Luan celebra boa fase no Grêmio (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Luan foi acometido de pura emoção aos 36 minutos do segundo tempo do Gre-Nal 407, no último domingo, quando ouviu seu nome ecoar no sistema de som da Arena. Deixou o gramado para o ingresso do estreante Bobô sob ovação uníssona dos mais de 40 mil gremistas que tomaram as arquibancadas do estádio. Não poderia ser diferente para o garoto que balançou as redes duas vezes na goleada emblemática por 5 a 0 sobre o Inter e que, ainda jovem, já escreve seu nome como protagonista da rivalidade gaúcha. Logo aos 21 anos, é o "homem Gre-Nal" da história recente do Grêmio, com currículo invejável aos mais experientes: tem três gols em sete clássicos disputados até aqui.
Os placares marcantes, a propósito, moldam sua participação em Gre-Nais. O outro tento anotado pelo garoto sobre o maior rival ocorreu em novembro do ano passado, sob o comando de Felipão, no 4 a 1 aplicado no segundo turno do Brasileirão, e surgiu acompanhado de assistência a Ramiro. Seu protagonismo, porém, não se limita aos clássicos. Luan é o artilheiro do Grêmio em 2015, com 10 gols em 37 jogos. Divide o posto no Nacional com Pedro Rocha e Giuliano, todos com quatro. Não é à toa, portanto, que ganhou o adjetivo de "impressionante" de Roger Machado.
- Eu quero virar (destaque) de todos os jogos (não só do Gre-Nal). Quero poder ajudar em todos os jogos. Isso vai ser o diferencial para a gente, no que buscamos. Fico feliz de poder ajudar. Em um clássico como esse, fico bastante feliz. Vai ficar marcado para mim, para a torcida, para todo o gremista. É uma vitória histórica. Foi um dos melhores jogos, sem dúvidas. Não só individual, meu, mas coletivamente. Na Arena lotada, para mim, foi emocionante. No ano passado, tive alguns altos e baixos, algumas vaias, mas é normal. Vamos ver agora. Dei a volta por cima e estou confiante, com isso, eu fiquei bastante emocionado ali na hora - afirma o meia.
Em meio a muitas solicitações de entrevistas, o artilheiro gremista conversou com o GloboEsporte.com nos estúdios da RBS TV no início desta semana. Confortado pela atuação de gala no clássico, levou papo sobre o atual momento individual com a camisa do Grêmio, mas sem assumir o brilho recente. Tratou de dividir os louros da boa fase com os companheiros e dedicá-los aos conselhos do comandante.
GloboEsporte.com: Luan, neste domingo, você anotou dois gols. Já são três tentos em sete clássicos disputados, além de um passe para outro. Você se já se considera um "homem Gre-Nal"?
Luan: Eu quero virar de todos os jogos. Quero poder ajudar em todos os jogos, não só no Gre-Nal. Acho que isso vai ser o diferencial para a gente e para a equipe do Grêmio, no que a gente busca. Eu fico feliz de poder ajudar. Num clássico como esse, fico bastante feliz de poder ajudar com gols. Vai ficar marcado para mim de como foi o jogo.
Claro, você quer balançar as redes em todos os jogos, mas marcar em Gre-Nal tem um gosto especial, não?
Tem, claro, por ser um clássico daqui. Mas, se puder fazer gols em outros jogos, vai ser importante também.
Você acha que fica marcado na história após esses dois gols?
Para mim, acho que vai ficar marcado. Para a torcida, para todo o gremista, é uma vitória histórica. Fazia muito tempo que não acontecia. Fico feliz de poder estar nesses momentos bons. Pretendo estar concluindo esses momentos com títulos.
Você voltou a ser decisivo para a vitória do Grêmio. Dessa vez, com atuação de luxo, com dois gols no maior rival. Foi sua melhor partida pelo Grêmio até aqui?
Foi um dos melhores jogos, sem dúvidas. Não só individual, meu, mas coletivamente. O time inteiro está comprando a ideia do Roger. Coletivamente foi um dos nossos melhores jogos até agora.
