Batista elogia intensidade do Grêmio, mas vê gol e vaga 'quase por acaso'

Gaúchos vencem o Criciúma por 1 a 0 e avançam nos pênaltis na Copa do Brasil, e comentarista destaca esforço, mas critica falta de qualidade técnica das equipes


Fonte: SporTV

Batista elogia intensidade do Grêmio, mas vê gol e vaga quase por acaso
O Grêmio conseguiu anular a vantagem do Criciúma, venceu por 1 a 0 no Heriberto Hülse, e levou a melhor nos pênaltis: 4 a 3. Com isso, os gaúchos estão nas oitavas de final da Copa do Brasil. Para o comentarista Batista, apesar de a partida ter sido emocionante, faltou qualidade técnica e o gol da vitória, de Pedro Rocha, saiu "quase por acaso".

- Foi um jogo nervoso, mas de pouca qualidade técnica, com muita pressão e com o que se chama hoje em dia de intensidade. Na Arena, o Criciúma foi mais incisivo na marcação. Aqui, o Grêmio voltou a marcar como deveria. O gol saiu na pressão, no erro do adversário. Jogadas construídas mesmo foram muito poucas, pelo pouco espaço. O gol saiu quase por acaso, mas saiu o gol do Grêmio - disse Batista.

Grêmio venceu o Criciúma nos pênaltis e avançou na Copa do Brasil (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)


A equipe gaúcha saiu na frente do placar aos 22 minutos do primeiro tempo. Após cruzamento de Luan, Pedro Rocha tentou dominar a bola, mas ela escapou e foi parar no fundo das redes. No segundo tempo, mesmo com a expulsão de Guilherme Santos, aos 36, o Grêmio não conseguiu pressionar e fazer o segundo gol, que daria a classificação no tempo normal.

Para Batista, depois de perder um jogador, o Criciúma desistiu de buscar o gol e se contentou em decidir nas penalidades máximas.

- Fez um pouco, porque o Criciúma poderia no fim do jogo uma pressão, colocar bolas na área, jogar no erro do Grêmio. Mas, a partir da expulsão, o Criciúma também passou a se contentar com o resultado. Mesmo com o seu torcedor, o Criciúma não tentou fazer pressão que acontece quando os times jogam em casa.

Batista afirmou ainda que os pênaltis, onde o Grêmio levou a vaga, são decididos muitas vezes por questões emocionais.

- Treino é treino e jogo é jogo. Às vezes, você vai muito bem no treino, mas erra na hora do jogo. Essa é a hora que realmente o treino é treino e o jogo é jogo. Por mais preparado que você esteja, na hora do jogo conta o emocional. A cabeça manda, mas muitas vezes a perna não obedece. Muitas vezes o goleiro adivinha o canto. Quando adivinha e você pega mal na bola, não tem o que fazer.

Na próxima fase da Copa do Brasil, os 10 times classificados na terceira fase se somam aos cinco que disputaram a Libertadores e ainda ao Fluminense. Os confrontos serão definidos por sorteio.

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