
Presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Correia, afirma que diálogo é possível apesar do rigor dos árbitros (Foto: Vicente Seda)
Como diz o narrador Milton Leite nas suas transmissões: "Seeeegue o jogo!!!" Apesar de muitos jogadores ainda questionarem o rigor dos árbitros na aplicação de cartões para punir os atletas que reclamam das suas marcações, impossibilitando qualquer tipo de diálogo, as estatísticas mostram que a iniciativa começa a dar resultados. Em 2014, apenas três partidas nas sete primeiras rodadas do Brasileiro - Figueirense 0 x 2 Santos, Goiás 2 x 0 Botafogo e Chapecoense 2 x 0 Palmeiras - tiveram, no mínimo, 60 minutos de bola rolando, conforme recomenda a Fifa. Este ano, com a nova diretriz, já são 11 nos 70 jogos disputados até agora. O tempo médio de bola rolando também aumentou de 52m28s para 56m, sendo que a partida Atlético-PR 1 x 0 Atlético-MG, na Arena da Baixada, registrou 69m54s. Segundo o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa, a evolução é fruto da compreensão dos atletas, técnicos e árbitros.
- O avanço é extraordinário, e o comprometimento dos jogadores tem sido exemplar. Claro que ainda existem exceções, mas que fazem parte do processo de adaptação. Os próprios treinadores têm ajudado muito nessa missão. Além disso, temos designado delegados especiais e instrutores experientes na últimas rodadas no sentido de orientar os árbitros para que mantenham o equilíbrio na relação com os atletas. Afinal de contas, o que o árbitro exige do jogador, o jogador também exige do árbitro. Daí a importância deste trabalho que a CBF está fazendo para valorizar o respeito entre árbitros, jogadores, comissões técnicas e torcedores.
O maior rigor por parte dos árbitros para coibir a pressão exercida pelos jogadores influenciou também na média de cartões amarelos, que passou de 4,65 no início do Brasileirão em 2014 para 5,61 neste início do Brasileirão, enquanto a de cartões vermelhos aumentou de 0,25 para 0,31 no mesmo período. No ofício emitido com as orientações para 2015, a Comissão de Arbitragem já havia pedido “medidas enérgicas” contra reclamações no item 19. No documento, a CBF reitera que os juízes devem expulsar “os que atuarem de maneira desrespeitosa, acintosa ou grosseira”. Preocupada com a questão, em meados de abril, a entidade enviou uma circular específica aos seus afiliados determinando mais rigor às punições por reclamação, seja antes ou depois dos jogos. Num dos trechos, o texto deixa bem claro que "qualquer pessoa que, durante ou ao final da partida, se dirigir à equipe de arbitragem para aplaudir (de forma irônica), reclamar de qualquer marcação ou ofender a equipe de arbitragem deverá ser EXPULSA (se for jogador ou substituto) e EXCLUÍDO (se oficial de equipe), devendo o fato ser registrado fielmente e em linguagem clara e objetiva no relatório da partida. Os fatos dessa natureza ocorridos fora do campo, inclusive na saída do estádio também devem ser registrados nos relatórios, inclusive entrevistas, acaso ouvidas pessoalmente, por qualquer dos integrantes da equipe de arbitragem". Clique aqui para conferir a íntegra da circular.
A média de faltas por jogo nas sete primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro caiu de 34,5 no ano passado para 29,5 em 2015. Tal número é inferior ao registrado na última Copa do Mundo. Durante o Mundial, cada partida teve cerca de 30 faltas por jogo, assim como a temporada 2013-2014 do Campeonato Alemão. Embora continue distante da Inglaterra, país com a menor menor média de faltas por jogo (21,2), o Brasil se aproximou de nações importantes como Itália (28,9) e Espanha (27). A princípio pode parecer pouco, mas são aproximadamente 300 infrações a menos no Brasileirão. É como se tivéssemos uma rodada inteira da Série A sem uma falta sequer assinalada. A orientação, que também está sendo aplicada com sucesso na segunda divisão, reduziu a média de faltas na competição de 36,2, em 2014, para 31,1 este ano, realidade não muito distante da encontrada na Série A.
