
Há um mês, José Maria Marin se preparava para deixar seu quarto num nababesco hotel na Suíça quando recebeu de policiais suíços e agentes do FBI voz de prisão. As cenas seguintes foram tragicômicas. O ex-presidente da CBF, sem falar inglês, queria levar para a cadeia a mala grande que trouxera do Brasil, enquanto os tiras exigiam que carregasse apenas uma maleta. No desespero, o cartola pediu pra Neusa, sua mulher, chamar Marco Polo Del Nero, que não chegou até que o amigo fosse levado para o cárcere.
Neusa, então, ficou sozinha. Precisou da ajuda da Conmebol para voltar para casa. Del Nero retornou antes. Nos dias que se seguiram, o sentimento de abandono da família do ex-presidente da Confederação Brasileira cresceu. A CBF não disponibilizou advogado para o cartola, retirou Marin da vice-presidência e sumiu com o nome dele da fachada da sede da entidade.
Nesse cenário, familiares de Marin deixaram transparecer mágoa com Del Nero. Contaram a amigos que confiavam na inocência do ex-presidente da CBF, mas que desejavam que ele contasse tudo que soubesse, mesmo que isso pudesse prejudicar outros dirigentes brasileiros.
O tempo passou. Neusa, ainda sem ver o marido desde a detenção, voltou para a Suíça, com uma advogada, cerca de aproximadamente 15 dias após a detenção. A sensação de que a cúpula do futebol virou as costas para Marin aumentou. O nome dele não aparece também na composição da diretoria da CBF no guia do Campeonato Brasileiro entregue para clubes e federações.
Então, o que era um desejo da família passou a ser uma promessa feita a amigos. “Marin vai falar o que sabe aos policiais”, dizem parentes do cartola, mantendo o raciocínio de confiar na inocência dele e sem explicar se essa sabedoria pode incriminar alguém.
As palavras dos familiares, com peso de ameaça, aumentam a ansiedade de presidentes de federações, que curiosamente se queixam do fato de a imprensa não trazer novidades sobre as investigações. Principalmente, a respeito de quem são os outros dois dirigentes brasileiros suspeitos de receber propina na venda de direitos de transmissão de campeonatos.
Enquanto o mistério não for desvendado, eles seguirão mergulhados na incerteza que domina a cartolagem nacional desde que Marin foi preso. Ou na certeza de que muita coisa pode mudar, se o ex-presidente tiver algo relevante para contar e cumprir a promessa feita por seus parentes.
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Então, o que era um desejo da família passou a ser uma promessa feita a amigos. “Marin vai falar o que sabe aos policiais”, dizem parentes do cartola, mantendo o raciocínio de confiar na inocência dele e sem explicar se essa sabedoria pode incriminar alguém.
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