Enderson Moreira começou o ano no Santos, passou por Atlético-PR e hoje comanda o Fluminense
Passados sete meses de temporada, quem mais trabalha no futebol brasileiro é a guilhotina. A demissão de René Simões do Botafogo na última quarta-feira derruba um dos quatro técnicos que mantinham seus empregos em algum dos chamados ‘clubes grandes’ neste ano. O grupo dos sobreviventes de 2015 está reduzido a Diego Aguirre, Levir Culpi e Tite.
Excetuando respectivamente Internacional, Atlético-MG e Corinthians, os ‘grandes’ do futebol nacional não têm tido cerimônias para cortar cabeças neste ano. Botafogo, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama trocaram seus técnicos pelo menos uma vez em 2015.
É verdade que alguns deles alegam que o desligamento foi “em comum acordo”, mas, de qualquer forma, as mudanças de comando têm frequência assustadora. Quem começou a fazer a roda girar foi o Santos, que cansou de Enderson Moreira em 5 de março. Pouco depois o Fluminense demitiu Cristóvão Borges e apostou em Ricardo Drubscky. Muricy Ramalho saiu do São Paulo em abril e deixou o interino Milton Cruz em seu lugar.
A sequência de demissões emplacou com o início do Campeonato Brasileiro. O Grêmio precisou de apenas duas rodadas para descartar Felipão, enquanto o Fluminense arrependeu-se de Drubscky menos de um mês após contratá-lo. Após a terceira rodada foi a vez do Flamengo demitir seu técnico, mandando Vanderlei Luxemburgo para a rua.
O professor fez do Cruzeiro sua nova casa quando Marcelo Oliveira deixou o cargo vago, em 2 de junho. Mas o bicampeão brasileiro logo acertou com o Palmeiras quando Oswaldo de Oliveira caiu na sexta rodada. Na oitava foi a vez de Doriva perder o emprego no Vasco da Gama. Mais recentemente o Santos entrou na dança e derrubou o interino Marcelo Fernandes, e o Botafogo fecha o placar até aqui demitindo René Simões.
O saldo dos que começaram o ano trabalhando em um clube considerado grande é de 25% de sobrevivência. Mas a temporada, é bom que se diga, ainda está longe de terminar. Aguirre, Levir Culpi e Tite estão em boa fase em seus clubes, mas é factível considerar seus cargos permanentemente em risco – o uruguaio, por exemplo, chegou a ser bastante questionado no Internacional.
Confira a linha do tempo das demissões de técnicos pelos 12 ‘clubes grandes’:
5 de março - Enderson Moreira demitido do Santos
23 de março - Cristóvão Borges demitido do Fluminense
6 de abril - Muricy Ramalho saiu do São Paulo
19 de maio - Felipão demitido do Grêmio
20 de maio - Ricardo Drubscky demitido do Fluminense
25 de maio - Vanderlei Luxemburgo demitido do Flamengo
2 de junho - Marcelo Oliveira demitido do Cruzeiro
9 de junho - Oswaldo de Oliveira demitido do Palmeiras
21 de junho - Doriva demitido do Vasco
9 de julho - Marcelo Fernandes deixou de ser interino no Santos
15 de julho - René Simões demitido do Botafogo
VEJA TAMBÉM
- Palmeiras prepara investida para contratar titular do Grêmio
- COMPLICOU? Grêmio enfrenta impasse na negociação por novo técnico
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Passados sete meses de temporada, quem mais trabalha no futebol brasileiro é a guilhotina. A demissão de René Simões do Botafogo na última quarta-feira derruba um dos quatro técnicos que mantinham seus empregos em algum dos chamados ‘clubes grandes’ neste ano. O grupo dos sobreviventes de 2015 está reduzido a Diego Aguirre, Levir Culpi e Tite.
Excetuando respectivamente Internacional, Atlético-MG e Corinthians, os ‘grandes’ do futebol nacional não têm tido cerimônias para cortar cabeças neste ano. Botafogo, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco da Gama trocaram seus técnicos pelo menos uma vez em 2015.
É verdade que alguns deles alegam que o desligamento foi “em comum acordo”, mas, de qualquer forma, as mudanças de comando têm frequência assustadora. Quem começou a fazer a roda girar foi o Santos, que cansou de Enderson Moreira em 5 de março. Pouco depois o Fluminense demitiu Cristóvão Borges e apostou em Ricardo Drubscky. Muricy Ramalho saiu do São Paulo em abril e deixou o interino Milton Cruz em seu lugar.
A sequência de demissões emplacou com o início do Campeonato Brasileiro. O Grêmio precisou de apenas duas rodadas para descartar Felipão, enquanto o Fluminense arrependeu-se de Drubscky menos de um mês após contratá-lo. Após a terceira rodada foi a vez do Flamengo demitir seu técnico, mandando Vanderlei Luxemburgo para a rua.
O professor fez do Cruzeiro sua nova casa quando Marcelo Oliveira deixou o cargo vago, em 2 de junho. Mas o bicampeão brasileiro logo acertou com o Palmeiras quando Oswaldo de Oliveira caiu na sexta rodada. Na oitava foi a vez de Doriva perder o emprego no Vasco da Gama. Mais recentemente o Santos entrou na dança e derrubou o interino Marcelo Fernandes, e o Botafogo fecha o placar até aqui demitindo René Simões.
O saldo dos que começaram o ano trabalhando em um clube considerado grande é de 25% de sobrevivência. Mas a temporada, é bom que se diga, ainda está longe de terminar. Aguirre, Levir Culpi e Tite estão em boa fase em seus clubes, mas é factível considerar seus cargos permanentemente em risco – o uruguaio, por exemplo, chegou a ser bastante questionado no Internacional.
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