Graças ao trabalho de mapeamento e acompanhamento dos árbitros que vem sendo realizado desde 2008, a Comissão de Arbitragem consegue fazer uma previsão aproximada de quantas faltas cada um deverá marcar numa rodada com base na média, no perfil, no grau de experiência e no histórico deles nas Séries A e B do Brasileiro. Acostumado a conviver com as pressões e cobranças do cargo, Sérgio Corrêa, além das noções teóricas e práticas, teve que transmitir também calma, confiança e tranquilidade aos envolvidos para que todo o esforço apresentasse o resultado esperado. Ao lembrar que em 2003, primeiro ano dos pontos corridos, a média de faltas na Série A era de 52,4 por jogo, quase 23 a mais que o verificado atualmente, o presidente da Comissão de Arbitragem afirma que ao ser alvo da pressão e insatisfação dos jogadores das duas equipes, o árbitro tende a amarrar mais o jogo, marcando seguidas faltas, muitas vezes sem necessidade, só para atender de certa forma a vontade dos atletas.
- Sem pressão, o árbitro melhora o seu desempenho, mesmo tendo frações de segundo para tomar a sua decisão, pois tem calma para raciocinar e interpretar melhor a jogada, deixando o lance seguir se for o caso. Nas principais ligas europeias, o número de faltas é mais baixo, pois os jogadores também reclamam menos. Todo mundo que trabalha sob pressão, independente da área ou profissão. vai acabar provocando um acidente. Dois terços dos árbitros que atuaram na Série A do Brasileiro em 2015 têm médias de faltas inferiores a 35 por jogo. Tudo fruto de um trabalho contínuo e sem pressão sobre os profissionais de arbitragem.
Nas sete primeiras rodadas do Brasileiro, cinco árbitros apresentaram médias de faltas por jogo inferiores às registradas na Inglaterra (21,2): André Luiz de Freitas Castro (GO), Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), Marcelo Aparecido de Souza (SP), Paulo Roberto Alves Junior (PR) e Thiago Duarte Peixoto (SP). Outros cinco tiveram média superior a 37 infrações por partida: Cleisson Veloso Pereira (MG), Vinicius Gonçalves Dias Araujo (SP), Italo Medeiros de Azevedo (RN), Igor Junior Benevenutto (MG) e Braulio da Silva Machado (SC).
Mesmo com menos interrupções durante as partidas, a média de gols permaneceu em 2,2. No entanto, o presidente da Comissão de Arbitragem acredita que a média de 2,2 gols por jogo no Brasileiro do ano passado será facilmente superada em 2015, assim como a presença de público, que tende a comparecer mais aos estádios com a melhora na qualidade das partidas.
- Tudo isso é um processo que vai trazer uma melhoria ao espetáculo. Com menos faltas e mais tempo de bola rolando, o jogo vai depender quase que exclusivamente da qualidade do jogadores e das equipes.
Críticas à intransigência
Recentemente, o goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, e o meia Diego Souza, do Sport, reclamaram da intransigência dos árbitros ao longo das partidas. Na opinião de Sérgio Corrêa, este tipo de crítica parte justamente dos jogadores mais experientes, que mesmo tendo uma responsabilidade maior, por serem espelhos para os torcedores e atletas mais jovens, podem estar sentindo um cansaço maior por causa da idade mais avançada e pelo fato de o jogo estar mais corrido. Neste caso, acaba sendo interessante para eles parar um pouco o jogo para ganhar fôlego. Mesmo assim, o dirigente garante que não é proibido falar com o árbitro, apesar de a regra do jogo não ter nenhum dispositivo que permita o jogador conversar com ele.
- Nenhum jogador é punido por falar com o árbitro. Tudo é a forma como o atleta ou a comissão técnica vai se dirigir ao árbitro. Conversar é uma coisa. Reclamar, pressionar e ofender é outra. Se o árbitro não punir estas atitudes, ele é quem será punido. Conversar com o árbitro não é se dirigir até ele com outros cinco, seis, sete companheiros do lado. Isso é pressão. Jogador não pode ofender nem cumprimentar o árbitro de forma desrespeitosa, esmagando a sua mão. Se o árbitro errar, quem toma as providências é a Comissão de Arbitragem, da mesma forma que o treinador faz com os jogadores que não têm o rendimento esperado. Toda e qualquer reclamação pode ser documentada pelos clubes através da Ouvidoria de Arbitragem.
