Clubes da elite se reuniram para tentar mudar forma de pagamento das dívidas com a União
Uma reunião entre 15 dos 20 times da elite do futebol nacional nesta segunda-feira pode mudar os rumos do pagamento das dívidas dos clubes com o Governo Federal. As equipes chegaram a um consenso para o pagamento mínimo anual do que devem e fizeram uma nova proposta para mudar a Medida Provisória 671, que trata o caso.
O problema é que a proposta enviada, apesar de aprovada na reunião, beneficia bastante os clubes que mais devem e acaba prejudicando os que menos devem.
A proposta anterior previa um pagamento inicial de 36 parcelas baseado no faturamento dos clubes para tapar o rombo dos clubes com a União. Quem tem uma dívida de até 40% do que fatura, seria obrigado a pagar ao menos 2% das suas receitas para quitar o débito por ano. Para quem a relação entre dívida e faturamento fica entre 40 e 60%, o pagamento mínimo seria de 4%. Acima disso, a obrigação seria de 6% ao menos.
Por exemplo. Se um clube deve R$ 100 milhões e fatura R$ 250 milhões ficaria na faixa 40% de proporção e seria obrigado a pagar ao menos 2% de seu faturamento (R$ 5 milhões) por ano. Já um time que fatura os mesmos R$ 250 milhões, mas tem débitos do mesmo valor, ficaria com a alíquota máxima, e o pagamento anual seria de R$ 15 milhões.
A nova proposta, porém, acaba com essa relação. Os clubes propuseram que o pagamento mínimo fosse relacionado com a divisão em que a equipe se encontra. Quem está na Série A, paga 3%, quem está na Série B paga 2%, quem está na Série C paga 1% e quem está na Série D paga 0,5%.
O resultado imediato disso é um benefício aos clubes que estão mais endividados e um prejuízo para quem está em situação um pouco melhor.
O Atlético-MG é um bom exemplo. O clube deve R$ 284,347 milhões à União e faturou R$ 178,9 milhões no ano passado. A proporção entre dívida e faturamento, portanto, é de exorbitantes 159%, e o clube, pelos planos do governo, seria obrigado a pagar ao menos 10,734 milhões por ano de sua dívida. Na nova regra, teria que pagar ‘apenas' R$ 5,367 milhões, metade do valor.
Do lado contrário da equação está o São Paulo. A equipe do Morumbi deve R$ 7,858 milhões ao Governo Federal e faturou R$ 255,3 milhões no ano passado, uma proporção quase que insignificante de 3% entre dívida e faturamento. Assim, teria que pagar R$ 511 anuais na regra antiga, mas seria obrigado a desembolsar R$ 766 mil na nova proposta.
Considerando apenas os 12 gigantes nacionais (Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco), a União também receberia um pagamento anual bem menor que o previsto. Juntas, estas equipes colocariam R$ 103,048 milhões por ano nos cofres do Governo Federal pela regra antiga. Na nova proposta, eles pagariam R$ 74,353 milhões.
Os clubes defendem que o prazo final de 240 meses (20 anos) não foi mudado e, por isso, a proposta não interfere nas contas da União no período como um todo, já que qualquer equipe segue sendo obrigada a quitar a dívida.
A Medida Provisória, que tem o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) como redator, segue em discussão. Algumas mudanças já foram sugeridas pelo próprio deputado, mas ainda não agradam os clubes, que pleiteiam ainda uma redução de tributos previdenciários e a isenção do pagamento de juros sobre a dívida já existente. As regras atuais da MP são impraticáveis, na opinião dos clubes.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio empata no segundo jogo-treino de preparação para a temporada.
- QUASE FECHADO! Grêmio avança para contratar campeão argentino como novo treinador de futebol
- CRAQUE NO GRÊMIO! Craque do Palmeiras pode jogar no Grêmio em 2025!
Uma reunião entre 15 dos 20 times da elite do futebol nacional nesta segunda-feira pode mudar os rumos do pagamento das dívidas dos clubes com o Governo Federal. As equipes chegaram a um consenso para o pagamento mínimo anual do que devem e fizeram uma nova proposta para mudar a Medida Provisória 671, que trata o caso.
O problema é que a proposta enviada, apesar de aprovada na reunião, beneficia bastante os clubes que mais devem e acaba prejudicando os que menos devem.
A proposta anterior previa um pagamento inicial de 36 parcelas baseado no faturamento dos clubes para tapar o rombo dos clubes com a União. Quem tem uma dívida de até 40% do que fatura, seria obrigado a pagar ao menos 2% das suas receitas para quitar o débito por ano. Para quem a relação entre dívida e faturamento fica entre 40 e 60%, o pagamento mínimo seria de 4%. Acima disso, a obrigação seria de 6% ao menos.
Por exemplo. Se um clube deve R$ 100 milhões e fatura R$ 250 milhões ficaria na faixa 40% de proporção e seria obrigado a pagar ao menos 2% de seu faturamento (R$ 5 milhões) por ano. Já um time que fatura os mesmos R$ 250 milhões, mas tem débitos do mesmo valor, ficaria com a alíquota máxima, e o pagamento anual seria de R$ 15 milhões.
