Batista trocou Inter pelo rival Grêmio em 1981 (Foto: Reprodução)
A semana começou com uma polêmica, a possível transferência do lateral-direito Leonardo Moura, ex-jogador do Flamengo, para o Vasco, o que provocou a revolta de torcedores rubro-negros. Após xingamentos e até ameaças, o jogador teria recuado e desistido da transferência - o Coritiba será o destino.
Comentarista do SporTV, o ex-jogador Batista lembrou ter passado por algumas situações complicadas quando trocou o Internacional pelo Grêmio, mas nada que se compare ao que acontece hoje, o que provocou críticas.
- Hoje em dia o extracampo está bem mais violento. Tem que tomar cuidado pensando muito mais na família porque o profissional se cuida. Na época, o Grêmio colocou guarda-costas, uma pessoa para estar comigo, me seguindo de carro para proteção, e com o tempo se viu que não era necessário. O torcedor estava brabo, não estava aceitando, mas não existia essa violência de hoje. Até entendo que talvez, por essa situação, o Léo Moura ter feito essa escolha de não ir para o Rio, o que é uma pena - disse.
Para Batista, retornar ao Rio de Janeiro talvez fosse uma opção do jogador, que deixou o Flamengo ano passado para defender o Fort Lauderdale Strikers, nos Estados Unidos, e tenha cogitado defender o Vasco para retornar à cidade. Batista ainda lembrou que Léo Moura tinha desejo de permanecer no Rubro-Negro, mas não chegou a um acordo para renovação - quando deixou o Inter, em 1981, Batista tratava da renovação de contrato com o Colorado e não chegou a um acordo.
- O jogador de repente queria voltar para sua terra e não vai poder jogar no Vasco, não pode jogar no Fluminense, no Botafogo, e por uma situação que muitas vezes foi criada pelo clube que, pelo que soube, não quis dar um contrato de mais tempo, que era o que ele gostaria, e por isso saiu. Querendo voltar para o Rio, não pode por causa das ameaças. Isso é muito ruim, é uma pena que o futebol tenha chegado a esse ponto, de o profissional ficar intimidado e não poder jogar no time da sua escolha. Não sei onde vai parar isso - afirmou.
Na época em que acertou com o rival, Batista era a estrela do time colorado, pelo qual conquistou três títulos brasileiros (1975, 1976, 1979), e defendia a seleção. Uma lesão mudou os rumos da renovação com o Inter e o Grêmio aproveitou.
- A confusão na época foi muito grande porque foi feita uma transação direta. Eu tinha quebrado a perna, o clube tentou negociar por um valor e não aceitei, achei que o que estava pedido era justo, eu era um jogador de seleção brasileira, tinha ido à Copa, achei que o contrato deveria ser dentro daquelas bases. O clube estava aceitando, mas como tive a fratura na perna houve uma certa negociação e alguma coisa que não gostei - explicou.
Batista defendeu o Grêmio até 1983, quando se transferiu para o Palmeiras. A troca do Inter pelo Grêmio até hoje é lembrada pelo torcedor.
- Essa situação do torcedor, dessa paixão, isso a gente não vai conseguir mudar e explicar para o torcedor, ele não entende. Quando ele resolve que você jogar num clube e terminar por aquele clube, ele não entende que você é um profissional e precisa continuar trabalhando - completou.
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Comentarista do SporTV, o ex-jogador Batista lembrou ter passado por algumas situações complicadas quando trocou o Internacional pelo Grêmio, mas nada que se compare ao que acontece hoje, o que provocou críticas.
- Hoje em dia o extracampo está bem mais violento. Tem que tomar cuidado pensando muito mais na família porque o profissional se cuida. Na época, o Grêmio colocou guarda-costas, uma pessoa para estar comigo, me seguindo de carro para proteção, e com o tempo se viu que não era necessário. O torcedor estava brabo, não estava aceitando, mas não existia essa violência de hoje. Até entendo que talvez, por essa situação, o Léo Moura ter feito essa escolha de não ir para o Rio, o que é uma pena - disse.
Para Batista, retornar ao Rio de Janeiro talvez fosse uma opção do jogador, que deixou o Flamengo ano passado para defender o Fort Lauderdale Strikers, nos Estados Unidos, e tenha cogitado defender o Vasco para retornar à cidade. Batista ainda lembrou que Léo Moura tinha desejo de permanecer no Rubro-Negro, mas não chegou a um acordo para renovação - quando deixou o Inter, em 1981, Batista tratava da renovação de contrato com o Colorado e não chegou a um acordo.
- O jogador de repente queria voltar para sua terra e não vai poder jogar no Vasco, não pode jogar no Fluminense, no Botafogo, e por uma situação que muitas vezes foi criada pelo clube que, pelo que soube, não quis dar um contrato de mais tempo, que era o que ele gostaria, e por isso saiu. Querendo voltar para o Rio, não pode por causa das ameaças. Isso é muito ruim, é uma pena que o futebol tenha chegado a esse ponto, de o profissional ficar intimidado e não poder jogar no time da sua escolha. Não sei onde vai parar isso - afirmou.
Na época em que acertou com o rival, Batista era a estrela do time colorado, pelo qual conquistou três títulos brasileiros (1975, 1976, 1979), e defendia a seleção. Uma lesão mudou os rumos da renovação com o Inter e o Grêmio aproveitou.
- A confusão na época foi muito grande porque foi feita uma transação direta. Eu tinha quebrado a perna, o clube tentou negociar por um valor e não aceitei, achei que o que estava pedido era justo, eu era um jogador de seleção brasileira, tinha ido à Copa, achei que o contrato deveria ser dentro daquelas bases. O clube estava aceitando, mas como tive a fratura na perna houve uma certa negociação e alguma coisa que não gostei - explicou.
Batista defendeu o Grêmio até 1983, quando se transferiu para o Palmeiras. A troca do Inter pelo Grêmio até hoje é lembrada pelo torcedor.
- Essa situação do torcedor, dessa paixão, isso a gente não vai conseguir mudar e explicar para o torcedor, ele não entende. Quando ele resolve que você jogar num clube e terminar por aquele clube, ele não entende que você é um profissional e precisa continuar trabalhando - completou.
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