Diogo Olivier: e daí se o Grêmio perder?

Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS

Perder nunca é bom, mas se o Grêmio for eliminado da Copa do Brasil, não haverá motivos para lamúrias. Tanto faz como tanto fez. Vou além: talvez seja até bom, por culpa deste calendário doido montado pela CBF, e o Grêmio nada tem a ver com isso. Se sair da Copa do Brasil, a entrada na Sul-Americana é automática.

A diferença é que a Sul-Americana não dá direito à fase de grupos da Libertadores diretamente, prerrogativa da Copa do Brasil. Sim, mas e as contrapartidas? O caminho até o título (taça, depois de 12 anos) é mais fácil.

Oferece visibilidade continental e premiação em dinheiro. E, de lambuja, colocaria o Grêmio em duas outras finais: a da Recopa, contra o campeão da Libertadores, e a da Suruga, diante do campeão da liga japonesa.

Repare: mais grana, mais visibilidade, mais taça. O Grêmio já está abarrotado de Copa do Brasil. Falta-lhe a Sul-Americana. É claro que, hoje, o time consistente de Roger ganha do Criciúma, às voltas com ameaça de rebaixamento à Série C. O bom disso tudo é o sangue doce. Se for campeão, ótimo.

Do contrário, e daí?

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