
Jessé anota gols do filho Pedro Rocha em caderno e Bill assiste a todos os jogos de Dourado (Foto: Arquivo Pessoal)
Eles despontaram em 2015 com boas atuações e, apesar de jovens, já conquistaram a confiança de gremistas e colorados, a ponto de serem tratados como peças-chave para o Gre-Nal deste domingo, às 18h30, na Arena, pela 17ª rodada do Brasileirão. Cada um a sua maneira. Pedro Rocha com os gols que o levaram à artilharia do Grêmio no ano e no Brasileirão, e Rodrigo Dourado com a marcação incansável no meio-campo do Inter. Posições e encargos diferentes nas quatro linhas, mesmo zelo dos pais corujas longe dos gramados. Contribuição que ganha ainda mais valor num clássico disputado justamente no Dia dos Pais.
Jessé Neves, com seu caderninho de gols do atacante gremista, e Claudiomir Cunha, o Bill, e seus pitacos a cada partida do volante colorado, fazem por merecer a homenagem neste Dia dos Pais. Uma dedicatória da qual ambos, em lados opostos neste domingo, querem desfrutar com um triunfo no clássico na Arena.
- Sempre fui pai coruja. Sempre tive esse carinho, desde que o Pedro começou. Foi planejado. Sempre acreditei, e ele também. Foi a vontade dele. Sempre determinado. Não tinha dúvidas que ele chegaria aonde chegou. Então, acredito que vai ser um jogo que é divisor de águas dele. No outro Gre-Nal, estava tudo certo para ele jogar, e no final, não jogou. Deus sabe o que faz no tempo certo. É o jogo que ele pode se consagrar, ele pensa nisso - ressalta Jessé.
- Sempre foi um sonho ver ele jogador no Dia dos Pais. A cada passo dado, desde as categorias de base, ou quando ele foi capitão no Inter (em categorias inferiores). A cada passo, é um orgulho danado. Me lembro da primeira vez que o vi na TV. São várias passagens de que a gente sente muito orgulho - afirma Bill.
Pai de Pedro Rocha anota os gols do filho desde 2002
No caso do atacante gremista, o zelo do pai coruja é todo documentado em um caderno, o "Livro de ouro de Pedro Rocha", conservado desde 2002 até 2007 por Jessé, quando o menino ainda atuava nem escolinhas no Espírito Santo. Ali, contabilizou 300 gols, em um retrospecto retomado neste ano, com os tentos anotados como profissional com a camisa do Grêmio.

No caso do atacante gremista, o zelo do pai coruja é todo documentado em um caderno, o "Livro de ouro de Pedro Rocha", conservado desde 2002 até 2007 por Jessé, quando o menino ainda atuava nem escolinhas no Espírito Santo. Ali, contabilizou 300 gols, em um retrospecto retomado neste ano, com os tentos anotados como profissional com a camisa do Grêmio.
São oito em 22 jogos na temporada, marca que credencia Pedro Rocha ao título de artilheiro do Tricolor no ano, ao lado de Luan e Giuliano. Deste montante, três foram anotados no Brasileirão. O garoto é o goleador da equipe na competição. Tudo anotado e guardado com carinho pelo pai, Jessé.
- Sou conservador. Gosto de registrar as coisas. Até hoje acontece, as medalhas até hoje guardo. Troféus. Mandei fazer um quadro com a primeira camisa do Gremio, uma placa em homenagem ao gol mais rápido do Brasileiro. No Gauchão, já estava anotando. Reativamos (o caderno) no Brasileirão. tem todos os gols. Acho que são 308 agora. Registro as entrevistas, guardo as chuteiras - destaca Jessé.
A relação de Jessé com o filho, porém, não é marcada apenas por bons momentos e recordações. Há espaço para muitas cobranças e conselhos ao atacante, que chegou ao Grêmio em 2014 para a equipe sub-20 e foi promovido no começo do ano, ainda com Felipão. Após o gol perdido contra o Fluminense, no Maracanã, por exemplo, o pai o telefonou para explicar o lance.
- Eu cobro muito. Sempre busco a perfeição. Sempre discutimos o pós-jogo. Nesse jogo com o Fluminense, senti que ele focou no lance em que puxaram o Edinho dentro da área, e ele focou naquilo. Perdeu tempo. Por telefone perguntei o que houve, e ele me disse isso. A gente fala antes do jogo, depois do jogo, também. Somos amigos. Em casa sempre tem um abraço antes de sair - afirma.

