Em três clássicos desta 14ª rodada do Brasileirão residia a aposta por fortes emoções na parte de cima da tabela. Dois foram no sábado. Corinthians e Atlético-MG fizeram jus à expectativa de um confronto pela liderança. Em casa, o Timão fez prevalecer a velha garra e a aplicação tática para derrotar o até então líder isolado e favorito ao título por 1 a 0. Chegou aos 29 pontos e empatou com os mineiros no topo - perde no desempate por saldo de gols. Antes, fora beneficiado no tropeço do Grêmio para um Flamengo empolgado pela estreia de Guerrero no Maracanã - o peruano, aliás, ajudou o ex-clube a ter só a companhia do Galo ao marcar o gol da vitória rubro-negra. O Tricolor Gaúcho ficou nos 26 pontos.
Restava o outro jogo cercado de expectativa. Era a apresentação de Ronaldinho Gaúcho no Fluminense. Festa para o novo ídolo e otimismo diante do Vasco para passar os dois alvinegros e roubar-lhes a liderança. Mas deu tudo certo para o Timão. E para os cruz-maltinos. O golaço de Jhon Cley na vitória por 2 a 1 manteve o Tricolor carioca na terceira posição. O Vasco subiu um pouco no Z-4 e começa a perseguir o Santos, derrotado por 1 a 0 por um de seus maiores rivais, o Palmeiras, outro em ascensão no Brasileiro. Há seis partidas sem perder, fica em sexto, na cola do Grêmio, em quinto - o Sport voltou ao G-4 no triunfo sobre o São Paulo por 2 a 0. A briga no alto esquenta. A rodada foi a segunda pior em média de gols - 1,6 por jogo. Só foi melhor que a terceira, com média de 1,5
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No primeiro jogo de Guerrero no Maracanã pelo Fla, a torcida compareceu. Público pagante: 44.318 (51.055 presentes). Renda: R$ 2.070.015.
Números de Guerrero: um gol, cinco finalizações, uma cabeçada, um desarme, duas faltas cometidas, uma recebida e 22 passes, todos certos.
Normalmente impecável, o goleiro Marcelo Grohe se atrapalhou com Rhodolfo e quase entregou um gol a Sheik. Na linha, Rhodolfo salvou.
Vitória importante essa do FLAMENGO, que teve o maior público em casa. A torcida compareceu para ver a primeira partida de Guerrero no estádio. E o atacante deu o gol de presente. Tão ou mais importante que os três pontos foi quebrar série de três derrotas consecutivas em casa (para o Atlético-MG, Figueirense e Corinthians). Até o momento, a ambição é se afastar da zona perigosa. E voltar a vencer nos domínios é fundamental. Ainda mais que o time, finalmente, mostrou progressos. Deu uma de Grêmio ao tentar encurralar o adversário logo no começo. Criou mais chances, encaixou mais, apesar de alguns buracos no meio-campo e na defesa. É inegável que com o peruano e Sheik na frente crescem as opções de jogadas. Mas a sequência é que ditará o futuro do Fla neste Brasileiro.
Até o técnico Roger Machado reconheceu: o início do GRÊMIO no Maracanã ficou bem abaixo do esperado. E sejamos sinceros: fora de sua Arena, o Tricolor gaúcho dificilmente tem aquele futebol de explosão, se impondo sobre o adversário, encurralando-o em seu próprio campo. Suportou a pressão rubro-negra do começo, mas sofreu o gol no fim da primeira etapa. Voltou melhor e poderia até ter empatado. Mas os erros de passe nas jogadas ofensivas atrapalharam o time na hora de criar chances - a bola na trave foi em bola parada de Galhardo. A zaga mostrou dificuldade em acompanhar a velocidade do ataque do Fla, se complicou no lance do gol e houve confusão com Marcelo Grohe quando Sheik quase ampliou. A segunda derrota seguida evitou que a equipe encostasse na ponta .
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Estrela: o zagueiro Eduardo entrou aos 11 do 2º tempo e, dois minutos depois, no primeiro toque na bola, fez seu primeiro gol..
A CBF já informou que, caso o Inter se classifique para a final da Libertadores, vai adiar os jogos do Brasileiro contra Ponte e Chape.
Coisas do destino: vilão do Goiás neste sábado - falhou nos dois gols -, o goleiro Renan foi formado nas categorias de base do Inter.