Afastamento como punição
Quando a Comissão de Arbitragem entende que um árbitro cometeu um erro grave, ele é punido com afastamento para que possa revisar os conceitos aprendidos durante o seu processo de formação. Neste início de Brasileirão, nove árbitros já foram afastados, sendo um na primeira rodada, dois na segunda, um na terceira, dois na quarta, um na quinta e dois na sétima. Os dois casos mais recentes envolvem Guilherme Ceretta de Lima (SP) e Wagner Reway (MT).
Na vitória do Flamengo sobre o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira, o atacante Wellington Paulista, do Coxa, xingou de forma veemente o assistente Marcelo Van Gasse (SP), que apesar de estar a três metros de distância não percebeu, assim como o árbitro Guilherme Ceretta. O quarto árbitro Marcelo Alfiere (SP) notou, mas não comunicou o fato, alegando falha de comunicação no rádio. Segundo Sérgio Corrêa, mesmo com o imprevisto ele tinha que estar atento para na primeira oportunidade relatar o ocorrido.
- O lance era no mínimo para cartão amarelo, mas pela ostensividade e ofensividade caberia o vermelho. Durante uma partida, qualquer decisão de ordem técnica não pode ser revogada. Se um gol não for assinalado na hora, paciência. Já uma marcação envolvendo a parte disciplinar pode. Pela omissão, o assistente e o quarto árbitro foram afastados da oitava rodada, enquanto que o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, responsável pela condução do jogo, terá sua arbitragem analisada com profundidade pela Ouvidoria, ficando fora dos próximos sorteios até que haja um parecer definitivo.
Quem também não tem prazo para voltar a atuar é o árbitro Wagner Reway, que deixou de marcar pênalti claro do volante Dener em Eduardo Costa no último lance do clássico entre Avaí e Figueirense, na Ressacada, que terminou empatado por 1 a 1.
De acordo com o item 2 da regra 12 do futebol, que trata das faltas e incorreções, as infrações sancionáveis com cartão amarelo são as seguintes: desaprovar com palavras ou gestos as decisões da arbitragem; ser culpado de atitude antidesportiva; infringir de forma persistente as regras do jogo; retardar o reinicio do jogo; não respeitar a distância regulamentar num tiro de canto, tiro livre ou arremesso lateral; entrar ou retornar ao campo de jogo sem a permissão do árbitro; e abandonar intencionalmente o campo de jogo sem a permissão do árbitro. No caso do cartão vermelho, ele é aplicado para quem comete jogada brusca grave ou apresenta conduta violenta; cospe num adversário ou em qualquer outra pessoa; impede intencionalmente com a mão, com exceção do goleiro na sua própria meta, um gol ou chance clara; impede chance clara de gol do rival com falta punível com um tiro livre ou penalidade máxima; emprega linguagem ofensiva, grosseira e obscena; e recebe uma segunda advertência na mesma partida.
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- O avanço é extraordinário, e o comprometimento dos jogadores tem sido exemplar. Claro que ainda existem exceções, mas que fazem parte do processo de adaptação. Os próprios treinadores têm ajudado muito nessa missão. Além disso, temos designado delegados especiais e instrutores experientes na últimas rodadas no sentido de orientar os árbitros para que mantenham o equilíbrio na relação com os atletas. Afinal de contas, o que o árbitro exige do jogador, o jogador também exige do árbitro. Daí a importância deste trabalho que a CBF está fazendo para valorizar o respeito entre árbitros, jogadores, comissões técnicas e torcedores.
O maior rigor por parte dos árbitros para coibir a pressão exercida pelos jogadores influenciou também na média de cartões amarelos, que passou de 4,65 no início do Brasileirão em 2014 para 5,61 neste início do Brasileirão, enquanto a de cartões vermelhos aumentou de 0,25 para 0,31 no mesmo período. No ofício emitido com as orientações para 2015, a Comissão de Arbitragem já havia pedido “medidas enérgicas” contra reclamações no item 19. No documento, a CBF reitera que os juízes devem expulsar “os que atuarem de maneira desrespeitosa, acintosa ou grosseira”. Preocupada com a questão, em meados de abril, a entidade enviou uma circular específica aos seus afiliados determinando mais rigor às punições por reclamação, seja antes ou depois dos jogos. Num dos trechos, o texto deixa bem claro que "qualquer pessoa que, durante ou ao final da partida, se dirigir à equipe de arbitragem para aplaudir (de forma irônica), reclamar de qualquer marcação ou ofender a equipe de arbitragem deverá ser EXPULSA (se for jogador ou substituto) e EXCLUÍDO (se oficial de equipe), devendo o fato ser registrado fielmente e em linguagem clara e objetiva no relatório da partida. Os fatos dessa natureza ocorridos fora do campo, inclusive na saída do estádio também devem ser registrados nos relatórios, inclusive entrevistas, acaso ouvidas pessoalmente, por qualquer dos integrantes da equipe de arbitragem". Clique aqui para conferir a íntegra da circular.