Pai de Pedro Rocha registra gols em caderno (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Pai de Dourado é volante amador e cobra forte
Em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, Rodrigo Dourado também tem seu museu pessoal na casa dos pais. Ali, Bill guarda relíquias do filho, como sua primeira chuteira no Inter e a camiseta que o volante, então capitão do Juvenil, conquistou a Copa Santiago, com direito a gol na final, e uniformes da Seleção de base.
A principal válvula de relação com o filho, porém, reside nos conselhos e nas cobranças ao volante após as partidas. Bill, que atua como volante no futebol amador. Sempre com análises minuciosas no desempenho de Dourado.
- É difícil ver um jogo do filho. Quando assisto ao Dourado, fico focado só nele. E a cobrança em cima é maior. Tem vezes que eu critico ele e, quando vou escutar no rádio, ele foi o melhor em campo. Cobro bastante. A gente assiste a jogos e sempre analiso ele. “Foste mal assim ou assado”. Ele faz aquela cara dele brabo - revela Bill.

Rodrigo Dourado, com a família (Foto: Arquivo Pessoal)
E os conselhos parecem ter dado certo ao garoto, que iniciou o ano entre os reservas e conquistou a confiança do antigo técnico Diego Aguirre, a ponto de se consolidar como um dos principais jogadores da equipe e despertar o interesse da Europa. Dourado fez com que o Manchester United interesse do Manchester United enviasse emissários para observá-lo em campo.
O volante estreou pelo Inter no dia 26 de janeiro de 2012. Desde então, disputou 29 partidas oficiais pelo Colorado, das quais 30 em 2015, e sagrou-se campeão gaúcho neste ano. Isso, sob os olhares do pai.
- A princípio, vou normalmente ao Beira-Rio. Na Arena, não vou. Não consigo me conter. Prefiro ficar em casa. Ter que ficar contido no estádio é difícil. A emoção foi grande no titulo estadual. Foi uma emoção duplicada, de pai e torcedor.
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Eles despontaram em 2015 com boas atuações e, apesar de jovens, já conquistaram a confiança de gremistas e colorados, a ponto de serem tratados como peças-chave para o Gre-Nal deste domingo, às 18h30, na Arena, pela 17ª rodada do Brasileirão. Cada um a sua maneira. Pedro Rocha com os gols que o levaram à artilharia do Grêmio no ano e no Brasileirão, e Rodrigo Dourado com a marcação incansável no meio-campo do Inter. Posições e encargos diferentes nas quatro linhas, mesmo zelo dos pais corujas longe dos gramados. Contribuição que ganha ainda mais valor num clássico disputado justamente no Dia dos Pais.
Jessé Neves, com seu caderninho de gols do atacante gremista, e Claudiomir Cunha, o Bill, e seus pitacos a cada partida do volante colorado, fazem por merecer a homenagem neste Dia dos Pais. Uma dedicatória da qual ambos, em lados opostos neste domingo, querem desfrutar com um triunfo no clássico na Arena.
- Sempre fui pai coruja. Sempre tive esse carinho, desde que o Pedro começou. Foi planejado. Sempre acreditei, e ele também. Foi a vontade dele. Sempre determinado. Não tinha dúvidas que ele chegaria aonde chegou. Então, acredito que vai ser um jogo que é divisor de águas dele. No outro Gre-Nal, estava tudo certo para ele jogar, e no final, não jogou. Deus sabe o que faz no tempo certo. É o jogo que ele pode se consagrar, ele pensa nisso - ressalta Jessé.
- Sempre foi um sonho ver ele jogador no Dia dos Pais. A cada passo dado, desde as categorias de base, ou quando ele foi capitão no Inter (em categorias inferiores). A cada passo, é um orgulho danado. Me lembro da primeira vez que o vi na TV. São várias passagens de que a gente sente muito orgulho - afirma Bill.
Pai de Pedro Rocha anota os gols do filho desde 2002
No caso do atacante gremista, o zelo do pai coruja é todo documentado em um caderno, o "Livro de ouro de Pedro Rocha", conservado desde 2002 até 2007 por Jessé, quando o menino ainda atuava nem escolinhas no Espírito Santo. Ali, contabilizou 300 gols, em um retrospecto retomado neste ano, com os tentos anotados como profissional com a camisa do Grêmio.