A maré parece ter virado de vez para o INTERNACIONAL. Após flertar com a zona da degola, o Colorado, mesmo envolvido em decisões na Libertadores, alcançou situação confortável no Brasileiro ao chegar aos 16 pontos. Basta olhar para os últimos seis jogos da equipe. Primeiro, foram três derrotas seguidas, para Sport, Atlético-MG e Flamengo. Agora, são três triunfos consecutivos, diante de Joinville , Tigres, do México, e Goiás. Neste sábado, a equipe até passou por dificuldades para bater o Esmeraldino. Compreensível, diante de uma escalação reserva e pouco entrosada, reforçada por Eduardo Sasha e Juan, dupla que se credencia a atuar diante dos mexicanos. O importante para os colorados é ver o time embalar às vésperas do segundo jogo da semifinal da competição continental.
Julinho Camargo foi solícito às críticas da torcida do GOIÁS após ter mandado a campo equipe considerada ofensiva na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, na rodada anterior. Neste sábado, sacou o meia Liniker e mandou a campo o volante Patrick para reforçar a proteção à zaga diante de um Inter desfigurado por uma equipe reserva, em meio a decisões na Libertadores. A tática até deu certo nos primeiros 45 minutos, em que o Esmeraldino neutralizou o ataque rival pouco inspirado. Mas ruiu na segunda etapa em duas falhas decisivas do goleiro Renan, que possibilitaram a vitória por 2 a 1 do Colorado - Felipe Menezes descontou em pênalti polêmico. Pior para o comandante, que chegou à segunda derrota seguida em dois jogos e pode encerrar a rodada no Z-4. A pressão só aumenta.
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Herói, Malcom mostrou que Tite acertou ao mantê-lo titular em semana conturbada - foi acusado de comprar carteira de motorista.
O público pagante na arena de Itaquera no sábado à noite foi de 36.280 (36.577 presentes. A renda foi de R$ 2.376.803,50.
Com a derrota, o Atlético-MG teve quebrada série de seis vitórias seguidas pelo Brasileirão, que não tinha desde 2012.
Sofrida, suada essa vitória do CORINTHIANS. Daquelas que fazem a torcida ir ao delírio. Até nos acréscimos tudo poderia acontecer: ou o empate do Atlético-MG ou o segundo gol. Essa emoção do lá e cá quase matou quem estava na arena num espaço de um minuto, além das inúmeras chances ao longo da partida. E foi meio sintomática num confronto direto de gigantes que poderia valer a liderança dividida. E valeu. A equipe mostrou estratégia e muita luta ao suportar o sufoco sofrido na segunda etapa. O gol marcado no fim da primeira lhe deu esse direito. Justamente numa jogada de contra-ataque, com ponto forte para a velocidade de Vagner Love e a precisão de Malcom. A estratégia de esperar o Galo deu a terceira vitória consecutiva e uma certeza: o Timão cresce disposto a brigar pelo título.
O ATLÉTICO-MG saiu com a derrota e viu o rival empatar em pontos na tabela. Mas ainda lidera não deixou de mostrar o bom futebol que o credencia como favorito ao título. E olha que cometeu falhas de saída de bola - uma fatal, originando o contra-ataque corintiano no gol da vitória. E olha que perdeu Luan com 24 minutos de jogo. Mesmo assim, comandado por Giovanni Augusto, encurralou o Corinthians, principalmente no segundo tempo. É só ver os números: maior volume de jogo - 58% de posse de bola. Nas finalizações, goleada: 16 a 6. Bolas levantadas: 16 a 5. As jogadas saíram, o time foi agressivo e não se incomodou com a pressão da torcida. Mas esbarrou na grande atuação do goleiro Walter, substituto de Cássio. O Galo continua vivo e favorito, mesmo acompanhado.
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O volante Hernani não só fez o gol da vitória como foi o destaque do jogo. Desarmou como nunca e ainda finalizou cinco vezes a gol.
O jogo das 11h teve um público de 17.774 presentes e 15.892 pagantes na Arena da Baixada, com renda de R$ 317.330,00
Aos 30 minutos do segundo tempo, a Chape ficou sem seu técnico. Vinícius Eutrópio foi expulso da partida por reclamação.
Há muito o aviãozinho na comemoração de um gol não era tão apropriado. O gol de cabeça de Hernani que deu a vitória ao ATLÉTICO-PR e mais parecia um tiro de canhão pode fazer o time, outrora já líder, voltar a decolar neste Brasileirão. Não só quebrou a incômoda série de três derrotas seguidas como impediu distanciamento do grupo de cima na briga pelo G-4. O escanteio cobrado no primeiro pau por Nikão foi a solução para um jogo difícil. O Furacão encontrou dificuldade de superar a marcação do adversário, principalmente no primeiro tempo, sonolento nesse horário da manhã de 11h. O que dá para tirar de melhor no triunfo apertado foi a postura ofensiva desde o começo e evolução no sistema defensivo, que passou em branco - a equipe havia sofrido gols nos sete jogos anteriores.
