumo à taça. Esses números abrem a briga para Palmeiras, São Paulo, Sport e Atlético-PR ainda acreditarem em 2015.
Assim como o Corinthians é um líder forte, os demais integrantes do G-4 tem o histórico do campeonato e próprio a seu favor para conquistar uma vaga na Libertadores 2016. Em termos gerais, 71% dos times que terminam o turno entre os quatro primeiros ficam nestas posições ao fim do Brasileirão, e 77% deles vão para a Libertadores do ano seguinte com alguns quintos colocados no final também se garantindo na competição sul-americana.
Dos atuais integrantes, três deles têm um histórico de 100% de aproveitamento. Na era dos pontos corridos, sempre que Corinthians, Atlético-MG e Grêmio terminaram a primeira metade nas quatro primeiras posições, ficaram lá até o fim. Para o Galo é apenas a segunda vez que está nesta posição, mas Timão e Tricolor gaúcho estão indo para a quarta oportunidade entre os melhores do turno. O Fluminense também está no G-4 ao fim do turno pela quarta vez, porém, em 2005, deixou a vaga na Libertadores escapar, o que não aconteceu em 2010 e 2012, quando foi campeão de ambos os campeonatos.
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Desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado em pontos corridos, o fim do primeiro turno se tornou um bom indicativo do que cada clube pode realmente almejar na competição. Se os quatro primeiros têm o histórico a seu favor, os integrantes do Z-4 e especialmente o lanterna precisam lutar contra a tendência de rebaixamento que a atual posição proporciona. Pela primeira vez, desde que o Brasileirão é disputado por 20 equipes, um dos 12 grandes de futebol nacional se encontra na última colocação na virada do turno. O Vasco está no 20º lugar e precisará de um feito inédito para não ser rebaixado à Série B pela terceira vez em sua história. Desde 2006, todo lanterna na metade do campeonato cai para a Segunda Divisão.
Esse números, porém, não significam que o Cruz-Maltino já está rebaixado. E é só lembrar da campanha de um de seus grandes rivais para manter a esperança. Em 2009, o Fluminense era o lanterna na 32ª rodada, ou seja, faltavam apenas seis jogos para o fim. O Tricolor venceu cinco e empatou um para contrariar todas as projeções e permanecer na elite. Se virmos por esse lado, a missão vascaína é bem mais possível. Não será fácil, pois, para se ter certeza da permanência precisa somar 46 pontos, ou seja, 11 vitórias em 19 partidas no returno. Pode ser que a salvação venha com pontuação mais baixa como em 2014, em que 39 pontos não levariam um clube ao descenso, mas é melhor não arriscar.
Não é só Vasco que tem que se preocupar. Joinville, Coritiba e Goiás também terão que lutar contra as estatísticas para ficar na Série A. Desde 2006, dos 36 clubes que fecharam a primeira metade da competição no Z-4, 24 foram rebaixados, o que dá 67% deles. Dos quatro integrantes da zona de perigo, dois devem cair de acordo com o percentual e um tem grandes chances. Das quatro últimas temporadas, em três apenas um reverteu o jogo e, em 2012, todos caíram. Para o Coxa, vale um histórico positivo do ano passado, quando foi exatamente o clube paranaense o que conseguiu se livrar da Série B entre os quatro piores do turno.
O líder Corinthians tem uma vantagem nada desprezível no fim do primeiro turno. Os quatro pontos que abriu para o Atlético-MG podem lhe dar tranquilidade para a segunda metade da competição. Desde 2003, quando o campeonato é disputado em pontos corridos, o melhor do turno foi campeão em 75% das vezes: 9 em 12. O próprio Timão nas duas oportunidades em que foi primeiro a essa altura conseguiu levar o título ao fim do Brasileirão.
Apenas uma vez uma equipe com vantagem maior que quatro pontos ficou sem a taça: o Grêmio, em 2008, tinha cinco pontos de frente para o Cruzeiro. O campeão naquele ano, porém, foi o São Paulo, que estava a oito pontos do Tricolor gaúcho. Em 2009, o Flamengo também tinha essa mesma desvantagem para o Inter. Isso deixa Atlético-MG, Grêmio e Fluminense totalmente na briga.
Em relação ao aproveitamento, o do Timão é exatamente igual ao do Cruzeiro de 2013 - 70,2% -, que, por sinal, também tinha quatro pontos de vantagem para o segundo colocado, o Botafogo. Coincidências à parte, dois líderes de turno com percentual melhor perderam o campeonato. Foram os casos do Atlético-MG de 2012 (75,4%) e do Grêmio de 2008 (71,9%). O Galo é mais fácil de entender, já que o Fluminense, que seria campeão, estava apenas um ponto atrás. Já para o time gaúcho, a explicação está mais no segundo turno fantástico do São Paulo (73,6% de aproveitamento), que chegou a ser derrotado pelo próprio Grêmio e ficar 11 pontos atrás logo na abertura do returno e, depois disso, não perdeu mais: venceu 12 e empatou 6 rumo à taça. Esses números abrem a briga para Palmeiras, São Paulo, Sport e Atlético-PR ainda acreditarem em 2015.
Assim como o Corinthians é um líder forte, os demais integrantes do G-4 tem o histórico do campeonato e próprio a seu favor para conquistar uma vaga na Libertadores 2016. Em termos gerais, 71% dos times que terminam o turno entre os quatro primeiros ficam nestas posições ao fim do Brasileirão, e 77% deles vão para a Libertadores do ano seguinte com alguns quintos colocados no final também se garantindo na competição sul-americana.
Dos atuais integrantes, três deles têm um histórico de 100% de aproveitamento. Na era dos pontos corridos, sempre que Corinthians, Atlético-MG e Grêmio terminaram a primeira metade nas quatro primeiras posições, ficaram lá até o fim. Para o Galo é apenas a segunda vez que está nesta posição, mas Timão e Tricolor gaúcho estão indo para a quarta oportunidade entre os melhores do turno. O Fluminense também está no G-4 ao fim do turno pela quarta vez, porém, em 2005, deixou a vaga na Libertadores escapar, o que não aconteceu em 2010 e 2012, quando foi campeão de ambos os campeonatos.
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