
Com Daniel Brito, em Brasília
Ao saírem de reunião na CBF, na segunda-feira, os clubes adotaram o discurso de que apresentar uma proposta para o refinanciamento das suas dívidas. Mas a confederação e cartolas sabem que o acordo com o governo federal é praticamente impossível. Seu objetivo real é matar a MP do Futebol, segundo apurou o blog.
Ao mesmo tempo, enfrentam um governo que não tem se esforçado para fazer valer a legislação assinada pela presidente Dilma Rousseff. “O governo não foi incisivo como deveria nesta questão. Por outros problemas, não conseguiu se dedicar'', disse o líder do PT, senador Humberto Costa. Assim, há dificuldade para ter quórum na votação prevista para quarta-feira em comissão mista.
Ao mesmo tempo, em reunião na segunda-feira, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, prometeu aos clubes que a bancada da bola já estava mobilizada para matar a MP e o projeto do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), que alterava pontos, mas mantinha contrapartidas. A intenção dos cartolas é dificultar sua tramitação e deixá-la caducar.
Isso porque o que a maioria dos dirigentes queria era uma refinanciamento de dívidas sem nenhuma contrapartida, ou responsabilidade. Eles próprios, no entanto, sabem que isso nunca será aprovado pelo governo federal.
Sendo assim, articularam uma proposta com concessões mínimas relacionadas ao controle das contas dos clubes. Serve apenas para dizer que apresentaram um texto no prazo final, que seria terça-feira. Na reunião, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, deu o tom ao dizer que era hora de implodir a lei de vez.
O diretor jurídico do Atlético-MG, Lázaro Cunha, foi outro que tomou à frente na oposição ao texto, rechaçando o que chama de intervenções. Até a obrigação de ter CND (Certidão Negativa de Débito) foi rechaçada porque uma boa parte dos clubes manifestou que isso seria impossível em seus casos.
O Flamengo, único clube que mandou representante na assinatura da MP e apoiava a maior parte do texto, estava sem o seu presidente Eduardo Bandeira de Mello. Por isso, esperava para tomar uma posição oficial.
A campanha dos clubes e da CBF de implodir a MP do Futebol e a pouca disposição do governo de lutar por ela sinalizam que a legislação deve ser enterrada. A partir daí, cada clube que resolva a própria vida fiscal.
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Ao mesmo tempo, enfrentam um governo que não tem se esforçado para fazer valer a legislação assinada pela presidente Dilma Rousseff. “O governo não foi incisivo como deveria nesta questão. Por outros problemas, não conseguiu se dedicar'', disse o líder do PT, senador Humberto Costa. Assim, há dificuldade para ter quórum na votação prevista para quarta-feira em comissão mista.
Ao mesmo tempo, em reunião na segunda-feira, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, prometeu aos clubes que a bancada da bola já estava mobilizada para matar a MP e o projeto do deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), que alterava pontos, mas mantinha contrapartidas. A intenção dos cartolas é dificultar sua tramitação e deixá-la caducar.
Isso porque o que a maioria dos dirigentes queria era uma refinanciamento de dívidas sem nenhuma contrapartida, ou responsabilidade. Eles próprios, no entanto, sabem que isso nunca será aprovado pelo governo federal.
Sendo assim, articularam uma proposta com concessões mínimas relacionadas ao controle das contas dos clubes. Serve apenas para dizer que apresentaram um texto no prazo final, que seria terça-feira. Na reunião, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, deu o tom ao dizer que era hora de implodir a lei de vez.
O diretor jurídico do Atlético-MG, Lázaro Cunha, foi outro que tomou à frente na oposição ao texto, rechaçando o que chama de intervenções. Até a obrigação de ter CND (Certidão Negativa de Débito) foi rechaçada porque uma boa parte dos clubes manifestou que isso seria impossível em seus casos.
O Flamengo, único clube que mandou representante na assinatura da MP e apoiava a maior parte do texto, estava sem o seu presidente Eduardo Bandeira de Mello. Por isso, esperava para tomar uma posição oficial.
A campanha dos clubes e da CBF de implodir a MP do Futebol e a pouca disposição do governo de lutar por ela sinalizam que a legislação deve ser enterrada. A partir daí, cada clube que resolva a própria vida fiscal.
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