Lá se vão 14 rodadas e a CHAPECOENSE não consegue ainda se livrar do estigma de time caseiro. Exceto a vitória sobre o Cruzeiro, no Mineirão, na oitava rodada, o time não pontua fora de seus domínios. Neste domingo pela manhã, chegou até a dar impressão de que deixaria a Arena da Baixada com ao menos um pontinho debaixo do braço. A marcação do sistema defensivo estava forte e consistente, e o Furacão penou para fazer seu gol - aliás, a bola parada já tinha sido problema para a defesa da equipe catarinense na derrota para o Avaí. No fim da partida, a Chape até equilibrou as ações, mas não conseguiu criar chances. E com mais um insucesso como visitante, o maior risco é ver a pressão crescer justamente onde rende melhor, a Arena Condá. Estagnada nos 19 pontos, ao menos respira.
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No clássico deste domingo, o Santos teve mais posse de bola (60% a 40%) e finalizou mais do que o Palmeiras (13 a 9)..
Leandro Pereira marcou os três últimos gols do Verdão no Brasileirão: os dois do empate contra o Sport e o da vitória contra o Santos.
Palmeiras x Santos foi o jogo mais faltoso da décima quarta rodada. Ao todo foram 34, sendo 24 do Verdão e apenas 10 do Peixe.
O PALMEIRAS já chega a seis jogos sem perder no Brasileirão e encosta no grupo dos líderes. É o sexto colocado, com 25 pontos, apenas quatro a menos que o líder Atlético-MG. Contra o Santos, o Verdão jogou entrincheirado na defesa, com pouca posse de bola e em busca da oportunidade ideal. Ela veio nos pés do artilheiro Leandro Pereira, que recebeu passe de Robinho e acertou belo chute de pé esquerdo. Gabriel, que marcou Lucas Lima a partir dos 10 minutos, fez boa partida e assume uma importância cada vez maior em um time no qual a concorrência pela vaga é grande. Se falta volume de jogo ao Verdão de Marcelo Oliveira, sobra poder de fogo nos contragolpes, e a sensação que fica é a de que o time chegou para ficar no pelotão de cima.
Após vencer o Figueirense, o SANTOS voltou a perder e segue na 17ª colocação, com 13 pontos ganhos. O time cometeu na Arena Palmeiras os mesmos erros de outros jogos. Tem posse de bola, toca com qualidade, mas peca no último passe ou na finalização. Lucas Lima é o principal articulador de jogadas da equipe, mas em muitos momentos não tem com quem trocar passes, pois Geuvânio e Gabriel, embora habilidosos com a bola no pé, não criam muitos espaços. Na defesa, Werley falhou no lance do gol palmeirense e mostrou mais uma vez que é inconstante. Ricardo Oliveira, artilheiro do campeonato, apareceu bem apenas em um chute de fora da área. Some-se a tudo isso a falta de opções de Dorival Junior no banco de reservas e temos um quadro preocupante, ilustrado pela posição na tabela.
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Com o triunfo por 2 a 1 no Maracanã, pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro o Vasco marcou mais de um gol em uma partida.
Em maior parte, a torcida do Flu deu show nas arquibancadas. Foram 41.764 presentes (37.687 pagantes). Renda: R$ 1.816.345,00.
Vasco não perde para Flu no Brasileiro há 3 anos (10 jogos). A última vez foi em 2012 (2 a 1). No geral, são sete anos sem derrota.
Tinha tudo para ser um domingo daqueles marcantes para o FLUMINENSE. Teve festa para R10, apresentado à torcida, empolgada no Maracanã e na expectativa de vitória para a equipe passar Atlético-MG e Corinthians e assumir a liderança do Brasileiro. E que chance o Tricolor jogou fora... O domínio da partida começou mais ou menos na metade da primeira etapa. Até os 34 minutos tinha sete oportunidades de gol, contra nenhuma do Vasco. Mas Andrezinho aproveitou a única em falha de Gum e abriu o placar. No segundo tempo, mais equilibrado, Marcos Júnior empatou num golaço, mas a equipe estava exposta demais aos contra-ataques. Levou outro gol, tentou reagir, mas esbarrou no bloqueio e na disposição do Vasco. Em terceiro, mantém-se na briga pelo título, colado a Galo e Timão.