No caso do atacante gremista, o zelo do pai coruja é todo documentado em um caderno, o "Livro de ouro de Pedro Rocha", conservado desde 2002 até 2007 por Jessé, quando o menino ainda atuava nem escolinhas no Espírito Santo. Ali, contabilizou 300 gols, em um retrospecto retomado neste ano, com os tentos anotados como profissional com a camisa do Grêmio.
São oito em 22 jogos na temporada, marca que credencia Pedro Rocha ao título de artilheiro do Tricolor no ano, ao lado de Luan e Giuliano. Deste montante, três foram anotados no Brasileirão. O garoto é o goleador da equipe na competição. Tudo anotado e guardado com carinho pelo pai, Jessé.
- Sou conservador. Gosto de registrar as coisas. Até hoje acontece, as medalhas até hoje guardo. Troféus. Mandei fazer um quadro com a primeira camisa do Gremio, uma placa em homenagem ao gol mais rápido do Brasileiro. No Gauchão, já estava anotando. Reativamos (o caderno) no Brasileirão. tem todos os gols. Acho que são 308 agora. Registro as entrevistas, guardo as chuteiras - destaca Jessé.
A relação de Jessé com o filho, porém, não é marcada apenas por bons momentos e recordações. Há espaço para muitas cobranças e conselhos ao atacante, que chegou ao Grêmio em 2014 para a equipe sub-20 e foi promovido no começo do ano, ainda com Felipão. Após o gol perdido contra o Fluminense, no Maracanã, por exemplo, o pai o telefonou para explicar o lance.
- Eu cobro muito. Sempre busco a perfeição. Sempre discutimos o pós-jogo. Nesse jogo com o Fluminense, senti que ele focou no lance em que puxaram o Edinho dentro da área, e ele focou naquilo. Perdeu tempo. Por telefone perguntei o que houve, e ele me disse isso. A gente fala antes do jogo, depois do jogo, também. Somos amigos. Em casa sempre tem um abraço antes de sair - afirma.

Pai de Pedro Rocha registra gols em caderno (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Pai de Dourado é volante amador e cobra forte
Em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, Rodrigo Dourado também tem seu museu pessoal na casa dos pais. Ali, Bill guarda relíquias do filho, como sua primeira chuteira no Inter e a camiseta que o volante, então capitão do Juvenil, conquistou a Copa Santiago, com direito a gol na final, e uniformes da Seleção de base.
A principal válvula de relação com o filho, porém, reside nos conselhos e nas cobranças ao volante após as partidas. Bill, que atua como volante no futebol amador. Sempre com análises minuciosas no desempenho de Dourado.
- É difícil ver um jogo do filho. Quando assisto ao Dourado, fico focado só nele. E a cobrança em cima é maior. Tem vezes que eu critico ele e, quando vou escutar no rádio, ele foi o melhor em campo. Cobro bastante. A gente assiste a jogos e sempre analiso ele. “Foste mal assim ou assado”. Ele faz aquela cara dele brabo - revela Bill.

Rodrigo Dourado, com a família (Foto: Arquivo Pessoal)
E os conselhos parecem ter dado certo ao garoto, que iniciou o ano entre os reservas e conquistou a confiança do antigo técnico Diego Aguirre, a ponto de se consolidar como um dos principais jogadores da equipe e despertar o interesse da Europa. Dourado fez com que o Manchester United interesse do Manchester United enviasse emissários para observá-lo em campo.
O volante estreou pelo Inter no dia 26 de janeiro de 2012. Desde então, disputou 29 partidas oficiais pelo Colorado, das quais 30 em 2015, e sagrou-se campeão gaúcho neste ano. Isso, sob os olhares do pai.
- A princípio, vou normalmente ao Beira-Rio. Na Arena, não vou. Não consigo me conter. Prefiro ficar em casa. Ter que ficar contido no estádio é difícil. A emoção foi grande no titulo estadual. Foi uma emoção duplicada, de pai e torcedor.
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