Você pode descrever como foram os dois gols, com sua visão, ali do campo?
O primeiro foi o passe do Erazo. Eu virei e estava sozinho. Carreguei um pouquinho e resolvi arriscar. Mas o Erazo passou sozinho do lado. Ele até falou ali que se eu não fizesse o gol, ia me xingar um monte. Graças a Deus, pude fazer o gol. No segundo, o passe do Pedro foi uma finalização. A bola sobrou para ele, e eu sabia que ia chutar ou bater cruzado e que a bola poderia sobrar para mim. Graças a Deus, estava no lugar certo e na hora certa, e a bola sobrou para mim.
O Roger o sacou da equipe no final da segunda etapa, e a reação da torcida não poderia ter sido outra: você foi ovacionado. Como foi essa sensação?
Na Arena lotada, para mim, foi emocionante. No ano passado, tive alguns altos e baixos, algumas vaias, mas é normal. Vamos ver agora. Dei a volta por cima e estou confiante, com isso, eu fiquei bastante emocionado ali na hora.
Após a partida, o Roger disse que você é um jogador "impressionante". Como você recebe esse tipo de elogio do chefe?
Representa muito. Ouvir isso do treinador, do Roger é uma pessoa que ajuda a gente bastante. Gosto muito dele, gosto muito do trabalho dele particularmente, ele me ajuda a crescer cada dia mais. Fico feliz de ele ter falado de mim. É continuar trabalhando para melhorar sempre.
Com os dois gols, você se tornou o artilheiro isolado da equipe no ano, com 10 gols. Também superou o número de gols anotados no ano passado. A que você atribui tudo isso?
É bom. Quero estar sempre com isso, com essa boa fase, que está melhor do que a do ano passado. Já fiz mais gols. Estou com um pouco mais de experiência. Isso ajuda bastante.
Além disso, você foi eleito o craque da rodada no troféu Armando Nogueira e encostou na briga pela liderança do Nacional com Lucas Pratto. Como você acompanha essa disputa?
Eu fico feliz de estar recebendo esses prêmios, de concorrer a isso. É fruto do trabalho. Não só meu. Meus companheiros me ajudam bastante. Sem eles, não seria capaz. Devo isso a todo o grupo do Grêmio, que me ajuda bastante. É continuar assim, que vai dar tudo certo.
Luan balançou as redes duas vezes na goleada sobre o Inter (Foto: Luiz Munhoz / Estadão Conteúdo)
Mais do que nunca, o Grêmio foi muito intenso na goleada sobre o Inter. Houve alguma mudança na preparação para a partida? Como foi a conversa antes do jogo?
A programação que a gente fez foi a mesma dos outros jogos, claro, um pouco diferente por ser um clássico. Pela rivalidade entre as torcidas. Entramos com um pouco a mais de pegada. A gente tinha que entrar desde o primeiro minuto querendo fazer o gol. Foi o que aconteceu. Entramos pegando, marcando. Isso ia fazer a gente vencer eles na garra. Graças a Deus, as chances saíram e a gente pode fazer o gol.
Antes do clássico, se falava bastante sobre a falta de efetividade do ataque. Isso pesou muito para vocês?
Nos jogos anteriores, a gente acabou perdendo, mas não foram jogos em que jogamos mal. A gente jogou bem, criou bastantes oportunidades. Mas é como você disse, não concluímos em gol. Ontem (domingo), foi diferente. A gente conseguiu fazer os gols.
Depois do clássico, surgiram fotos do grupo unido, em comemorações no vestiário. É esse o ambiente, mesmo?
Todo mundo ali é amigo, então é um grupo muito bom. Todo mundo trabalha forte, querendo a mesma coisa. Faz com que a gente possa estar unido e desempenhando esse trabalho bom.
O Grêmio vinha de três jogos sem vencer. A goleada por 5 a 0 dá muita confiança?