Independentemente da vitória expressiva, mesmo que saísse de campo derrotado, daria para dizer: foi a melhor partida do VASCO neste Brasileirão. A rivalidade que cercou o clássico, especialmente a discussão sobre o lado em que a torcida deveria ficar no Maracanã, pode até ter lá uma pequenina parcela, se é que teve. O mais importante, o que fez o torcedor cruz-maltino sair feliz batendo no peito, foi a postura de gigante recuperada em campo. Mesmo que à espera do Flu, mais recuado, foram poucos os momentos em que a defesa deixou espaços. O meio-campo ficou mais compacto, os contra-ataques encaixaram. Sobraram garra, luta. E inspiração da personagem do jogo: que míssil, que golaço de Jhon Cley, nome do jogo. Com 12 pontos, dá para sonhar com reação para sair do Z-4.
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A partida realizada no Orlando Scarpelli, em Florianóplis, foi a líder de faltas cometidas na décima quarta rodada: ao todo, foram 37..
Esse jogo foi o décimo terceiro no Campeonato Brasileiro em que o placar ficou em branco. O terceiro do Figueira em casa.
O goleiro Wilson, que atuou 331 partidas pelo Figueira, voltou ao Orlando Scarpelli, agora pelo Coritiba, para enfrentar o ex-clube.
O mínimo que o torcedor do FIGUEIRENSE esperava neste domingo é que a boa atuação no Engenhão e a classificação heroica diante do Botafogo para as oitavas de final da Copa do Brasil inspirasse a equipe a pelo menos vencer em casa neste Brasileiro. Mas o placar de 0 a 0 com o Coxa em casa espelhou bem o que foi a partida, principalmente para quem tinha o mando de campo e a obrigação de vencer. Se a defesa só deixou erros quando o time se abriu demais para o ataque - não sofre gols há duas partidas -, o meio-campo mostrou-se lento mais uma vez e criou muito pouco. Nem a estreia de João Vítor melhorou a situação. O técnico Argel Fucks já imagina que a pressão tende a aumentar. Estacionado há duas rodadas nos 16 pontos, em 15º, já enxerga o Z-4 no retrovisor.
Bem que o CORITIBA poderia ter saído do Orlando Scarpelli com a vitória. Não que tivesse jogado o suficiente para isso. Mas dos dois times em campo foi o que teve mais a vitória nos pés, não tivessem Rafhael Lucas e Marcos Aurélio desperdiçado as boas chances nos contra-ataques. E foi assim que o Coxa tentou os três pontos. O empate, ainda que fora de casa, foi péssimo para uma equipe sem vencer há cinco rodadas e ocupando a penúltima posição, com 10 pontos ganhos - o Vasco o ultrapassou com a vitória sobre o Flu. Nem a volta de Keirrison, após três meses parado para aprimoramento físico, melhorou alguma coisa. Lento, participou pouco e foi facilmente marcado - saiu aos 18 do segundo tempo. A cada rodada, fica mais difícil a situação do clube na competição.
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A posse de bola para os dois times foi rigorosamente igual na Arena Pernambuco: 50% para o Sport, 50% para o São Paulo.
O árbitro André Castro errou contra o Sport: deu pênalti de Hudson em André, mas recuou e marcou falta. Só que foi dentro da área
Expulso mais uma vez em sua carreira, Luis Fabiano só finalizou uma vez a gol e só deu quatro passes na partida - três certos e um errado.
Foram três rodadas sem vencer (empates com Avaí e Palmeiras e derrota para o Galo). Antes disso, o SPORT, que nem jogou mal durante a seca, era a surpresa deste Brasileiro. Mas o reencontro com a vitória neste domingo era necessário, ainda mais com mando de campo. E chegou à custa de muita inteligência tática. No primeiro tempo, o duelo foi equilibrado, mas o Leão marcou o primeiro gol aproveitando-se de erro do adversário. Depois o time se desligou e deu chances. Só que Eduardo Baptista fez a marcação por zona funcionar na segunda etapa. Os contra-ataques pelas laterais também - principalmente pelo lado direito. E assim matou a partida com o segundo gol, também bonito. Após as expulsões do São Paulo, ficou mais fácil. A volta ao G-4, com 27 pontos, é merecida. Regularidade mantida.
Depois de vencer nas duas últimas rodadas, o SÃO PAULO perdeu a cabeça. Literalmente. A falta de equilíbrio emocional e falhas na lateral esquerda contribuíram para a derrota na Arena Pernambuco. E são responsáveis também pela gangorra na tabela - ainda no G-8, o time, estacionado com 24 pontos, não consegue decolar. No jogo, com boa movimentação no sistema ofensivo, levou perigo ao gol de Danilo. Só que após o erro de Thiago Mendes, resultando no gol de Élber, os nervos ficaram à flor da pele. Primeiro foi Ganso, expulso após reclamar com a arbitragem. Depois, Luís Fabiano, que se queixou até levar o cartão amarelo, para depois ser excluído por falta em Rodrigo Mancha. Por fim, o técnico Osorio foi para o vestiário mais cedo. O Tricolor briga com ele mesmo.
