Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira a MP do Futebol
Marcelo Aro (PHS-MG) virou o pivô do tumulto que cerca a Medida Provisória 671. Diretor de Ética e Transparência da CBF, o deputado federal trabalhou para impedir que o texto fosse para votação na Câmara na semana passada. Se o relatório não for ao plenário nesta terça-feira, o prazo se esgotará e a MP do Futebol deixará de existir.
A principal polêmica em relação ao documento final do projeto tem a ver com as eleições das federações. Há, na atual redação, a proposta de uma mudança no processo, impondo voto qualitativo para os clubes profissionais. Ligado à federação mineira, Aro é contra essa ideia.
Em contato com o ESPN.com.br, o deputado da bancada da bola criticou o Bom Senso, chamou o movimento de jogadores de mentiroso e negou que tenha feito e descumprido qualquer tipo de acordo na semana passada.
"O Bom Senso saiu falando por aí que eu tinha feito um acordo e joguei o acordo fora. É mentira. Se eles provarem que eu fiz algum acordo e não cumpri, eu entrego imediatamente o meu mandato. Eu não participei de reunião nenhuma e não fiz acordo. Eles mentiram", disse.
"Eu sou a favor da MP e isso eu quero que fique bem claro. Sou contra o intervencionismo estatal nesse tipo de matéria. Vou dar um exemplo: eu acho que um dos problemas das dívidas dos clubes são os altos salários dos jogadores. Eu defendo que exista um teto. Mas não vou tentar colocar isso na lei, porque não acho que seja o melhor lugar. Os jogadores precisam de bom senso. Ganham muito e não jogam nada. Tinham que jogar mais e falar menos. Mas o que tem isso com o refinanciamento? Nada. Por isso, não vou tentar colocar", completou o deputado.
O diretor da CBF disse que vai trabalhar para tirar os excessos do texto final, mas afirmou que defenderá a ida da MP para o plenário nessa terça, ainda que não haja acordo.
"Eu espero que a gente consiga tirar os excessos. É isso que eu defendo. Eu sou contra o ponto das CNDs, sou contra o limite de gastos no futebol, eu sou contra limite no direito de imagem, eu sou contra mexer no colégio eleitoral das entidades. Acho que tudo isso não deveria estar no texto. Mas, ainda assim, mesmo que não tenha acordo, eu vou defender que vá para o plenário. O voto é soberano. É ele que vai decidir", explicou.
"Na semana passada, eu não tinha nenhum outro projeto para mostrar. O acordo que ia ser elaborado não foi entregue a tempo. Eles falaram que tinham chegado num acordo, mas ainda tinham que imprimir o acordo. Não é assim que funciona", acrescentou.
Marcelo Aro ainda afirmou que no mérito é favor de várias mudanças, mas que a lei não é o melhor lugar para se discutir issol.
"Eu sou a favor da modernização do futebol. Eu acredito, inclusive, que, no mérito, o Bom Senso tem razão em um monte de coisas, como alguns clubes também. Mas, o papel do estado não é esse. A função dele é outra".
"Não falei com ninguém da CBF. Eu tenho total autonomia no meu mandato. Meu trabalho é de ética e transparência. eu sempre lutei pelo não intervencionismo. Não tem nenhum tipo de alinhamento com a diretoria, finalizou.
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Em contato com o ESPN.com.br, o deputado da bancada da bola criticou o Bom Senso, chamou o movimento de jogadores de mentiroso e negou que tenha feito e descumprido qualquer tipo de acordo na semana passada.
"O Bom Senso saiu falando por aí que eu tinha feito um acordo e joguei o acordo fora. É mentira. Se eles provarem que eu fiz algum acordo e não cumpri, eu entrego imediatamente o meu mandato. Eu não participei de reunião nenhuma e não fiz acordo. Eles mentiram", disse.
"Eu sou a favor da MP e isso eu quero que fique bem claro. Sou contra o intervencionismo estatal nesse tipo de matéria. Vou dar um exemplo: eu acho que um dos problemas das dívidas dos clubes são os altos salários dos jogadores. Eu defendo que exista um teto. Mas não vou tentar colocar isso na lei, porque não acho que seja o melhor lugar. Os jogadores precisam de bom senso. Ganham muito e não jogam nada. Tinham que jogar mais e falar menos. Mas o que tem isso com o refinanciamento? Nada. Por isso, não vou tentar colocar", completou o deputado.
O diretor da CBF disse que vai trabalhar para tirar os excessos do texto final, mas afirmou que defenderá a ida da MP para o plenário nessa terça, ainda que não haja acordo.
"Eu espero que a gente consiga tirar os excessos. É isso que eu defendo. Eu sou contra o ponto das CNDs, sou contra o limite de gastos no futebol, eu sou contra limite no direito de imagem, eu sou contra mexer no colégio eleitoral das entidades. Acho que tudo isso não deveria estar no texto. Mas, ainda assim, mesmo que não tenha acordo, eu vou defender que vá para o plenário. O voto é soberano. É ele que vai decidir", explicou.
"Na semana passada, eu não tinha nenhum outro projeto para mostrar. O acordo que ia ser elaborado não foi entregue a tempo. Eles falaram que tinham chegado num acordo, mas ainda tinham que imprimir o acordo. Não é assim que funciona", acrescentou.
Marcelo Aro ainda afirmou que no mérito é favor de várias mudanças, mas que a lei não é o melhor lugar para se discutir issol.
"Eu sou a favor da modernização do futebol. Eu acredito, inclusive, que, no mérito, o Bom Senso tem razão em um monte de coisas, como alguns clubes também. Mas, o papel do estado não é esse. A função dele é outra".
"Não falei com ninguém da CBF. Eu tenho total autonomia no meu mandato. Meu trabalho é de ética e transparência. eu sempre lutei pelo não intervencionismo. Não tem nenhum tipo de alinhamento com a diretoria, finalizou.
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