Polêmico e goleador: conheça Osvaldo, possível reforço do Grêmio

Foto: ALEJANDRO PAGNI / AFP


O Grêmio busca um centroavante na Argentina. O alvo da vez é Pablo Daniel Osvaldo, do Boca Juniors. A direção gremista negocia o empréstimo do argentino de 29 anos, de nacionalidade italiana, junto ao Southampton-ING, clube ao qual está vinculado.

Osvaldo chegaria para assumir o comando do ataque da equipe de Roger Machado. Função em que o uruguaio Braian Rodríguez, dois gols em 16 jogos, não convenceu. O atacante ítalo-argentino foi cedido pelo clube inglês ao Boca para a disputa da Libertadores e seu vínculo encerra ao final de junho.

Como não renovará na Bombonera, seria emprestado sem custos ao Grêmio até o final do ano pelo Southampton. Na última sexta-feira, o executivo Rui Costa teria ido a Buenos Aires para acertar salários com Osvaldo - sua pedida estaria dentro dos padrões definidos pelo clube.

O centroavante tem um extenso currículo na Europa. Revelado pelo Huracán, da Argentina, viveu na Itália seu principal momento da carreira. Ganhou projeção pela Fiorentina, onde atuou entre 2007 e 2009. Também defendeu Roma, Juventus, Inter de Milão, entre outros naquele país. E teve uma passagem de dois anos pelo Espanyol-ESP.

Só que Osvaldo também acumula várias polêmicas na carreira. Pela Roma, em 2013, se indispôs com a torcida após desafiar o ídolo Totti - discutiu com o meia para bater um pênalti contra a Sampdoria e perdeu a cobrança. Acabou afastado por agredir o meia argentino Erik Lamela em um treino.

No Southampton, brigou com o zagueiro português José Fonte e foi afastado do grupo. Emprestado à Inter de Milão no ano passado, passou a treinar em separado após se desentender com o atacante argentino Mauro Icardi e o técnico italiano Roberto Mancini.

A última polêmica em que se Osvaldo se envolveu foi no Boca, onde provocou o zagueiro Desábato, do Estudiantes, durante uma partida do Campeonato Argentino, em que ofereceu grama ao adversário. Na Bombonera, ganhou o apelido de "Louco" do técnico Rodolfo Arruabarrena. Pelo Boca, marcou sete gols em 16 partidas este ano - sendo três pela Libertadores.

— É um jogador de categoria, muita qualidade, embora tenha vivido várias polêmicas extra-campo. É o clássico centroavante de área, ótimo definidor e cabeceador. No Boca, iniciou bem, marcando gols importantes. Mas, depois da eliminação para o River, acabou caindo de rendimento como o restante do time — avalia Guillermo Tagliaferri, repórter do jornal Clarín de Buenos Aires.

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