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Autor do gol do Cruzeiro, Marcos Vinícius chegou a chorar durante a semana ao contar sua luta contra a asma para poder jogar.
Herói no empate do Avaí, o atacante André Lima entrou no segundo tempo e teve apenas uma finalização, justamente a do gol.
O Mineirão recebeu 13.860 pagantes (15.346 presentes) para o Raposa x Leão. A renda da partida foi de R$ 491.690.
Não foi nada bom quebrar a série do perde e ganha empatando em casa uma partida cuja obrigação era vencer. O CRUZEIRO conseguiu fazer isso no Mineirão e irritar de vez sua torcida. O time vencera na rodada anterior (1 a 0 no Goiás) após ter perdido para o Flu (1 a 0) e ter batido o Furacão (2 a 0). Contra o Avaí, abriu o placar com um belo gol de Marcos Vinícius, teve mais volume de jogo (60% a 40%) e mais finalizações (16 a 6). Mas na falha da defesa, tomou o gol aos 36 do segundo tempo e não conseguiu reagir. As vaias nas arquibancadas só aumentam a pressão numa equipe que, em casa, já tropeçou para Chape e Ponte. E mostra, a cada rodada que passa, o provável destino nesta competição: brigar no meio da tabela para não se aproximar da zona de degola. Essa deverá ser a ambição do atual bicampeão brasileiro, cujo elenco foi desmontado sem piedade pela diretoria.
O AVAÍ voltou a incomodar como visitante, algo que não acontecia no Brasileirão desde a oitava rodada, quando arrancou empate com o São Paulo no Morumbi. E André Lima tornou-se novamente o herói, garantindo um ponto para os catarinenses. O Guerreiro Imortal é reserva no time de Gilson Kleina, mas ainda pode ser útil. No Mineirão, aproveitou passe de Tauã para marcar o gol e desestabilizar a Raposa. Em décimo terceiro lugar na tabela, com 17 pontos, o Leão sabe dos riscos de cair na tabela e ainda busca maior consistência defensiva – em apenas um jogo do campeonato não sofreu gols -, mas o 4-2-3-1, com base na velocidade, parece acertado. É visível como a equipe sente a falta de Marquinhos, que se recupera de inflamação no joelho - o inconstante Renan Oliveira o substitui.
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Silvinho fez sua estreia no Joinville e mostrou estrela ao marcar o gol da equipe. Mas mandou na trave no fim a chance de dar a vitória.
A superioridade ofensiva do JEC fica visível nos números: foram 21 finalizações, contra apenas seis da Macaca.
A Macaca terá em casa sua chance de reencontrar a vitória e subir na tabela. Será domingo, às 16h, diante do Internacional.
Caso tivesse vencido na sua própria Arena, o JOINVILLE teria ao menos um motivo para comemorar. Teria passado o Coritiba, com 10 pontos, e entregado ao clube paranaense a incômoda lanterna do Brasileirão. Mas nem isso conseguiu, mesmo enfrentando um adversário bastante fragilizado em relação ao que produziu no início da competição. Tudo bem que faltou um pouco de estrela aos anfitriões, ao mandarem três bolas na trave. Sorte para a Macaca e o goleiro Marcelo Lomba, especialmente na jogada aos 48 minutos do segundo tempo de Silvinho, autor do gol da equipe catarinense. O fato é que nada dá certo para o JEC. O técnico Adilson Batista, há 43 dias no comando, não conseguiu dar um padrão, ainda que no segundo tempo tenha havido pressão e chances criadas.
Uma das surpresas do Brasileirão nas primeiras rodadas, a PONTE PRETA começa a viver mais de perto a dura realidade. A falta de fôlego na competição torna-se evidente. A Macaca já está há cinco rodadas sem vencer. O empate na Arena Joinville fez o time perder mais uma posição na tabela. Agora, ocupa o 11° lugar. A verdade é que, sem Renato Cajá, o poder ofensivo ficou bem reduzido. Felipe não conseguiu produzir como o camisa 10. Com isso, Biro Biro caiu. Não fosse a personalidade de Fernando Bob, que empatou a partida numa cobrança de pênalti e pôs fim à seca de gols, que vinha desde a nona rodada, quando derrotou o Atlético-PR por 2 a 1, a equipe poderia ter saído de Joinviille com a derrota. Agora a cinco pontos do primeiro clube a ocupar o Z-4, o Santos, a Ponte precisa reagir.
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