Essa vitória é fruto do trabalho que vem sendo feito. Esses três jogos que não vencemos não foram jogos em que jogamos mal. Isso dá mais confiança de que o trabalho está sendo bem feito e que vai dar certo.
Essa vitória também serve para respaldar o trabalho de vocês. Como você projeta o campeonato daqui para frente?
Com certeza. Dá mais confiança para a gente seguir na competição. Foi um jogo em que a gente voltou para o G-4. Voltamos para terceiro. Agora é trabalhar para cada jogo ser uma final e poder se manter no G-4.
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Os placares marcantes, a propósito, moldam sua participação em Gre-Nais. O outro tento anotado pelo garoto sobre o maior rival ocorreu em novembro do ano passado, sob o comando de Felipão, no 4 a 1 aplicado no segundo turno do Brasileirão, e surgiu acompanhado de assistência a Ramiro. Seu protagonismo, porém, não se limita aos clássicos. Luan é o artilheiro do Grêmio em 2015, com 10 gols em 37 jogos. Divide o posto no Nacional com Pedro Rocha e Giuliano, todos com quatro. Não é à toa, portanto, que ganhou o adjetivo de "impressionante" de Roger Machado.
- Eu quero virar (destaque) de todos os jogos (não só do Gre-Nal). Quero poder ajudar em todos os jogos. Isso vai ser o diferencial para a gente, no que buscamos. Fico feliz de poder ajudar. Em um clássico como esse, fico bastante feliz. Vai ficar marcado para mim, para a torcida, para todo o gremista. É uma vitória histórica. Foi um dos melhores jogos, sem dúvidas. Não só individual, meu, mas coletivamente. Na Arena lotada, para mim, foi emocionante. No ano passado, tive alguns altos e baixos, algumas vaias, mas é normal. Vamos ver agora. Dei a volta por cima e estou confiante, com isso, eu fiquei bastante emocionado ali na hora - afirma o meia.
Em meio a muitas solicitações de entrevistas, o artilheiro gremista conversou com o GloboEsporte.com nos estúdios da RBS TV no início desta semana. Confortado pela atuação de gala no clássico, levou papo sobre o atual momento individual com a camisa do Grêmio, mas sem assumir o brilho recente. Tratou de dividir os louros da boa fase com os companheiros e dedicá-los aos conselhos do comandante.
GloboEsporte.com: Luan, neste domingo, você anotou dois gols. Já são três tentos em sete clássicos disputados, além de um passe para outro. Você se já se considera um "homem Gre-Nal"?
Luan: Eu quero virar de todos os jogos. Quero poder ajudar em todos os jogos, não só no Gre-Nal. Acho que isso vai ser o diferencial para a gente e para a equipe do Grêmio, no que a gente busca. Eu fico feliz de poder ajudar. Num clássico como esse, fico bastante feliz de poder ajudar com gols. Vai ficar marcado para mim de como foi o jogo.
Claro, você quer balançar as redes em todos os jogos, mas marcar em Gre-Nal tem um gosto especial, não?
Tem, claro, por ser um clássico daqui. Mas, se puder fazer gols em outros jogos, vai ser importante também.
Você acha que fica marcado na história após esses dois gols?
Para mim, acho que vai ficar marcado. Para a torcida, para todo o gremista, é uma vitória histórica. Fazia muito tempo que não acontecia. Fico feliz de poder estar nesses momentos bons. Pretendo estar concluindo esses momentos com títulos.
Você voltou a ser decisivo para a vitória do Grêmio. Dessa vez, com atuação de luxo, com dois gols no maior rival. Foi sua melhor partida pelo Grêmio até aqui?
Foi um dos melhores jogos, sem dúvidas. Não só individual, meu, mas coletivamente. O time inteiro está comprando a ideia do Roger. Coletivamente foi um dos nossos melhores jogos até agora.
Você pode descrever como foram os dois gols, com sua visão, ali do campo?
