O santo Grohe ressurge para salvar a pátria tricolor

Foto: Cristiano Estrela / Agencia RBS

Na hora decisiva, quem segurou a barra? Ele, Marcelo Grohe. Não é a primeira vez que o goleiro salva na decisão por pênaltis: duas defesas.

Lembra daquela pré-Libertadores, contra a LDU, na Arena? O Grêmio só a disputou em razão dos milagres de seu camisa 1 de Seleção Brasileira.

E ainda há quem o escolha para pegar no pé. É aquela patologia de reclamar do bom, inocentando Braian Rodríguez, por exemplo. Este sim, merece críticas. É um caso raro de centroavante que sobrevive no futebol sem marcar gols. Nem de pênalti.

O jogo foi elétrico, mas ruim, acelerado demais. com erros de passe estranhos dos dois lados. O Grêmio já jogou bem mais, apesar da vitória no tempo normal.

Cedeu espaços. A linha de meias não recompôs com disciplina e intensidade, abrindo buracos entre ataque e defesa. Walace marcou por ele e Maicon, que foi bem com a bola, mas sem deixou a desejar.

Marcelo Hermes teve problemas defensivos sérios na lateral esquerda. Perdeu quase todas no confronto direto, apesar do esforço e voluntarismo. O Criciúma teve quatro chances claras. O Grêmio, além do gol de Pedro Rocha, perdeu outro, com Luan.

Mas vencer por a 1 a 0 fora, contra um adversário embalado, ainda que de Série B, é superação. O Grêmio buscou o resultado negativo na Arena e avança na Copa do Brasil.

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