A média de faltas por jogo nas sete primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro caiu de 34,5 no ano passado para 29,5 em 2015. Tal número é inferior ao registrado na última Copa do Mundo. Durante o Mundial, cada partida teve cerca de 30 faltas por jogo, assim como a temporada 2013-2014 do Campeonato Alemão. Embora continue distante da Inglaterra, país com a menor menor média de faltas por jogo (21,2), o Brasil se aproximou de nações importantes como Itália (28,9) e Espanha (27). A princípio pode parecer pouco, mas são aproximadamente 300 infrações a menos no Brasileirão. É como se tivéssemos uma rodada inteira da Série A sem uma falta sequer assinalada. A orientação, que também está sendo aplicada com sucesso na segunda divisão, reduziu a média de faltas na competição de 36,2, em 2014, para 31,1 este ano, realidade não muito distante da encontrada na Série A.
Graças ao trabalho de mapeamento e acompanhamento dos árbitros que vem sendo realizado desde 2008, a Comissão de Arbitragem consegue fazer uma previsão aproximada de quantas faltas cada um deverá marcar numa rodada com base na média, no perfil, no grau de experiência e no histórico deles nas Séries A e B do Brasileiro. Acostumado a conviver com as pressões e cobranças do cargo, Sérgio Corrêa, além das noções teóricas e práticas, teve que transmitir também calma, confiança e tranquilidade aos envolvidos para que todo o esforço apresentasse o resultado esperado. Ao lembrar que em 2003, primeiro ano dos pontos corridos, a média de faltas na Série A era de 52,4 por jogo, quase 23 a mais que o verificado atualmente, o presidente da Comissão de Arbitragem afirma que ao ser alvo da pressão e insatisfação dos jogadores das duas equipes, o árbitro tende a amarrar mais o jogo, marcando seguidas faltas, muitas vezes sem necessidade, só para atender de certa forma a vontade dos atletas.
- Sem pressão, o árbitro melhora o seu desempenho, mesmo tendo frações de segundo para tomar a sua decisão, pois tem calma para raciocinar e interpretar melhor a jogada, deixando o lance seguir se for o caso. Nas principais ligas europeias, o número de faltas é mais baixo, pois os jogadores também reclamam menos. Todo mundo que trabalha sob pressão, independente da área ou profissão. vai acabar provocando um acidente. Dois terços dos árbitros que atuaram na Série A do Brasileiro em 2015 têm médias de faltas inferiores a 35 por jogo. Tudo fruto de um trabalho contínuo e sem pressão sobre os profissionais de arbitragem.
Nas sete primeiras rodadas do Brasileiro, cinco árbitros apresentaram médias de faltas por jogo inferiores às registradas na Inglaterra (21,2): André Luiz de Freitas Castro (GO), Dewson Fernando Freitas da Silva (PA), Marcelo Aparecido de Souza (SP), Paulo Roberto Alves Junior (PR) e Thiago Duarte Peixoto (SP). Outros cinco tiveram média superior a 37 infrações por partida: Cleisson Veloso Pereira (MG), Vinicius Gonçalves Dias Araujo (SP), Italo Medeiros de Azevedo (RN), Igor Junior Benevenutto (MG) e Braulio da Silva Machado (SC).
Mesmo com menos interrupções durante as partidas, a média de gols permaneceu em 2,2. No entanto, o presidente da Comissão de Arbitragem acredita que a média de 2,2 gols por jogo no Brasileiro do ano passado será facilmente superada em 2015, assim como a presença de público, que tende a comparecer mais aos estádios com a melhora na qualidade das partidas.
- Tudo isso é um processo que vai trazer uma melhoria ao espetáculo. Com menos faltas e mais tempo de bola rolando, o jogo vai depender quase que exclusivamente da qualidade do jogadores e das equipes.