O primeiro foi o passe do Erazo. Eu virei e estava sozinho. Carreguei um pouquinho e resolvi arriscar. Mas o Erazo passou sozinho do lado. Ele até falou ali que se eu não fizesse o gol, ia me xingar um monte. Graças a Deus, pude fazer o gol. No segundo, o passe do Pedro foi uma finalização. A bola sobrou para ele, e eu sabia que ia chutar ou bater cruzado e que a bola poderia sobrar para mim. Graças a Deus, estava no lugar certo e na hora certa, e a bola sobrou para mim.
O Roger o sacou da equipe no final da segunda etapa, e a reação da torcida não poderia ter sido outra: você foi ovacionado. Como foi essa sensação?
Na Arena lotada, para mim, foi emocionante. No ano passado, tive alguns altos e baixos, algumas vaias, mas é normal. Vamos ver agora. Dei a volta por cima e estou confiante, com isso, eu fiquei bastante emocionado ali na hora.
Após a partida, o Roger disse que você é um jogador "impressionante". Como você recebe esse tipo de elogio do chefe?
Representa muito. Ouvir isso do treinador, do Roger é uma pessoa que ajuda a gente bastante. Gosto muito dele, gosto muito do trabalho dele particularmente, ele me ajuda a crescer cada dia mais. Fico feliz de ele ter falado de mim. É continuar trabalhando para melhorar sempre.
Com os dois gols, você se tornou o artilheiro isolado da equipe no ano, com 10 gols. Também superou o número de gols anotados no ano passado. A que você atribui tudo isso?
É bom. Quero estar sempre com isso, com essa boa fase, que está melhor do que a do ano passado. Já fiz mais gols. Estou com um pouco mais de experiência. Isso ajuda bastante.
Além disso, você foi eleito o craque da rodada no troféu Armando Nogueira e encostou na briga pela liderança do Nacional com Lucas Pratto. Como você acompanha essa disputa?
Eu fico feliz de estar recebendo esses prêmios, de concorrer a isso. É fruto do trabalho. Não só meu. Meus companheiros me ajudam bastante. Sem eles, não seria capaz. Devo isso a todo o grupo do Grêmio, que me ajuda bastante. É continuar assim, que vai dar tudo certo.
Luan balançou as redes duas vezes na goleada sobre o Inter (Foto: Luiz Munhoz / Estadão Conteúdo)
Mais do que nunca, o Grêmio foi muito intenso na goleada sobre o Inter. Houve alguma mudança na preparação para a partida? Como foi a conversa antes do jogo?
A programação que a gente fez foi a mesma dos outros jogos, claro, um pouco diferente por ser um clássico. Pela rivalidade entre as torcidas. Entramos com um pouco a mais de pegada. A gente tinha que entrar desde o primeiro minuto querendo fazer o gol. Foi o que aconteceu. Entramos pegando, marcando. Isso ia fazer a gente vencer eles na garra. Graças a Deus, as chances saíram e a gente pode fazer o gol.
Antes do clássico, se falava bastante sobre a falta de efetividade do ataque. Isso pesou muito para vocês?
Nos jogos anteriores, a gente acabou perdendo, mas não foram jogos em que jogamos mal. A gente jogou bem, criou bastantes oportunidades. Mas é como você disse, não concluímos em gol. Ontem (domingo), foi diferente. A gente conseguiu fazer os gols.
Depois do clássico, surgiram fotos do grupo unido, em comemorações no vestiário. É esse o ambiente, mesmo?
Todo mundo ali é amigo, então é um grupo muito bom. Todo mundo trabalha forte, querendo a mesma coisa. Faz com que a gente possa estar unido e desempenhando esse trabalho bom.
O Grêmio vinha de três jogos sem vencer. A goleada por 5 a 0 dá muita confiança?
Essa vitória é fruto do trabalho que vem sendo feito. Esses três jogos que não vencemos não foram jogos em que jogamos mal. Isso dá mais confiança de que o trabalho está sendo bem feito e que vai dar certo.
Essa vitória também serve para respaldar o trabalho de vocês. Como você projeta o campeonato daqui para frente?
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