A nova proposta, porém, acaba com essa relação. Os clubes propuseram que o pagamento mínimo fosse relacionado com a divisão em que a equipe se encontra. Quem está na Série A, paga 3%, quem está na Série B paga 2%, quem está na Série C paga 1% e quem está na Série D paga 0,5%.
O resultado imediato disso é um benefício aos clubes que estão mais endividados e um prejuízo para quem está em situação um pouco melhor.
O Atlético-MG é um bom exemplo. O clube deve R$ 284,347 milhões à União e faturou R$ 178,9 milhões no ano passado. A proporção entre dívida e faturamento, portanto, é de exorbitantes 159%, e o clube, pelos planos do governo, seria obrigado a pagar ao menos 10,734 milhões por ano de sua dívida. Na nova regra, teria que pagar ‘apenas' R$ 5,367 milhões, metade do valor.
Do lado contrário da equação está o São Paulo. A equipe do Morumbi deve R$ 7,858 milhões ao Governo Federal e faturou R$ 255,3 milhões no ano passado, uma proporção quase que insignificante de 3% entre dívida e faturamento. Assim, teria que pagar R$ 511 anuais na regra antiga, mas seria obrigado a desembolsar R$ 766 mil na nova proposta.
Considerando apenas os 12 gigantes nacionais (Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco), a União também receberia um pagamento anual bem menor que o previsto. Juntas, estas equipes colocariam R$ 103,048 milhões por ano nos cofres do Governo Federal pela regra antiga. Na nova proposta, eles pagariam R$ 74,353 milhões.
Os clubes defendem que o prazo final de 240 meses (20 anos) não foi mudado e, por isso, a proposta não interfere nas contas da União no período como um todo, já que qualquer equipe segue sendo obrigada a quitar a dívida.
A Medida Provisória, que tem o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) como redator, segue em discussão. Algumas mudanças já foram sugeridas pelo próprio deputado, mas ainda não agradam os clubes, que pleiteiam ainda uma redução de tributos previdenciários e a isenção do pagamento de juros sobre a dívida já existente. As regras atuais da MP são impraticáveis, na opinião dos clubes.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio empata no segundo jogo-treino de preparação para a temporada.
- QUASE FECHADO! Grêmio avança para contratar campeão argentino como novo treinador de futebol
- CRAQUE NO GRÊMIO! Craque do Palmeiras pode jogar no Grêmio em 2025!
Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio anuncia contratação de atacante do Toluca para reforçar equipe na temporada.
Técnico do Grêmio fecha contrato sem discutir salário antes de assumir.
Grêmio define detalhes da pré-temporada em decisão final sobre preparação.
Grêmio acerta contratação de Gustavo Quinteros e anúncio está próximo, diz jornalista
Grêmio anuncia novo treinador com notícia positiva e negativa importante.
Contratação mais cara do Grêmio em 2024: reforço de peso no elenco.
River Plate: Atletas têm prisão por racismo convertida para preventiva.
Grêmio avança na contratação do técnico Gustavo Quinteros no mercado futebolístico
Partida histórica: Grêmio em campo na véspera de Natal.
Grêmio avança em negociação com técnico Gustavo Quinteros para próxima temporada
Contratação de Marchesín: O Esforço para Assinar com o Grêmio
Grêmio fecha acordo com atacante Brenda Woch para reforçar equipe.
Grêmio: Gustavo Quinteros responde, proposta detalhada e empate em jogo-treino
Como produzir estatísticas no futebol? 8 técnicas práticas para apostadores
Detalhes da Proposta do Grêmio para Gustavo Quinteros no Futebol
Os destaques do Grêmio: os maiores artilheiros do clube.
Ex-governador e ex-conselheiro gremista Alceu Collares falece.
Grêmio empata no segundo jogo-treino de preparação para a temporada.
QUASE FECHADO! Grêmio avança para contratar campeão argentino como novo treinador de futebol
CRAQUE NO GRÊMIO! Craque do Palmeiras pode jogar no Grêmio em 2025!
NOVO COMANDANTE! Grêmio negocia com técnico Gustavo Quinteros para próxima temporada.
RETROSPECTIVA DE 2024! Veja como foi o ano do Imortal tricolor!
Grêmio busca novo técnico para 2025! Após falhas nas negociações com Caixinha, Gustavo Quinteros surge como alvo!
Grêmio empata em jogo-treino antes da Copa São Paulo! Sub-20 mostra força, mas igualdade no placar prevalece
O SONHO SECRETO DO GRÊMIO! Ter duas lendas juntas em Porto Alegre?
IMORTAL NA COPINHA 2025! Tudo sobre as datas e horários dos jogos decisivos em busca da glória!
O MELHOR REFORÇO DO GRÊMIO! Atacante do imortal briga para ser o melhor atacante do país!
GRÊMIO DE OLHO NO MERCADO! Ex-jogador pode voltar para 2025!
AS CONTRATAÇÕES MILIONÁRIAS DO GRÊMIO! Relembre os craques que agitaram o mercado e marcaram a história do Tricolor!
UM NOVO LÍDER PARA O IMORTAL! Torcida do Grêmio aguarda técnico que possa marcar uma nova era em 2025!
NOVA JOIA DO FUTEBOL BRASILEIRO! Superando obstáculos, cria do Grêmio avança precocemente no cube com orientação de Neymar.
A NOVELA CONTINUA! Reunião decisiva pode selar o futuro do técnico argentino!