Críticas à intransigência
Recentemente, o goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, e o meia Diego Souza, do Sport, reclamaram da intransigência dos árbitros ao longo das partidas. Na opinião de Sérgio Corrêa, este tipo de crítica parte justamente dos jogadores mais experientes, que mesmo tendo uma responsabilidade maior, por serem espelhos para os torcedores e atletas mais jovens, podem estar sentindo um cansaço maior por causa da idade mais avançada e pelo fato de o jogo estar mais corrido. Neste caso, acaba sendo interessante para eles parar um pouco o jogo para ganhar fôlego. Mesmo assim, o dirigente garante que não é proibido falar com o árbitro, apesar de a regra do jogo não ter nenhum dispositivo que permita o jogador conversar com ele.
- Nenhum jogador é punido por falar com o árbitro. Tudo é a forma como o atleta ou a comissão técnica vai se dirigir ao árbitro. Conversar é uma coisa. Reclamar, pressionar e ofender é outra. Se o árbitro não punir estas atitudes, ele é quem será punido. Conversar com o árbitro não é se dirigir até ele com outros cinco, seis, sete companheiros do lado. Isso é pressão. Jogador não pode ofender nem cumprimentar o árbitro de forma desrespeitosa, esmagando a sua mão. Se o árbitro errar, quem toma as providências é a Comissão de Arbitragem, da mesma forma que o treinador faz com os jogadores que não têm o rendimento esperado. Toda e qualquer reclamação pode ser documentada pelos clubes através da Ouvidoria de Arbitragem.
Afastamento como punição
Quando a Comissão de Arbitragem entende que um árbitro cometeu um erro grave, ele é punido com afastamento para que possa revisar os conceitos aprendidos durante o seu processo de formação. Neste início de Brasileirão, nove árbitros já foram afastados, sendo um na primeira rodada, dois na segunda, um na terceira, dois na quarta, um na quinta e dois na sétima. Os dois casos mais recentes envolvem Guilherme Ceretta de Lima (SP) e Wagner Reway (MT).
Na vitória do Flamengo sobre o Coritiba por 1 a 0, no Couto Pereira, o atacante Wellington Paulista, do Coxa, xingou de forma veemente o assistente Marcelo Van Gasse (SP), que apesar de estar a três metros de distância não percebeu, assim como o árbitro Guilherme Ceretta. O quarto árbitro Marcelo Alfiere (SP) notou, mas não comunicou o fato, alegando falha de comunicação no rádio. Segundo Sérgio Corrêa, mesmo com o imprevisto ele tinha que estar atento para na primeira oportunidade relatar o ocorrido.
- O lance era no mínimo para cartão amarelo, mas pela ostensividade e ofensividade caberia o vermelho. Durante uma partida, qualquer decisão de ordem técnica não pode ser revogada. Se um gol não for assinalado na hora, paciência. Já uma marcação envolvendo a parte disciplinar pode. Pela omissão, o assistente e o quarto árbitro foram afastados da oitava rodada, enquanto que o árbitro Guilherme Ceretta de Lima, responsável pela condução do jogo, terá sua arbitragem analisada com profundidade pela Ouvidoria, ficando fora dos próximos sorteios até que haja um parecer definitivo.
Quem também não tem prazo para voltar a atuar é o árbitro Wagner Reway, que deixou de marcar pênalti claro do volante Dener em Eduardo Costa no último lance do clássico entre Avaí e Figueirense, na Ressacada, que terminou empatado por 1 a 1.
De acordo com o item 2 da regra 12 do futebol, que trata das faltas e incorreções, as infrações sancionáveis com cartão amarelo são as seguintes: desaprovar com palavras ou gestos as decisões da arbitragem; ser culpado de atitude antidesportiva; infringir de forma persistente as regras do jogo; retardar o reinicio do jogo; não respeitar a distância regulamentar num tiro de canto, tiro livre ou arremesso lateral; entrar ou retornar ao campo de jogo sem a permissão do árbitro; e abandonar intencionalmente o campo de jogo sem a permissão do árbitro. No caso do cartão vermelho, ele é aplicado para quem comete jogada brusca grave ou apresenta conduta violenta; cospe num adversário ou em qualquer outra pessoa; impede intencionalmente com a mão, com exceção do goleiro na sua própria meta, um gol ou chance clara; impede chance clara de gol do rival com falta punível com um tiro livre ou penalidade máxima; emprega linguagem ofensiva, grosseira e obscena; e recebe uma segunda advertência na mesma partida.
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