
Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Volante com jeito de meia ou meia com jeito de volante? Inspirado no francês Pogba e no marfinense Yaya Touré, o baiano Walace, 20 anos, parece se multiplicar no meio-campo do Grêmio. Ao lado de Maicon, defende e ataca com desenvoltura, de área a área. E contra o Avaí, seu ex-time, neste sábado, 16h, em Florianópolis, pode ajudar a equipe de Roger a ingressar no G-4 do Brasileirão.
Com a imposição física de seu 1m86cm de altura, o volante ganhou nova vida a partir da chegada do técnico há um mês. E também mais liberdade para avançar, sempre em revezamento com Maicon.
O novo posicionamento o faz lembrar-se do início da carreira, aos 16 anos, quando atuava como meia esquerda no Simões Filho, clube da região metropolitana de Salvador - onde ganhou sua primeira oportunidade. Em julho de 2011, se destacou em um jogo contra o São Paulo pela Copa 2 de Julho de futebol sub-17. Em seguida, recebeu um convite para atuar no Avaí.
— Eu nunca tinha jogado de volante na minha vida. No Avaí, ficava sempre entre a camisa oito e a camisa 10 — relembra.
Mas foi no Grêmio - onde chegou no início de 2013 como moeda de troca pela ida do meia Marquinhos para a Ressacada - que Walace aprendeu a marcar. Pelas mãos de James Freitas, hoje auxiliar de Roger, que na época era técnico do sub-19, passou a atuar mais recuado, como primeiro volante.
— Não estava acostumado a marcar. Mas hoje toda a posição no futebol exige isso, a minha ainda mais. Os treinos com o James foram importantes para eu me adaptar —conta o garoto.
Ao subir para o profissional no ano passado, Walace ganhou com Felipão sua primeira oportunidade. Foi titular no Gre-Nal de estreia do técnico, no Beira-Rio, e teve grande atuação. Disputou 19 partidas pelo Brasileirão e foi convocado para a seleção sub-20 que disputou o Sul-Americano no início do ano. Só que quando retornou ao Grêmio, caiu no esquecimento com Felipão.
— Se o Felipão achava que eu não tinha capacidade de segurar todos os jogos, sabia o que era melhor para mim. Até foi melhor mesmo, as coisas acontecem no seu tempo — entende Walace.
Alçado de volta ao time por Roger, o volante também se destaca pelos desarmes sem faltas. Cometeu 14 em sete partidas neste Brasileirão, com média de duas por jogo. O que também contribui para isso é o melhor condicionamento físico obtido com a nova metodologia de treinos de Roger e do preparador físico Rogério Dias. Desta forma, Walace não chega atrasado nas divididas.
— Hoje consigo correr mais do que antes. A gente sente esta evolução quando precisa dar um pique para fazer uma cobertura no final do jogo — revela.
Até por isso, Roger pede a todo instante para Walace pisar na área adversária. O volante ainda entende que deve melhorar sua finalização, embora tenha arriscado duas vezes ao gol do Goiás, no Serra Dourada. O entrosamento com Maicon, companheiro de setor, evolui a cada jogo.
— Se um enxerga o número do outro, é porque a posição está correta — afirma, repetindo a instrução de Roger para cobrir o avanço do colega.
A fase é tão boa que nem o assédio de outros clubes balança o garoto. Embora reconheça o sonho de atuar na Europa, Walace deixa tudo nas mãos de seu empresário, Rogério Braun. Seu objetivo, por enquanto, é colocar o Grêmio no G-4 do Brasileirão. O que pode ocorrer ainda nesta rodada, com uma vitória sobre o Avaí e tropeços de Fluminense, Atlético-MG e Atlético-PR
— Estamos chegando devagarzinho, com os pés no chão. Ganhamos de times que diziam que a gente nunca ia ganhar. A gente gosta disso — resume.
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Com a imposição física de seu 1m86cm de altura, o volante ganhou nova vida a partir da chegada do técnico há um mês. E também mais liberdade para avançar, sempre em revezamento com Maicon.
O novo posicionamento o faz lembrar-se do início da carreira, aos 16 anos, quando atuava como meia esquerda no Simões Filho, clube da região metropolitana de Salvador - onde ganhou sua primeira oportunidade. Em julho de 2011, se destacou em um jogo contra o São Paulo pela Copa 2 de Julho de futebol sub-17. Em seguida, recebeu um convite para atuar no Avaí.
— Eu nunca tinha jogado de volante na minha vida. No Avaí, ficava sempre entre a camisa oito e a camisa 10 — relembra.
Mas foi no Grêmio - onde chegou no início de 2013 como moeda de troca pela ida do meia Marquinhos para a Ressacada - que Walace aprendeu a marcar. Pelas mãos de James Freitas, hoje auxiliar de Roger, que na época era técnico do sub-19, passou a atuar mais recuado, como primeiro volante.
— Não estava acostumado a marcar. Mas hoje toda a posição no futebol exige isso, a minha ainda mais. Os treinos com o James foram importantes para eu me adaptar —conta o garoto.
Ao subir para o profissional no ano passado, Walace ganhou com Felipão sua primeira oportunidade. Foi titular no Gre-Nal de estreia do técnico, no Beira-Rio, e teve grande atuação. Disputou 19 partidas pelo Brasileirão e foi convocado para a seleção sub-20 que disputou o Sul-Americano no início do ano. Só que quando retornou ao Grêmio, caiu no esquecimento com Felipão.
— Se o Felipão achava que eu não tinha capacidade de segurar todos os jogos, sabia o que era melhor para mim. Até foi melhor mesmo, as coisas acontecem no seu tempo — entende Walace.
Alçado de volta ao time por Roger, o volante também se destaca pelos desarmes sem faltas. Cometeu 14 em sete partidas neste Brasileirão, com média de duas por jogo. O que também contribui para isso é o melhor condicionamento físico obtido com a nova metodologia de treinos de Roger e do preparador físico Rogério Dias. Desta forma, Walace não chega atrasado nas divididas.
— Hoje consigo correr mais do que antes. A gente sente esta evolução quando precisa dar um pique para fazer uma cobertura no final do jogo — revela.
Até por isso, Roger pede a todo instante para Walace pisar na área adversária. O volante ainda entende que deve melhorar sua finalização, embora tenha arriscado duas vezes ao gol do Goiás, no Serra Dourada. O entrosamento com Maicon, companheiro de setor, evolui a cada jogo.
— Se um enxerga o número do outro, é porque a posição está correta — afirma, repetindo a instrução de Roger para cobrir o avanço do colega.
A fase é tão boa que nem o assédio de outros clubes balança o garoto. Embora reconheça o sonho de atuar na Europa, Walace deixa tudo nas mãos de seu empresário, Rogério Braun. Seu objetivo, por enquanto, é colocar o Grêmio no G-4 do Brasileirão. O que pode ocorrer ainda nesta rodada, com uma vitória sobre o Avaí e tropeços de Fluminense, Atlético-MG e Atlético-PR
— Estamos chegando devagarzinho, com os pés no chão. Ganhamos de times que diziam que a gente nunca ia ganhar. A gente gosta disso — resume.
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